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AnáliseMorte: Fatal Frame III - The Tormented

Depois de 40 horas, consegui terminar FF3 e... caraca, terei pesadelos por um tempo.

Senti falta de jogos de terror, mas não sei se fico feliz ou preocupado, pois este jogo foi mais um marco na minha memória, e tenho receio de nunca mais me sentir confortável ao dormir. Tanto que ontem mesmo, ao encerra-lo, já dormi malsão.


Felizmente tenho aquela "Habilidade Especial" de deletar memórias depois de escrevê-las, então, bora pro artigo que preciso despachar essas lembranças pra dormir melhor!

Boa leitura!

Introdução

"Fatal Frame 3", ou "Project Zero 3", ou apenas "Zero 3" é o terceiro título da franquia dos paparazzi do além túmulo, no formato de Survival Horror, e totalmente exclusivo pra PS2 (acho que teve port pra PS3 mas, por hora, este título não teve versões pra Wii, Xbox, etc). 


Pode até parecer óbvio pensar "Tem 3 no título então é o terceiro, dêh!" mas na real, spin-offs ou jogos intermediários são mais comuns do que se imagina (KH... cof cof...). Felizmente não é o caso de Fatal Frame (ainda) e aqui temos uma sequência direta aos eventos do primeiro e segundo jogo, juntos (irônico pois o 1 e o 2 não são sequências um do outro).

Pior que é tão direta, mas tão direta, que eles basicamente misturaram muita coisa desses dois jogos anteriores, e somaram a mais elementos novos que no fim, ficou bem interessante.


Porém, tem uma coisa que não vou aguentar me segurar pra contar, e aqui vai: Este é o jogo que mais me recordou Silent Hill.

A razão? Uma das novidades é a possibilidade de sair das missões a hora que quiser (e puder é claro, depois explico) e assim, voltar pro "ponto seguro" na casa da protagonista. Lá, conforme o jogo avança, a atmosfera vai mudando e Tudo começa a ficar um pouquinho mais bizarro.


Isso é tão "Silent Hill 4" que eu fiquei comparando os dois títulos mentalmente, mesmo que eles pouco ou nada tivessem em comum (na verdade praticamente nada, mas a comparativa surgiu).

Só pra constar, SH4 foi lançado em Junho de 2004 e Fatal Frame 3 em Julho de 2005. Então se teve algum plágio... pois é... não foi de SH4 não pois é diferente, apesar de parecido. (Se bem, SH4 tinha o esquema de mudança de Câmera pra Primeira Pessoa e Terceira Pessoa, e Fatal Frame 3 também tem isso... mas é só coincidência. O mesmo vale pros fantasmas, que ironicamente também aparecem... imortais pra variar, pois já tão mortos né, sempre perseguindo o protagonista... humm...)

Jogabilidade

Desde o primeiro Fatal Frame há coisas como fantasmas imortais e vários tipos de espíritos e encostos pra se procurar, e pra procurar você (tenha medo). Porém essa franquia inteira, gira em torno disso, com a diferença e destaque para a arma do herói, uma mera Câmera antigona (hoje em dia seria na base dos celulares!)... aliás, mais de uma câmera. 


É neste jogo que temos uma noção um pouco maior do universo de Fatal Frame e percebemos que, apesar de tudo ter alguma ligação uma hora ou outra, nem tudo gira em torno do mesmo eixo. 

Existem várias câmeras, sendo que no primeiro jogo a câmera tem um baita destaque no enredo (ela era o último fragmento de um espelho que matava o chefão final, resumidamente é claro), mas no segundo jogo já nem é lá uma câmera tão importante, tendo seus momentos mas nenhum grande destaque. Aqui, é a mesma coisa, é apenas mais uma das muitas, porém raras, câmeras que um cara fez pra bancar o Caça-Fantasmas.


Mas nem era disso que eu queria falar (eu e meu hábito de divagar!), a questão é que FF3 é um terror bem constante e puxado pro visual, com aparições cadavéricas, bastante tensão e suspense, e uma atmosfera pesada. Aliás, ele conta com uma trilha sonora que não sei a razão, não desgruda da cabeça (por favor, parem de cantar sacerdotisas! Canção de ninar mais grudenta meu deus!).


Algo que notei é que esse jogo conta muito com "Eventos Randômicos". Todos tem um pouco disso, mas esse com certeza extrapolou, com certas aparições surgindo quando menos esperamos, e de formas que não podemos prever. Tem coisas que só acontecem uma vez, pois mesmo reiniciando tudo, o evento não rola da mesma forma.


Falando em "Reiniciar", o jogo mantém aquela ideia de "Salve quando der, ou sofra as consequências" pois, tem poucos pontos pra salvar, que nem sempre são seguros, e geralmente ficam bem mal localizados, em regiões que pouco visitamos. Ainda por cima, além de não ter "Auto Salvamento", o jogo nos pune com Game-Over direto, e retorno pra Tela Inicial, em caso de perda. 


