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CANTIGAS DE MALDIZER

O rescaldo da saída de Rui Vitória permitiu distinguir cabalmente aqueles que se limitavam a constatar que os jogadores já não respondiam em campo à mensagem do ex-treinador, daqueles que pretendiam usar as más exibições do Benfica e as críticas ao técnico para desestabilizar o clube.
Estes últimos rapidamente viraram agulhas para o presidente, acusando-o, por exemplo, de demasiada demora no dito despedimento. Tenho a certeza de que esses seriam também os primeiros a acusar Vieira de precipitação, caso tivesse demitido Rui Vitória (então um treinador com dois campeonatos em três) no início da temporada, e as coisas depois não corressem bem. É fácil fazer o Totobola à Segunda-feira, e quem quer apenas maldizer não precisa de argumentação muito profunda mas tão-somente de uma língua afiada.
Atrás deles seguiu uma minoria de jovens adeptos que, apesar de se fazer ouvir num sector do Estádio, ou ler em alguns fóruns da Internet, será porventura tão representativa dos milhões de benfiquistas espalhados pelo país e pelo mundo como uns quantos “coletes amarelos” o são da sociedade portuguesa em geral. Também criticam tudo, também querem mudar tudo, mas não sabem bem como, nem porquê. Não se recordam do Benfica do início do século, nem do trabalho desenvolvido desde então, e acham que se ganha por decreto.

Uma maior maturidade permitir-lhes-á um dia distinguir o essencial do circunstancial, perceber que os actos trazem sempre consequências, e que os impulsos são quase sempre maus conselheiros. Então sim, saberão valorizar o grande Benfica que encontraram e que não apareceu por magia.


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