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O que acontece se liberarmos a maconha?





                          Liberação
     Uma resenha séria e concisa sobre a causa e efeitos da liberação da Cannais
Um dos debates mais falados nas rodas de conversas, de faculdades e pontos de ônibus; Será que deveríamos liberar essa droga tendo em mente que já existem outras piores ou estaríamos jogando gasolina na fogueira que virou a sociedade brasileira? Confira aqui no Near Place uma analise direta, lógica e lacônica sobre a liberação da Maconha.

Têm piores, porque não:
Mas, porque não? Esse tipo de pergunta paira sobre muitas cabeças, afinal de contas até mesmo um refrigerante na padaria da esquina tem mais produtos nocivos do que um simples cigarro feito com uma planta, mas, quando falamos sobre a liberação de algo que por muitos anos foi enraizado em Nossa sociedade como dogma e um tabu, também devemos estar prontos para certos tipos de reações sociais, políticas e econômicas que abrir as portas para a maconha poderia trazer para nosso país, afinal de contas toda ação tem suas várias reações:

Efeito Tabaco:
Quando pensamos sobre o que a Cannabis poderia fazer em nossa economia estagnada em um primeiro momento temos um conceito positivo sobre o mesmo, pois geraria mais negócios e consecutivamente mais empregos,  mas aqui mora o erro. Se liberada, essa droga com certeza seria uma das campeãs de venda, indiferente do estabelecimento que decida vende-la. Sabendo disso, empresas internacionais seriam as primeiras a investir na produção, manufatura e distribuição da Cannabis, mas por quê?

Investimentos estrangeiros tem sido um objetivo do nosso governo, logo, um aquecimento nesse sentido seria bem vindo não importando qual o setor, é seguro pensar que nossos chefes de estado darão a preferencia da produção dessas comodites para empresas forasteiras no escopo de aumentar a imagem econômica no exterior, esse pequeno fato pode levar a nossa economia a afundar ainda mais, pois isso significaria mais Reais sendo cambiados e mandados para fora do país e um aumento inflacionário nocivo a nossa frágil situação econômica, pois quanto mais dinheiro sai mais a nossa moeda se desvaloriza, logo, a liberação da maconha nessas estruturas econômicas poderiam levar ao flagelo final e o golpe de misericórdia a nossa economia, nos trazendo nada diferente de uma banca rota completa.





Ainda no campo econômico, outro alerta vermelho que devemos ter em mente é o efeito tabaco, onde um setor detêm tanto capital que se torna inextinguível. Suponhamos que o governo e população optem cinco anos após a liberação a retroceder esse passo e decidam por proibir a droga novamente no país, infelizmente isso já não seria possível. Tal fato é fácil de se averiguar, pois setores de alta saída rapidamente ou fazem “thust” e engolem outras empresas menores ou então tornam-se um lobby fazendo joguinhos amistosos e dividindo advogados e políticos comprados para se proteger. É seguro pensar em um país com um alto índice de corrupção caso apareça um setor econômico tão poderoso como o mercado da maconha este seria o maior criador de leis á seu próprio favor e um mar de propinas e mensalão, liberar a maconha seria criar um tumor maligno que levaria a completa destruição sócio-política.

Com tanto aquecimento nesse nicho a liberação da maconha possivelmente teria um efeito chamado “efeito bolha” onde existe uma demanda alta de um produto que acaba por criar uma bolha no setor econômico, levando a um ralo na moeda aonde todo o capital vai em uma maioria desproporcional para um setor. Com o desemprego em alta um setor de nicho com tanto poder de mercado pode levar a morte de outros setores de pequeno e médio porte, pois não há espaço para todos em apenas um setor.

Amizade desfeita:
O trafico de entorpecentes gera bilhões de reais para o mercado negro, uma porcentagem desse capital alternativo vai para o “preço da paz” Mas que raios é isso? Basicamente a pacificação de favelas é um engodo, a realidade é que existe uma tênue trégua entre a corporação policial e o crime organizado, este existe devido ao “arrego” pago pelos traficantes para que os polícias corruptos façam vista grossa para a enorme distribuição de drogas. Embora corrupção desta estirpe seja alta traição a nossa pátria, tal fenômeno mantem a paz entre dois polos conhecidos por serem altamente violentos.