Pior é que tem várias perdas, tanto de "itens"  (não são bem "itens", são fotos que o jogador tira e são apagadas sempre se reinicia, mas as fotos realmente importantes sempre são mantidas em um inventário a parte) quanto de eventos (nesse caso pode-se perder coisas mesmo).


Claro que há aquelas coisas pré-estabelecidas, que acabam sendo previsíveis e repetíveis, mas não é algo que acontece com tudo, e principalmente no caso dos Fantasmas Hostis, não tem como saber quando aparecerão... ou se aparecerão.

Isso é bem aterrorizante, pois o climão que fica quando tamo andando, até mesmo dentro do "ponto seguro", consegue ser mais perturbador do que ameaças escancaradas. Temos mais temor do que não podemos ver, do que daquilo que puxa nosso pé (nem sempre né, nem sempre).


Mais do Mesmo ou Novidade?!

Muito do que se tem em FF3... (alias é difícil abreviar hein! Se falo "FF3" eu lembro de "Final Fantasy 3", e o pior é que mesmo se botar números romanos, também vai lembrar FFIII... afinal o título original é em números romanos. Também não da pra abreviar ou chamar de Zero 3 pois lembra o que? MegaMan Zero 3! Talvez chame de Project 3 porém, fica meio genérico, e nem é tão abreviado assim. Que seja, continuando...) Muito do que se tem em Fatal Frame 3 se repete dos jogos anteriores, até mesmo o mapa!


Na verdade, algo que eu achei bem curioso foi isso, pois aqui há uma mescla de partes dos cenários vistos em Fatal Frame 1 com os do 2, e tudo se passa em um novo cenário, uma nova Mansão Tenebrosa Xintoísta com um ritual perturbador, ou melhor (pior), vários rituais perturbadores.

Se você é daqueles que não gosta de ir e vir no mesmo mapa em busca de itens e chaves pra abrir portas... tu vai morrer de raiva, e medo (sempre medo) com este jogo, pois você deve reexplorar não só a nova Mansão, que tem muitos andares (até mesmo subterrâneos), mas também precisará reexplorar, várias vezes mais, a Mansão do primeiro jogo, e a Cidade do segundo!


Claro que, não é a mansão inteira né, e nem a cidade completa. Os 3 mapas se juntaram numa mistureba (justificada pelo enredo tá) e, cabe ao jogador sofrer, viajando tantas vezes pelas mesmas regiões que, no fim, vira quase como nossa casa de tão familiar que se torna. (Cruel isso, pois nos faz olhar pra nossa casa com novos olhos...) 

Porém são apenas fragmentos dos mapas. Partes importantes, cômodos realocados, é quase um grande quebra-cabeças e, apesar de ter uma constante sensação de nostalgia, também há estranheza (ainda mais se você jogou os títulos anteriores), com coisas fora do lugar, e espíritos novos surgindo.

Falando de cenários... os cenários são fixos como sempre, porém há uma leve movimentação em alguns pontos, não sendo algo totalmente travado. Por mais que a câmera se reposicione o tempo inteiro, as vezes ela acompanha os personagens o que, ajuda um pouco a jogar.


Mas infelizmente na hora de tirar fotos tudo fica bem difícil. A transição constante de 3º pessoa pra 1º pessoa, junto com a impossibilidade virar a câmera rapidamente, só piora com esse tipo de cenário. Os fantasmas fazem a festa nos atacando pelas costas ou através das paredes.

Também não há loadings, com o máximo ocorrendo durante a passagem pelas portas, onde leva-se um tempinho pra abrirem. Mas, aproveitam isso pra aumentar a vulnerabilidade do jogador, as vezes posicionando fantasmas logo atrás das portas só pra dar aquele susto básico.


Felizmente, dá pra despistar os fantasmas, geralmente passando por uma ou duas portas. Poucos são aqueles que perseguem o jogador por muito tempo, e os que fazem isso, é pra ferrar tudo mesmo. Tudo depende do tipo de fantasma (com alguns não sendo enfrentáveis de início).

Apesar de alguns fantasmas lembrarem os vistos em outros jogos, todos são originais aqui, e não são tantos. Como os cenários são parecidos, as vezes certos espíritos surgem e lembram eventos antigos, mas na verdade são seres totalmente novos, apenas usados pra ilustrar melhor a releitura dos cenários.


É que, a história de Fatal Frame 3 é bem simples, mas se baseia em fuçar nas feridas dos outros, e pra variar ela escolheu pessoas das aventuras anteriores, pra torturar, sendo seus ambientes de pesadelos, memórias realocadas ali na grande "Mansão dos Sonhos".

