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UM ADENDO

Cesóstre Guimarães de Oliveira
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         Até bem pouco tempo, ao ser questionado de como me definia, quando maçom, costumava dizer “sou um novo homem”. Hoje, embora continue achando que sou..., a resposta mudou. Nesta nova fase de minha vida sou simplesmente um Mórmon Maçom que defende suas convicções.
         Seguindo esta nova etapa de transição, sou irremediavelmente a favor da tradição, defendo com todos os meus argumentos a conservação dos landmarks na forma que o tempo nos permitiu recebê-los. Sou contrário ás reformas pleiteadas por alguns modernistas que pretendem desconstruir nossas leis mais antigas, apenas para ás adequar a necessidades de uns poucos. Mesmo sabendo que meu posicionamento possa vir a ser interpretado como radical, meu desejo manifesto é ser aceito como alguém que defende aquilo que acredita. Esta abordagem faz parte de meu novo trabalho, ainda sem título definitivo, onde trato exaustivamente das mudanças que tentam inserir em nosso contexto. É nele que também afirmo que “ninguém, por si só, tem o direito de ser maçom, se o somos, é por que fomos agraciados por um privilégio concedido a uns poucos iméritos”.
         Certa vez, em tom de critica, alguém disse que meus textos transpiram o radicalismo, não desejo discutir aqui se esta pessoa esta certa ou errada em sua afirmativa, porém, enfatizo que não sou irracional, sempre que a coerência exige, flexibilizo meus pensamentos, ao ponto de compreender que todo aquele que aspira ser iniciado Maçom, por via de regras, deve ser alguém fincado ao chão, pelas raízes do bom senso e da verdade, alguém de livre nascimento que esteja no tempo da existência física e da idade da sensatez, que seja discreto, que não seja amoral, que seja de boa índole, que seja aquele de quem sentimos orgulho só por dizer: este é meu irmão! Ainda neste contexto, é certo afirmar que todo candidato a maçom deve ser alguém que tenha suas crenças pautadas na existência de um deus, que estando livre para adorá-lo, da mesma forma conceda “[...] a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde, ou o que quiser” [11º Regra de Fé].
         Penso também que seja um pensamento coerente aceitar que é dever inalienável do Maçom “[...] a obediência, honra e manutenção da lei” [12º Regra de Fé] de seu país, (...) desde que esta lei não tente nos privar de nosso sagrado direito à liberdade. Assim como também, entendo que nós maçons estamos obrigados a agir em beneficio da humanidade, mesmo que algumas vezes, isto signifique estar do lado que ninguém deseja ficar, pois a preservação do estado de direito, é, em caráter absoluto um bem irrevogável.
         Há alguns meses tive o privilégio de conhecer um irmão Maçom, (ex-Mórmon), que me apresentou um extenso currículo de serviços prestados a Igreja, e me disse que havia abandonado a fé, forçado pelas bestialidades de um líder despreparado que se encontrando embriagado pelo status que certo cargo lhe conferiu, passou a fazer interpretações distorcidas de determinadas citações de líderes da Igreja sobre a Maçonaria, fazendo com que este nobre e valoroso irmão desistisse de sua fé. Foi ele quem me disse: “... foi na Maçonaria que encontrei o centro de união entre os homens de boa vontade, assim como também foi nela que presenciei a conciliação entre aqueles que sem a Maçonaria seriam mantidos perpetuamente separados pelos dogmas da religião”. Eu entendo sua mágoa, e embora eu mesmo não tenha sido vitima de escancaro da intolerância por parte de meus líderes locais, não o culpo por haver deixado de compreender que o objetivo da religião estar em perfeita simetria com as metas da Maçonaria. Mas não posso negar a existência daqueles que estão enclausurados em seus pensamentos nebulosos, onde a verdade se confunde com suas interpretações improcedentes.
         Várias vezes já me disseram que os templos maçons são lugares de profanação do sagrado, que a Maçonaria viola a santidade do templo de Deus quando utiliza símbolos que, segundo eles, deveriam ser usados somente em determinados locais sagrados. Ainda no contexto Mórmon Maçom eu aprendi que nossos templos, (tanto mórmon quanto maçom), são santuários levantados á verdade e ao bom senso, são locais construídos para que seja preservada à paz, à harmonia e a concórdia. São locais de onde a discórdia e a balburdia foram expulsas, e se encontram perpetuamente banidas de nosso convívio, sem a possibilidade de retorno.
         Nesta simetria de convicções entendo que os direitos e deveres de um Mórmon Maçom, estão intimamente ligados ao mérito e ao valor pessoal. Esta afirmação quem fez foi o maior de todos os mestres, Jesus Cristo disse: "... E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá." (Lc 12:48b).
         Aos que procuram o erro na Maçonaria, como forma de ratificar seus pensamentos antagônicos, eu digo: não há nada de errado conosco, errados estão os críticos, que sem o devido conhecimento de causa, pautados unicamente em suas mirabolantes conclusões, de forma atroz, premiam a sublime fraternidade com deméritos que só existem em suas imaginações. Eu sou Maçom, e acredito no bom senso, na virtude e no sagrado.


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