Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

AnáliseMorte: Prototype - O que eu conseguir falar sobre Prototype

[Prototype]


Então... esse é um jogo divertido pra quem gosta de gameplay, mas horrível pra quem preza por uma boa narrativa. Ele tinha tudo pra ser "O Jogo", mas depois de termina-lo eu entendi porque não é tão famoso...


Há spoilers... eu acho...

Boa leitura.


Prototype é um jogo de Hack&Slash misturado a Ação em terceira pessoa, em mundo aberto, e totalmente explorável. Ele apresenta uma jogabilidade bem variada, e livre, sendo possível não apenas destruir praticamente tudo, mas também matar todo mundo da cidade, e pra deixar tudo mais divertido, é possível escalar correndo os prédios enormes de Nova York, além de pular alto pra caramba e até planar, praticamente voando.


O protagonista é um ser superpoderoso, que além de ter capacidades sobre-humanas como extrema força e resistência, também pode remodelar as próprias moléculas, fazendo de seu corpo verdadeiras armas mortais, com braços dilacerantes, escudos e armaduras de pele mutante, e por ai vai.

Pra variar ainda mais, ele consegue se transformar em praticamente qualquer um, só precisando consumi-lo. Ele funde o corpo e mente das pessoas que consome, ao corpo dele, e guarda a última pessoa absorvida na memória, podendo transformar nela sempre que quiser. Isso é irado, e como tem gente pra caramba, o que não falta é disfarce.


Existem dezenas de possibilidades, movimentos, ataques e efeitos diferentes, e inicialmente chega a ser difícil jogar, não por dificuldade ou fragilidade, já que o protagonista é praticamente imortal, mas pelo excesso de movimentos. Esse é daqueles jogos em que se começa já overpower, no limite dos poderes, pra depois enfraquecer o personagem, e ensinar pouco a pouco como se usa os poderes, conforme aprende, então tal dificuldade é inevitável... porém, mesmo depois de já conhecer os ataques e movimentos tudo, ainda tem-se problemas com o excesso.

Os movimentos são compráveis por pontuações, e tem várias categorias que eu explicarei depois, cada uma com uma enxurrada de opções pra se liberar e desenvolver.


Se você conhece GTA, vai se familiarizar fácil com esse game, pois a essência de mundo aberto e violento é quase quase a mesma, só não sendo possível roubar os carros (mas da pra roubar tanques de guerra e helicópteros!), e contando com uma violência gráfica descomunal.


O protagonista não tem dó da galera, e aqueles que ele não consome, ele picota. As pessoas, militares e zumbis são divididos ao meio com ataques simples e rápidos, o que faz parecer que todo mundo é feito de papel, mas como o derramamento de sangue é igualmente enorme, da pra perceber que na real o cara que é forte de mais.


Se bem que, a galera morre pra tudo, até um simples empurrão derruba e elimina multidões, ainda assim, tem poderes que são a personificação da palavra "massacre", de tão apelativos e destrutivos que são.


Como deu pra perceber, o jogo é bem atrativo e divertido, principalmente pra quem curte sanguinolência, e ele realmente é bem dinâmico, pois além das missões principais da campanha, há várias missões secundárias opcionais que premiam com pontos e até poderes novos, e é fácil gastar horas se divertindo só nisso, e é ai que ta o problema...


Eu chamo isso de "efeito GTA", pois a distração em meio uma missão principal e outra é tanta, que é comum se perder no enredo. Eu me vi por várias vezes sem entender como, e quando, eu cheguei em determinada situação, justamente por ter gastado meu tempo fazendo missões secundárias.


Isso foi potencializado ainda mais graças a narrativa, que é acronológica e pior, é preguiçosa.

A história é contada através de flashbacks, diálogos rápidos em CGIs, monólogos e epifanias, e memórias bagunçadas coletadas aleatoriamente.

Os flashbacks (na verdade, o jogo inteiro é um grande flashback e esses momentos seriam o presente, intervalos entre uma parte e outra da história em que o protagonista surge no presente) costumam resumir os eventos de cada parte do jogo, mostrando o desenvolvimento da personalidade do protagonista, sem considerar os detalhes mostrados no próprio gameplay.