Mas não é nada repetitivo. Mesmo tudo nos obrigando a vasculhar os mesmos cantos centenas de vezes, sempre há algo um pouco diferente. Uma aparição nova, um item reposicionado, um evento inédito, sempre há algo que torne tudo ligeiramente distinto, aumentando assim a dinâmica e reduzindo o desgaste pela mesmice.

E antes que eu me esqueça, tem puzzles também, muito menos do que nos outros jogos, mas como todo bom Survival Horror, é essencial que percamos tempo resolvendo algum enigma. Felizmente aqui são coisas bem simples mesmo, bastando só coletar itens e mexer objetos (só na tentativa e erro já se resolve tudo).


Semelhanças e Coincidências!

Pior que, o jogo é longo viu. Conta com mais de 16 horas básicas (o tempo médio de jogo é esse, mas eu passei das 40) e tem 13 Capítulos. Porém, ele não é esticado por ser capitular, e sim pela tal característica inovadora que falei e não falei agora pouco, a qual lembra Silent Hill 4 (voltamos no assunto!).


Cada "Capítulo" se trata na verdade de um sonho, e a protagonista precisa passar por esse sonho conhecendo mais a fundo a Mansão da vez. Por ser um mero sonho, ela pode morrer é claro, e os fantasmas afetam ela no mundo real, fisicamente e psicologicamente... o que é normal (na verdade isso é assustador! É pior que aqueles filmes do cara com garras que mata geral dormindo!). O curioso é que ela pode acordar quando quiser, caso encontre as saídas do sonho (sinalizadas por Lanternas de Chama Azul em Portas específicas).

São poucas saídas, mas caso ela passe por elas, ela apenas desperta no mundo real e pode perambular por sua casa. De início nem tem tanto o que fazer por lá, mas conforme o jogo avança, ah meu filho, a coisa fica séria.


Aparições, jumpscary, barulhos, mistérios, um monte de coisinhas peculiares ocorrem de tempos em tempos, mas nada pode machucar a protagonista, não no mundo real, pelo menos até ser tarde de mais.

Claro que conforme tudo vai se tornando mais físico, o medo aumenta exponencialmente, chegando ao ponto de termos receio de Acordar! Algo que até tem certa conexão com o enredo também (apesar de nesse caso ser uma reação mais individual do jogador).


Em SH4, sair das missões nos forçava e lidar com o apartamento tenebroso e as vezes, aparições lá dentro mesmo. Aqui, é quase a mesma coisa, porém há uma constante exigência na exploração desse cenário, com até mesmo Interação entre Personagens.

A protagonista não tá sozinha, nem presa. Ela que decide explorar os mistérios do sono, por espontânea vontade e curiosidade, se mantendo em sua casa dia e noite (o jogo intercala entre esses períodos, pra mostrar que o tempo ta passando e as visitas à mansão dos sonhos ocorrem em algumas noites, não todas) e acaba se engalfinhando numa trama pra lá de complicada. 

Mas, junto dela há a protagonista do primeiro jogo, que além de morar com ela, é sua assistente, e a auxilia com várias coisas como comida, pesquisas, faxina (nunca foi mostrado ela faxinando a casa, mas deve ser ela quem cuida pois a protagonista só dorme!), etc.


Um ponto um pouco cansativo do jogo tá nessa parte... Há muitas "pequenas coisas" pra se fazer. Não dá pra coletar informações num único local, tudo é compartimentado e espalhado de mais. Se seguirmos a regrinha secreta do primeiro Fatal Frame (de falar feito maluco em tudo que tiver por perto pra ver se tem texto e interatividade), pode não ser um problema (apesar de ainda ser chato, toda vez, andar tudo de novo falando em cada cantinho). Mas, se formos contar com observação e lógica pra apenas seguir jogando sem perder tempo, ai as coisas serão difíceis.

Tem tanta coisa que, nesse caso terei de especificar pra não me perder. E é aqui que entra a parte técnica.

Itens Coletáveis e Documentos

Lembra daquele tempo em que a gente entrava num Survival Horror e coletava itens básicos como coisas pra se curar, mapas, algumas armas e munições (isso quando tinha né) e documentos como fotos e pequenos textos? Esses tempos eram belos né, graciosos, majestosos... Fatal frame 3 foi longe nessa beleza.

Além de tudo isso pra se pegar (excetuando-se os mapas, mas falarei disso à parte), ainda há regras pra coleta de cada uma dessas coisas.

Fotos?


Então, da pra pegar elas tirando diretamente dos fantasmas que nos atacam, ou de aparições, ou de memórias, ou de eventos, ou então da pra Revelar Posteriormente num local específico.

Textos?


Dá pra pegar em estantes, ou de NPCs, ou de espaços aleatórios pelo mapa, ou apenas no inventário randomicamente a cada nova descoberta, ou dos resquícios de Espíritos que acabamos de derrotar.