A liberação da maconha, produto que é o carro chefe do crime organizado por ser barato de se produzir e ter uma boa margem de lucro pra se vender, faria este perder sua principal fonte de renda, o que por sua fez causaria um efeito em cascata levando a várias favelas a perderem sua “paz” com a corporação. Com isso haveria a uma verdadeira guerra segmentada entre a força policial e a favela, algo que ceifaria muitas vidas inocentes.

Não tem pão, comam bolo:
Pensar que o fim da comercialização ilegal da maconha leva ao fim do narcotráfico é no mínimo inocente! Traficantes e assassinos não vão simplesmente ter uma epifania após a liberação da maconha e se inserir no mercado de trabalho formal. Traficantes e todos os cargos relacionados ao crime de movimentação de entorpecentes são pessoas sem instrução, bestializados e altamente doutrinados a se manterem fieis ao seu “movimento”, eles não vão de forma alguma se re integrar a sociedade e serem membros produtivos do nossos país. Existem alguns caminhos que estes criminosos podem tomar para voltar a ter lucro, o mais obvio é começar a trazer novas drogas para nossas costas, não tem como prever com certeza que tipo, mas seguindo as tendências mundiais no consumo e produção de drogas o conceito mais aceito é “quanto mais forte, melhor” Podemos estrar trocando esporas por espinhos. Outro caminho a se seguir seria a criação e surgimento de focos de milícias nas comunidades mais carentes, um grupo de criminosos que podem começar a se comportar como máfia e cobrar de estabelecimentos para existirem no território dos “comandos”





O crime organizado pode começar a pegar pesado na pirataria, assaltos, gatos de energia e água e outras atividades ilícitas. Com os anos 70 veio a febre dos entorpecentes levando a uma diminuição significativa de outras atividades criminais, claro que não as extinguindo por completo. Após a liberação da maconha o crime se veria obrigado a voltar a fazer dinheiro e nós veríamos mais assaltos, ameaças e chantagens a comerciantes, latrocínios também são uma opção atraente a estes marginais.

Outra consequência obvia de se tirar a ferramenta de trabalho de um traficante é sua pronta reação agressiva. Pensem bem, acham mesmo que estes poderosos donos de plantações, distribuidoras e bocas de fumo vão simplesmente levar na esportiva um governo mais criminoso que eles mesmos levar suas notas de reais e ficarem sentados olhando? Todos os dias leriamos em nossas jornais manchetes bem chocantes de ataques terroristas a lojistas, produtores e fábricas que se atrevam a se meter com estes pilares da sociedade.

O usuário não tem razão:
Você amigo que gosta de um back pode compra-lo hoje em dia relativamente barato, mas você acha mesmo que se for liberado isso vai continuar? Se a maconha for liberada como produto de comercio livre este será submetido a taxações governamentais, logo seu preço tenderá a subir em quase 80%, sendo possível que aplique-se o sistema de tabelas assim como é feito com os cigarros, assegurando assim o “lucro pra todos”

Como foi observado nos Estados Unidos, desde a liberação da maconha em alguns estados o seu consumo subiu consideravelmente e como a procura aumentou o mercado joga o preço pra cima, essa é uma regra básica da oferta e procura, se você tem uma alta demanda de um produto a regra do jogo muda, pois a demanda sobe em efeito dominó e vai sobrar para os produtores que vão jogar seu preço lá em cima forçado a inflação a começar a ficar instável pois os varejistas teriam de aumentar seus preços finais.

Pode ser que o traficante do seu bairro ou faculdade não calcule o custo de produção, transporte e armazenamento tampouco a taxa da periculosidade e prevenção de perdas em seu preço final, mas pode ter certeza de que se você entregar esse produto na mão de lojistas e  investidores experientes eles vão calcular certinho os preços de A a B, passado de A de armazenamento e V e vício e eles vão te fazer um preço bem especial pra isso.

Legislação bagunçada:
Nossa atual situação legislativa está totalmente caótica, não é atoa que nosso país esta a esmo. Da maneira que nosso governo e nossa sociedade atuam hoje em dia estamos na pior época possível para a liberação da maconha, isso devido a dois motivos.

