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CONVICÇÕES MAÇONICAS


 
Cesóstre Guimarães de Oliveira
[email protected]


Publicar meus pensamentos no blog é uma gratificante oportunidade de compartilhar minhas convicções, mas, como toda ação exige uma reação, publicá-los me expõe tanto às manifestações de apoio quanto as contrárias. Graças aos meus textos, agora converso com pessoas, que se não fossem as publicações, jamais saberiam de mim. Diariamente sou contatado por diversos tipos de leitores: têm aqueles que me escrevem para sugerir temas, que em suas opiniões, de alguma forma terá relação com a abordagem que faço do contexto mórmons maçons.
Existem também aqueles que escrevem apenas para dizer que acreditam ser a Maçonaria parte de uma trama demoníaca que conspira para o domínio da humanidade, aos seus olhos somos os anti Cristo.
Além destes, existe um grupo peculiar, a quem dedico atenção especial, são os irmãos mórmons que me escrevem apenas por que desejam saber minha opinião sobre pontos salientes de nossa doutrina. A estes, ao responder suas inquietações, os aconselho que busquem respostas para suas dúvidas nos manuais e ou instruções dos líderes locais.
É este pequeno grupo de leitores, que me faz crer que nem sempre sou compreendido, embora eu seja Santo dos Últimos Dias convicto, não sou um apologista mórmon, nem tampouco um proselitista maçom. Por isso desejo que todos saibam, quando escrevo, o faço na esperança de que minhas palavras não sejam distorcidas e usadas para ratificar certos desmazelos, e que é meu desejo que saibam que jamais, em sã consciência, direi ou farei algo que seja pernicioso a nossa fé. Já disse em várias outras oportunidades, e repito aqui: meu objetivo, embora possa parecer uma pretensão, é tão somente, democratizar a verdade. Penso que os fatos históricos não devem, nem podem ficar limitados ou escondidos atrás de tolas justificativas, tais como: “ser maçom em nada ajudará na nossa exaltação. Pois acredito que a verdade, sempre, em qualquer instancia, será benéfica e nos conduzirá a exaltação.
Portanto, minha preocupação é com os irmãos mórmons, que emprenhados pelas dúvidas nascidas das especulações protestantes, desapercebem que não pretendo estabelecer uma nova doutrina a partir do mormonismo, ou quem sabe, expor sagradas doutrinas aos críticos indolentes.
Suas alegações infantis, não passam de combustível, que me movimenta pela “cruzada” contra a desmistificação da relação mórmons maçons, sem que isto faça nascer em mim á intenção de agredir nossa fé religiosa. Saibam que, se, em algum dos meus textos os rituais mórmons parecem alinhados aos rituais da Maçonaria, minha intenção é somente referendar os fatos na verdade.
Entendam que minhas afirmações são frutos do somatório de minha compreensão, meus pensamentos estão alinhados ao que já foi pensado por outros, inclusive por nossos líderes do mormonismo. Não vos trago nada de novo, minha mensagem apenas retrata de forma coloquial aquilo que os eruditos mórmons disseram em outras épocas. Portanto, espero que entendam meu desconforto quando me pedem para abordar a doutrina de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, proposta esta que não faz parte de meus objetivos. Então, caso você seja apenas alguém que deseja aprender sobre as crenças do mormonismo, fale com um de nossos missionários, ou visite nosso site oficial [www.lds.org.br]. Porém, se você já é um de nós, e deseja apenas se aprofundar na doutrina, busque respostas para suas dúvidas nas diversas fontes que estão a nossa disposição, leias as escrituras, os manuais, freqüente o seminário, o instituto, consulte os líderes locais, eles têm acesso [assim como você], às fontes de informações que existem e são muitas.
A razão d’eu estar lhes dizendo estas coisas é por que fui argüido por um irmão mórmon, que de forma “invasiva, tentou me convencer que sua interpretação de um determinado tema doutrinário é a verdade absoluta. Meu descontentamento não veio em função de suas dúvidas ou certezas, já que entendo que todos, temos direitos às nossas próprias conclusões. Mas, sim, por que seu pensamento confronta verdades já amplamente explicadas no blog. Baseado em ridículas conjecturas este irmão tentou me conduzir ao infrutífero campo da polêmica e da discórdia. Ler suas asneiras, me fez concluir que muitos mórmons, ironicamente, não conseguem digerir a “fidelidade” demonstrada por nossos primeiros líderes à Maçonaria.
O irmão mórmon que acabei de citar, serve muito bem como parâmetro na descrição do perfil dos que afirmam que ser “mórmon fiel” é permanecer dentro de uma zona de conforto onde somente aquilo que entendem como verdade tem valor. Para eles, qualquer outra afirmação que vá além dos domínios literários autorais da Igreja, imediatamente recebe o rótulo de “apostasia”, esquecendo-se que nem toda a verdade, ainda, está conosco. Pois se não for assim de que nos servirá a escritura que cito a seguir [?] “[...] Se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos[13º Regra de Fé].
A conclusão lógica é: “se devemos procurar, é por que não temos”, e o fato de existir alguma coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, que não estar em nosso domínio, ratifica todos os pensamentos positivos que se pode ter em relação á Maçonaria, inclusive contrariando aqueles que alegam não ser possível conciliar nosso tempo dedicado a Igreja, com a Maçonaria. Será que precisamos de tempo para fazer o que é certo? Será que precisamos de tempo para procurar “... qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável...”? Se isto for verdade, quando será este tempo?