Munições?


Dá pra coletar do chão, ou de pontos aleatórios do mapa também. O bom é que nesse caso, da pra pegar tudo de novo, e de novo, e de novo, sempre que se Acorda e Dorme, sempre necessário apenas ir até o local onde a munição estava... mas isso não vale pra todos não viu...

Itens Especiais?


Dá pra pegar de eventualidades, da pra pegar no chão, ou achar depois de fotografar certos espíritos, ou como sempre coletar de locais randômicos, ou então ganhar de algum amigo, ou quem sabe Comprar na Lojinha depois de terminar o jogo todo, ou conquistar em desafios paralelos.


Mapa? 


Tá bem, ele se revela sozinho conforme a gente passeia, mas ele não mostra pra onde temos de ir, e nem onde podemos ir. Portas são demarcadas da mesma forma sempre (não mostra quais tão trancadas ou não), e o que difere se passamos ou não pelo local, é a cor azulada que ele fica. No entanto, Acordar faz o mapa inteiro voltar pra cor cinza. Pontos que já exploramos antes permanecem mapeados, mas não azulados (ou seja, algo pode ter mudado!).

Essa é a desvantagem aliás, de acordar. Isso pode ser feito propositalmente como parte do enredo (pra passagem pro próximo sonho, ou Capítulo) ou então manualmente, pelo jogador, pra tentar coletar alguns dos outros interativos no mundo Acordado, ou seja, o mapa ta sempre se auto limpando, querendo ou não.

Acha que toda essa... variedade de possibilidades é o bastante pra te fazer se perder um pouco na vastidão do jogo, acredite, isso não é nem o começo!

Fitas Cassetes!


Há Fitas Cassetes, com gravações que podem ser ouvidas num Rádio no quarto da Protagonista. Elas são pegas de várias formas diferentes ao longo do jogo.

Rolos de Filmes!


Tem Rolos de Filmes, coletados em tudo quanto é parte (são poucos, mas podem aparecer até a porta do armário da sala da protagonista) e servem pra mostrar filmes (que são só as cutscenes do jogo mesmo) em uma sala dentro do Sonho (e é a mesma sala que apareceu no primeiro jogo, aquela da Filmadora).


Rádio de Pedras Preciosas!


Falando em coisas de outros jogos, lembra aquele Rádio de Pedras Preciosas? Então, ele fica o jogo inteiro na cômoda do quarto da protagonista, do lado da câmera dela, isso depois de encontrado no assoalho do quarto do namorado morto dela, e aí... só é usado no final como "Rastreador" pra um dos fantasmas que ela tem que localizar... usando um Brinco que ela acha do fantasma. (Lembrando que esse item revelava mensagens escondidas em joias dos mortos, por vibrar com diferentes cristais e tal).

Mais Fotos!!


E já que entramos nos excessos de funções... lembra as Fotos? Então, algumas fotos tiradas nos sonhos podem ir pro mundo real, mas devem ser reveladas. São poucas fotos, e isso ocorre com inimigos ou em situações bem específicas. Essas fotos precisam ser reveladas num Quarto Escuro na casa da protagonista, e servem apenas pra, ou entregar pra colega dela e pedir uma pesquisa (que traz documentos posteriormente, quando ela for revisitada) ou liberar livros na estante do namorado morto dela.

Percebeu? Tem coisa de mais! As vezes as mesmas coisas, repetidas de formas diferentes. O bom disso é que raramente o jogador vai se perder sem ter o que fazer, mas por outro lado, pode se perder no excesso de coisas pra fazer. Ainda mais se quiser conhecer tudo do jogo e coletar de tudo.

Porém, se seguir por um caminho mais linear, geralmente o jogador é guiado pelos fantasmas, tanto as aparições, quanto os sustos e os combates, e dá pra seguir sem ter de explorar tanto.

Tudo depende de como se joga, do quão atento se está, e da sorte também. Eu me deparei com isso algumas vezes.

Vela de Luz Azul!!!


Sabe o que é mais incrível? Mesmo com tudo isso de item, o jogo não se dá por satisfeito! No trecho final, nos últimos capítulos, implementam um sistema de "Tempo" por assim dizer, onde é preciso coletar uma Vela de Luz Azul, pra evitar que tudo fique Preto e Branco (Miasma) e um Fantasma Impossível de Combater (só pode ser enfrentado no final do jogo) apareça, perseguindo o jogador pra todo lado (e dificultando muito a exploração).


Essa Vela passa a aparecer em locais específicos, mas dura pouco tempo (alguns minutos) e, só serve mesmo pra dificultar a vida de todo mundo.

Pior que, os fantasmas normais continuam aparecendo como quiserem, e como vira e meche algumas portas travam, o tempo dessa Vela se converte num baita empecilho, ao invés de um mero recurso dinâmico.



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