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Música Instrumental na Contemporaneidade

Tags: banda


Eric Costa

A música sempre fez parte da vida do ser humano de um jeito ou de outro, mas como definimos música hoje? Para muitos música boa se pauta em um bom arranjo, um ritmo agradável e uma letra bem escrita. Mas e se ignorássemos essa última característica? Ainda teríamos boa música? 


Muitos podem responder: Claro, e os grandes compositores como Mozart, Beethoven, Bach, etc... Mas e nos dias de hoje, o que temos de interessante no nosso cenário musical feito apenas de forma instrumental?

Ficar perdido para responder essa resposta é natural, então eu separei algumas bandas instrumentais bem atuais para que você possa ver que o instrumento pode sim transmitir uma mensagem sem palavras. Nessa lista estão 5 músicas nacionais e outras 5 internacionais para ninguém ficar triste. Então, vamos lá!

Ólafur Arnalds

Olafur Arnalds é islandês de nascença e faz da música sua moradia atual, é possível sentir tudo aquilo que ele quer transmitir apenas pela vibração das ondas sonoras. O nome das músicas é absolutamente impronunciável, e não vou nem me dar ao luxo. 


Macaco Bong 

Conheci o Macaco Bong em junho desse ano em um show feito no famoso “Tribão” (Tribo’s Bar) aqui na minha cidade (Maringá/PR). Confesso que foi o melhor show que tive a oportunidade de ver esse ano. 

Entrei em transe com o som dos caras, ‘pqp’, que do caralho foi esse show. Não conhecia a banda até aquele momento e foi uma belíssima surpresa.

A banda que serve como referência para muitas outras bandas no país faz seu som atualmente com dois baixos fortes e cheios de vida e uma batera dando o tom do som que a banda se propõe a fazer.

Kayapy (o único da formação original) se apossou do baixo e seus dois novos companheiros de estrada Fumega e Julito completam a pedrada na orelha.


Explosions in the Sky

Formada em 1999 a banda americana faz um post rock bem orgulhoso, acho que posso definir assim. Gravadas de forma independente suas músicas tem cara própria e muitas variações. 
A banda é formada por Munaf Rayani (guitarra), Mark Smith (guitarra), Michael James (baixo) e Chris Hrasky (bateria).
Uma curiosidade é que o EP The Rescue foi gravado em apenas 8 míseros dias. Seu último álbum lançado está aí em baixo para quem quiser fragar o que a banda faz.


Nomade Orquestra 

A banda brasileira Nomade Orquestra teve sua origem no ABC Paulista recentemente em 2012. A banda é “um ponto de encontro onde diferentes vertentes e expressões musicais interagem de forma única”, como eles mesmos se definem.

Seu som tramita entre o hip-hop, funk, reggae, além de afro beat, dub, entre outros estilos.


And So I Watch You From Afar

O quarteto norte irlandês formado em 2005 faz um rock bem firmeza. A banda é formada por Rory Friers e Tony Wright nas guitarras, Johnny Adger no baixo e Chris Wee na bateria. 


O que mais me impressiona é como os shows dos caras são bons, já vi vários comentários na ~~interwebs~~ falando sobre isso, e por vídeo da pra sentir um pouco do clima da banda já.



Ruído/mm 

Olha quem vem aí, mais uma nacional, e dessa vez é uma paranaense. A banda é da capital Curitiba e faz um som bem único, onde misturam instrumentos variados como teclado, contrabaixo, bateria, sanfona e guitarras. Tudo essa faorofada dá um ótimo som que pode ser definido com um folk psicodélico.


MarginalS  

Dizem que o jazz morreu, e quem o matou foi a onda da música comercial. Eu não acredito nisso e são bandas como essas que me fazem crer cada dia mais nessa minha afirmação.

A banda brasileira MarginalS é formada por Thiago França, Marcelo Cabral e Tony Gordi, onde todos juntos fazem esse som magistral que tem como base aquele jazz mais improvisado, que foge aos padrões e normativas do jazz convencional. 

Um ponto maneiro a se destacar é que nenhum dos discos e nenhuma das músicas da banda tem nome, e nem é preciso, pois definir o som com a escrita em busca de algo mais material e visual é inútil, até porque sentir o jazz entrar em seu corpo e acelerar seu coração é mais forte do que qualquer tentativa de definição do som.


Caspian

Mais um rock na lista, e mais uma banda norte americana. O grupo que se formou em 2003 teve seu primeiro EP lançado apenas em 2005 (You are the Conductor). 

Em agosto de 2013, a banda anunciou pelo Facebook a morte do baixista Chris Friedrich, o que abalou um pouco as estruturas da banda e diminui a agenda de shows na época, mas atualmente a banda já está a todo vapor com seu novo baixista Jani Zubkovs. 


Hurtmold 

Pelo nome fica difícil de adivinhar, mas a banda Hurtmold é brasileira e também faz ume post rock cabreiro. A banda foi formada antes desse século e é natural de Sampa, no início a banda era formada por Maurício Takara (bateria, vibrafone, trompete), Guilherme Granado (teclado, vibrafone, escaleta), Marcos Gerez (baixo), Mário Cappi (guitarra) e Fernando Cappi (guitarra). Aí em 2003 a banda fez uma parada muito foda: chamar um clarinetista (me ganhou fodamente, pois já toquei esse instrumento por vários anos e me identifico bastante), Rogério Martins (que também faz a percussão), completando a formação. 

Seu diferencial é a vontade com que as músicas se impostam diante o público, tanto nos shows quanto nos CDs.

As influências mais claras são do jazz, do punk-rock e até de ritmos regionais. 


Russian Circles

O trio de Chicago, EUA, Russian Circles talvez seja a mais conhecida dessa lista, visto seus números na internet e seus shows em grandes festivais. 

Seu som é a busca de um limite que se encontra no balanço entre a luz e o escuro, resultando na união dos lados com um toque de melancolia.

Seu som é bem ritmado e traz bem a essência do rock que você bem conhece, tendo como referência bandas clássicas como Pink Floyd, Genesis, entre outros.



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