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Batman vs Superman: A Origem da Justiça

O Morcego de Gothan finalmente enfrentou o Super-Homem nas telonas e a internet está em polvorosa julgando “Batman Vs Superman: A Origem da Justiça”, com o perdão da redundância.  Em geral, o filme do visionário Zack Snyder tem apanhado duramente da crítica. A grande questão é:  vale ou não vale uma pipoca?

A dificuldade de fazer uma sinopse sem entregar spoilers é indício de um dos problemas da obra, mas vamos lá. Bruce Wayne (Ben Affleck) vê o Superman (Henry Cavill) como uma ameaça de poder descomunal para a humanidade, após ter presenciado do chão os efeitos devastadores da batalha em que o o homem de aço derrotou seu compatriota General Zod ( Michael Shannon – neste filme só um cadáver) e salvou a humanidade (visto no filme Man of Steel, primeiro deste universo DC nos cinemas).  Lex Luthor (Jesse Eisenberg) parece ter interesse na disputa. Uma ameaça maior surge. Enfim, boa parte disso seria spoiler se já não estivesse nos trailers.

O começo do filme, mais ou menos um terço ou o que convencionou-se chamar de 1° ato, é bem arrastado e sofre com o ritmo lento. As cenas são muitas, curtas e quase desconexas. Parece montagem de novela da Grobo, com núcleos que chegam até o fim da trama sem interagir. Tem uma gordura boa, implorando pra ser cortada, mas que permaneceu. Tenho uma teoria de que cenas com sonho e flashbacks devem ser usadas com parcimônia. Normalmente são muletas de roteiros preguiçosos. Se não é Inception nem Lost, melhor evitar. Contudo, depois do começo arrastado, a partir do momento em que a trama deixa de ficar de um lado para o outro e sinaliza um caminho, a coisa flui bem.

O roteiro pode até ser bobinho, mas tem seus momentos ótimos. A atmosfera que se cria onde pisam Batman, Superman e Mulher-Maravilha é épica. As lutas são muito boas. Os personagens tem peso. As pancadas são doídas.

Antes do lançamento do filme, muito se duvidou da capacidade do elenco, que por fim se provou um dos pontos fortes do produto. Ben Affleck é o melhor Batman do cinema. Durmam com um barulho desse. Gal Gadot, cuja escolha para interpretar a Mulher-Maravilha também foi detonada, provou que não é preciso corpão para ser uma mulher imponente, que enfrenta o inimigo com  mais gana e atitude do que seus companheiros, inclusive. Gostei do Lex Luthor. Comprei a ideia do personagem psicótico, meio Zuckerberg maluco, cuja escolha por Jesse Eisenberg que fez “A Rede Social”, ou “Filme do Facebook”, foi óbvia. Embora o vilão não convença como páreo para os três maiores heróis da DC, é um bom personagem.

Há uma má vontade para com Batman Vs Superman, especialmente contra o diretor Znyder, por parte dos críticos de plantão. E há também o eterno FLAXFLU que é MARVEL Vs. DC. Em decorrência disso, a exigência é maior e talvez até se justifique pela importância da trindade de personagens.

Os Vingadores 2 – Era de Ultron tem um vilão fraco e abobalhado. Um plotzinho bem tolo que não surpreende em nenhum momento. Deadpool tem um sério problema de ritmo. Mas tudo bem. É Marvel! É colorido! Batman Vs. Superman é um filme melhor do que estes dois, por exemplo.  Se colocarmos na categoria “Filmes do Batman” fica atrás apenas do jovem clássico “Cavaleiro da Trevas”, do Nolan. Medimos os filmes da DC pelos da Marvel, mas queremos duas empresas tratando heróis da mesma maneira? Quatro filmes ou mais por ano, todos iguaizinhos?

O filme não é uma obra excelente, mas cumpre bem a difícil tarefa de introduzir o Universo DC nos cinemas. Tem alguns problemas, mas merece uma nota 7 / 7,5 e nem metade das críticas.




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