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Jesus, a reconstrução da história do homem com Deus.

Texto: Mateus 2.
Introdução: Certamente há uma coisa mais difícil que fazer, é refazer. Refazer é mais complicado. Refazer traz consigo memórias, registros. Refazer funciona como um filme que a cada passo que nós damos para frente existe motivos para darmos dois para trás. Refazer é dar um passo para traz para ir para frente. Refazer é uma marcha-ré para manobrar para frente. Assim é a história do nascimento de Jesus. É uma reconstrução sobre o monturo, sobre o lixo e sobre a ruína da humanidade.
Nosso Senhor Jesus escolheu uma pequena cidade da Judéia para nascer, Belém. Nesta cidade simples Ele nasceu em um lugar ainda mais simples, uma estrebaria. O grande Rei nasceu num dos lugares mais vis da terra. Sem auxílio, muito provavelmente, de parteira ou médico Maria deu a luz ao Príncipe da Paz. Entre os povos do oriente era corrente o entendimento de que quando um grande rei vinha ao mundo a sua estrela aparecia nos Céus para indicar o caminho para seus súditos o adorarem. Note-se que o texto não nos diz que eram três os magos, mas sugere-se esta quantidade pelo número dos presentes: ouro, incenso e mirra. Ainda, é preciso dizer que eles não eram reis, apenas magos. Quando chegaram perto, indagaram Herodes onde encontrariam o novo rei. Herodes faz uma conferência e pergunta para os principais líderes e estudiosos, eles sabiam exatamente onde Jesus nasceria, porém não conseguiram reconhecê-lo nem dar-lhe glória. Jesus tem sido identificado em nossas vidas? Jesus Nasceu em nossos corações? Temos um conhecimento sobre a vida de Jesus ou fomos transformados pela vida do Mestre?

Curiosidades: Sobre a estrela: pode ter sido uma conjunção planetária, uma supernova ou algo simplesmente sobrenatural. Qualquer que tenha sido o caso, alude à estrela de Jacó (Números 24.17), que foi profetizada por outro gentio, Balaão.

I. Conhecer não significa intimidade: os principais sacerdotes e escribas sabiam muito sobre o messias: onde iria nascer, como se chamaria e qual seria o seu ministério. Citaram vários profetas sustentando sua argumentação. No entanto, conhecimento não significa intimidade nem proximidade. Muitas vezes nos deparamos com alguém que diz: ‘fulano é meu amigo’, mesmo ele apenas o cumprimentando na rua. Neste caso confunde-se familiaridade com intimidade. Esta pessoa pode ter uma política de ‘boa vizinhança’, entretanto, não tem conhecimento suficiente para se assentar e comer à mesa com ‘fulano’. Os peritos religiosos concluíram dos profetas que o Messias devia nascer em Belém, mas nenhum deles preocupou-se em fazer a curta viagem com os magos, para ver a Cristo. Algumas vezes nós dizemos saber tudo sobre Cristo, mas não nos dispomos a andar alguns metros para adorá-lo ou falar de seu amor para nosso próximo.

II. Jesus nasceu em nossos corações? Após os magos falarem da estrela que viram do oriente, esse sinal foi perturbador para Herodes. Havia muitas suspeitas que faziam-no ver complôs por toda a parte. Além disso, havia na Judéia constantes perturbações por causa de falsos messias. Tendo, pois, ouvido falar do menino que nascera rei dos judeus, muito mais temeu pelo trono. Por isso, buscou matar aquele que considerava seu rival político. O povo judeu a muito tempo achava que uma mudança grande estava prestes a acontecer em Israel e no mundo. O rei dos judeus foi diligentemente procurado por pessoas que não eram de seu povo. Ora, Jesus nasceu em terra Judéia, no entanto, os seus não reconheceram. Isso demonstra nossa dificuldade em reconhecer a graça que nasce em nosso quintal. É muito mais fácil ouvir o Ching Ling que vem do oriente do que ouvir o João que é meu vizinho. Mas se Jesus nasceu em nossos corações nós não temos mais essa consciência de tempo e espaço. Nós sabemos que Ele pode se manifestar em qualquer lugar e em qualquer pessoa, especialmente simples e humildes.

Ilustração: Havia um sujeito que pertencia a um clube de ateus. Uma noite foi escutar um sermão de George Whitefield e, na próxima reunião do clube, pediu a palavra e começou a repetir ao pé da letra o que tinha escutado, com o fim de caçoar a religião. Enquanto falava, imitando o tom de voz e os gestos de Whitefield, empalideceu, parou, sentou-se e logo confessou a seus amigos que, enquanto “pregava”, o sermão atingiu seu coração e foi convertido. O clube se dissolveu. Este homem foi o irmão Thorpe, de Bristol, a quem Deus usou poderosamente para a salvação de muitas pessoas. Prefiro que você leia a Bíblia, nem que seja para zombar dela, a que não leia. Prefiro que venha ouvir a Palavra de Deus, odiando-a, do que não venha.

III. Temos conhecimento sobre a vida de Jesus ou fomos transformados? Será que o Evangelho é um texto que nós dominamos ou nós somos dominados e transformados por ele? Essa é uma pergunta crucial para nossa cristã. O conhecimento é bom, mas não significa proximidade ou intimidade. Deus pode usar a qualquer um, até mesmo uma jumenta. Melhor é ser alguém curado falando sobre uma enfermidade do que ser um teórico da doença. Certo poeta cearense disse: “eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem romances astrais. A minha alucinação é suportar o dia a dia e meu delírio é experiência com coisas reais. Longe o profeta do terror como a laranja mecânica anuncia, amar e mudar as coisas me interessa mais”. O Senhor está interessado mais em pessoas que colocam em prática o que ouve, mais do que aqueles que teorizam e dissecam suas palavras.

Considerações Finais: É hora de reconstruir. É hora de recomeçar. É hora de olhar para si mesmo e ver o que nos tornamos e aceitar a desconstrução e reconstrução do Senhor. É hora de dizer: Senhor, não tenho nenhuma opinião sobre a reconstrução, eu não tenho ideia de onde começar, aceito totalmente a tua obra e a tua vontade, me molda por completo.


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