Uma pessoa a quem devo muito respeito, e por isso preservo seu nome, escreveu: “Qualquer membro que tenha recebido sua investidura no templo fez o convenio de consagra-se ao Senhor e Sua Igreja. Isto suplanta e precede qualquer envolvimento em organizações criadas pelos homens. Todos nós temos compromissos eternos com nosso cônjuge e filhos. Muitos de nós temos o compromisso com nosso chamado, comunidade e profissão, o que leva à falta de tempo para o envolvimento em quaisquer outras associações”.
Minha mente não consegue acompanhar seu raciocínio, me parece irreal ter que escolher, quando, e onde devo fazer o que é certo. O autor do pensamento acima parece haver esquecido que o tempo é apenas um detalhe de Deus, criado para nos aperfeiçoar. Sua explicação só convence aos carentes de visão periférica, já que em suas próprias palavras, ele concorda comigo... “Deus não exige exclusividade de seus filhos, a exigência tácita é que aprendamos administrar o tempo que nos foi concedido”.
Qualquer outra compreensão daquilo que foi dito pelo “bom homem”, mesmo que seja ele a interpretar, não passa de poesia. Não quer dizer nada, além de refletir o pensamento de alguém que teme ver a doutrina mórmon ser comparada com a Maçonaria. Se todas as nossas obrigações temporais e ou espirituais estivessem limitadas às seis linhas onde ele nos “ensina” administrar nosso tempo, pergunto: “que tipos de deuses seremos?” Dizer que não temos tempo para ser Maçom, por que somos mórmons, esta é de todas á mais ridícula das explicações concedidas por alguém que tem o dever de ser “o mais esclarecido”. Que o digam os muitos mórmons maçons espalhados pelo mundo no desenvolvimento de seus chamados na Igreja.
Certa vez conversando sobre o tempo disponível necessário para ser Maçom, o Presidente da Organização dos Rapazes de minha Ala, que também é Maçom, me disse: “Cesóstre, quem tem tempo é desocupado”, e tanto na Maçonaria, quanto na Igreja, não existe espaço para os desocupados. Penso que ele foi muito feliz em seu pensamento, descreveu muito bem os homens da Igreja e da Maçonaria, somos todos dedicados e ocupados trabalhadores.
Há anos venho tentando entender o porquê da oposição, mesmo não oficial, que alguns líderes do mormonismo fazem a Maçonaria, (embora neguem, é verdade, a oposição existe), a única explicação lógica que me ocorre, é o descontentamento que sentem ao saber que as sagradas doutrinas do templo estão sempre sendo comparadas aos rituais maçônicos, por nossos irmãos protestantes. Parece que ter os rituais do templo associados aos rituais da Maçonaria os força a darem respostas ininteligíveis, inconseqüentes e pouco pensadas, pois quando questionados do por que da ligação do Profeta Joseph Smith, [e outros], com a Maçonaria, quando resolvem falar, tentam a duras penas provar que tudo não passou de um acontecimento sem importância, inclusive não necessitando de muita atenção em nossos manuais e outros livros, e que nós mórmons de hoje já temos muitas coisas para fazer, e que estes afazeres não nos deixam tempo para ser Maçom.
[...] e assim, com as unhas cravadas nesta “frágil teoria”, igual ao naufrago que depende de uma fina tábua para permanecer vivo, nos brindam com pérolas evasivas ao serem questionados sobre a iniciação maçônica do Profeta Joseph Smith, é comum ouvi-los dizer que o Profeta só aceitou ser iniciado Maçom por que precisava resgatar, símbolos que se achavam perdidos, [que símbolos?], de todas as explicações que tenho ouvido falar, esta tem sido a mais bizarra. Sobre ela, digo apenas que se encontra tão eqüidistante da verdade, quanto Kolob estar da terra [lembrem-se, um dia em Kolob equivale a mil anos na terra], ressaltando que este pensamento não é ratificado por qualquer registro considerado sério, ou oficial, da Igreja. Mesmo sem estar respaldados na coerência, e na verdade, alguns defensores desta linha de pensamento, vêm a mim escrevendo para antagonizar. Eles tentam justificar seus pensamentos contrários a Maçonaria, mas desmontam-se em manobras que lembram um desajeitado contorcionista circense, e a extremos sacrifícios da verdade, buscam sintonizar aquilo que diz o protestantismo atual, com o que foi dito por nossos admiráveis líderes [mórmons] do passado.
Ler seus argumentos, pautados em idéias desconexas, só aumenta a certeza que tenho de que temem aparecer em algum momento alguém que lhes prove que os mórmons maçons pioneiros estavam errados ao aceitarem ser iniciados maçons. Talvez por isso justifiquem a iniciação maçônica dos pioneiros dizendo que eles só procederam assim, por que foi algo necessário para aquele momento específico, e desnecessário para a atualidade.
Para eles é mais fácil ignorar que tudo foi uma questão de escolhas, preferem negar que desde o início, ser ou não maçom, sempre foi uma questão de decisão pessoal, que em nenhum momento teve ou tem relação com a religião.
Aprendam caros irmãos, somos donos de nossas escolhas, por isso somos livres, cabe a cada um optar e abraçar os caminhos que nos conduzirão pelas sendas do conhecimento, que em conseqüência da inércia, alguns jamais alcançarão.


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