O primeiro e principal é que temos lapsos legais tanto na fiscalização quanto na regularização do mercado, então, colocar um item de alta demanda no comércio com os atuais parâmetros legais e diretrizes administrativas seria somente para inflar ainda mais o sistema com várias demandas de regularizações e concessões, afinal de contas veríamos o emergir de diversas empresas e isso seria sim positivo, pois geraria mais empregos, mas por outro lado iria saturar demais o já desgastado sistema burocrático, que de modo geral, leva um tempo enorme simplesmente para dar um simples alvará, quem dirá licenças de comercialização de Cannabis, lembre-se que o governo já se pronunciou no sentido de que terá leis rígidas e restritas sobre a distribuição e comercialização desse produto. 





Por último mas não menos alarmante temos como bom motivo para vetar a liberação nosso corpo político sujo e corrupto. Tal ato se aprovado além de não passar de uma patética bomba de fumaça para desviar a atenção deles mesmos poderia ser, como conversamos mais acima, mais uma forma destes traidores fazerem mais dinheiro ilícito, queremos mesmo mais um petrolão, ou melhor dizendo, aguentamos mesmo mais um propinodulto? 

Não quero perto de mim:
Pouco após a possível liberação teríamos um efeito similar ao que tivemos com o cigarro, estou me referindo a pessoas não fumantes que não são obrigadas a sentirem o cheiro da fumaça, logo, veríamos a criação de zonas de “fumantes” para usuários de maconha.

Se você acha que usar esta droga ilegal limita os locais aonde você pode consumi-la espere até esta seja liberada. É seguro dizer que o governo vai seguir pelo caminho da política do bom convício, não obstante, a maior parte da população brasileira é formada por não usuários de maconha, logo, usuários são uma ínfima minoria estando passíveis a decisões democráticas da pesada influencia que a maioria conservadora nesse país tem.

Veríamos o alvorecer de uma segregação dos usuários de maconha que ficariam proibidos de usar o seu “back” em bares, terminais, restaurantes, locais fechados de todas as naturezas e dentro de qualquer estabelecimento que opte por inibir o seu uso dentro de suas premissas.

 As leis tabagistas seriam amplamente aplicadas a essa droga com o subterfúgio dele se encaixar na categoria tabagista (Cigarros, charutos e etc...) Pois se trata de uma espécie de cigarro.  Como nosso congresso é em boa parte composto por conservadores estes logo dariam um jeito de taxar ferozmente este produto e limitar sua distribuição, todavia, seria também possível ver imagens grotescas atrás das caixas assim como vemos nas dos cigarros avisando sobre os riscos a saúde ao utilizar esta substância.

Mídia vira casaca:
Já que falamos sobre o impacto social negativo que a liberação da maconha teria é bom falar sobre qual seriam as possíveis reações e partidos que a mídias brasileiras deve tomar. Você pode pensar que a mídia em sua maior parte está ao lado da liberação, mas lembre-se que estamos falando de veículos de imprensa que mudam de partido baseado no que a maioria prefere ou no que a elite minoria ordena. Não foi a muitos anos atrás que a rede Globo era favorável ao golpe militar, acha mesmo que mídias desse patamar são aliadas?





Vendo que a usuários provavelmente serão marginalizamos ainda mais do que já estão pela opinião popular, a mídia em sua cruzada por furos farão artigos e programas escabrosos sobre efeitos da maconha e falando sobre seus usuários, estigmatizando-os ainda mais.

Estas foram algumas das possíveis consequências que a liberação da maconha pode trazer para nossa sociedade, vale lembrar que nada aqui está escrito na pedra, é impossível prever com 100 % precisão os efeitos que a liberação dessa substância teria se inserida no mercado, contudo, as expectativas se baseadas em uma lógica de consequências não são nada boas.

Talvez ainda não esteja na hora de falar sobre liberação, temos problemas mais urgentes a tratar, problema que por si só trariam reações negativas a liberação da maconha ou a qualquer tipo de lei que vise o social. É hora de cuidar do mais grave antes de lidar com o opcional, o que nosso país mais precisa agora é de sobriedade na resolução destes impasses, precisamos ser firmes para expurgar a corrupção.


É isso ai pessoal, espero que tenham gostado do artigo, não deixe de me conta o que achou aqui em baixo nos comentários, a interação de vocês é muito importante pra mim. Não deixe de conferir nossa pagina lá n Facebook, lá você fica ligado em um conteúdo exclusivo e sabe em primeira mão quanto tiver atualização, clique no ícone aqui em baixo e te levamos lá.





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