Os diálogos em CGI são tão rápidos e incluídos de forma tão descompromissada e repentina, que parece até que foram adicionadas às pressas. São eventos sortidos que pouco tem a acrescentar na trama, mas que são essenciais pra explicar o mínimo possível, só pra justificar algum momento da história, porém sem muito sucesso.


Os monólogos são pensamentos que o protagonista tem, resumindo o que precisa fazer e pra onde deve ir, isso normalmente ocorre pra ajudar o jogador a se direcionar, porém, as vezes, é estranho ver o tamanho do conhecimento do personagem em comparação ao jogador... ambos passamos juntos pelas mesmas coisas, mas o personagem sempre parece saber mais... de detalhes que não chegam nem a ser mencionados, mas são novidades tanto pro jogador quanto pro personagem. Daí vem os encaixes forçados e estranhos, onde a história caminha, de forma tortuosa e bagunçada, com detalhes brotando do nada, e outros sumindo do nada (a irmã do cara por exemplo, é o objetivo de uma grande parte do jogo, mas do nada ela desaparece... é muito estranho como as coisas ocorrem).


Faz até parte da essência do jogo, informações soltas e bagunçadas, pois uma das buscas do protagonista é justamente sua identidade. Ele não lembra de nada, não sabe quem é, apenas ta la, no meio de uma cidade que aos poucos vai infestando de zumbis mutantes e militares.


Só que essa bagunça vai longe de mais e no final, eu não faço ideia do que joguei.

Tem vários personagens que parecem importantes, mas no final, nenhum é memorável, e eu acho que isso é proposital, pra reforçar a ideia final de que o protagonista já não existe mais, faz tempo. Sendo este o caso, o jogo é super competente pois todo mundo é esquecível, facilmente.

Bem, o jogo pode ser grande e bagunçadão, mas a campanha principal é curtinha, e da pra resumir bem, isso se desconsiderar as Memórias Alheias. Como tem centenas, juntar todas e montar o quebra-cabeça pra compreender o enredo mais a fundo é uma missão bem complicada. Essas memórias são pegas de alguns personagens, que aparecem as vezes, andando na multidão, sem nada de diferente além de um balão vermelho.


Essas memórias são bem abstratas e misturadas, onde cada personagem contribui um pouquinho para a história do jogo, mas... como tudo é bem bagunçado, e os personagens surgem aleatoriamente, é impossível ver todas as cenas na ordem correta na primeira captura. É preciso re-assistir uma a uma, pela grade neural do inventário, e tentar encaixar na ordem certa... e isso é um verdadeiro saco.


Eu sei que meu compromisso é compreender e explicar as coisas que jogo mas, Prototype é um desafio sádico... se eu não tivesse curtido o jogo, teria ignorado ele e seguido com minha vida... pois cara... ele é tenso de compreender.


E não, a história não tem nada paranormal, nem mistérios conspiratórios, nem nada que exija um esforço psicológico elevado... só é tudo bagunçado mesmo. É como um texto escrito com palavras ao acaso que, só fará sentido quando você descobrir a ordem correta das palavras, que no inicio você até pensa que vai virar um senhor texto surpreendente mas no fim, é uma frase boba...

Aqui, o jogo mostra um monte de coisas, mas o resultado final é meio simples de mais... Irei falar disso mais detalhadamente depois, mas agora vou tentar falar dos movimentos...

Jogabilidade

Como eu disse, o personagem é cheio dos truques, e no fim é tanta coisa que fica até difícil separar... mas vou falar do que me parece mais importante:

Super-Habilidades

Existem vários super-poderes que transformam o protagonista num super humano. Como mencionado, ele pode pular muito alto (e conforme o jogador desenvolve essa capacidade, mais alto ele pula), pode pairar no ar, e até se impulsionar (em até duas vezes, dependendo também das atualizações) e, ele consegue correr nos prédios, ao estilo "homem-aranha", só que bem mais rápido, quase como se não houvesse gravidade. 



Alias correr também é uma super habilidade, que pode ser melhorada com o desenvolvimento, e ele é imbatível quando começa a correr. A população de Nova York que o diga, pois ele empurra geral como se fossem balões em forma de carinhas, e ninguém levanta depois de um empurrão, o que significa que isso quebra colunas. 



Existem mais movimentos, uns em que ele usa o próprio corpo como bala de canhão, detonando tudo, um chute que faz ele voar na direção das coisas, e a invulnerabilidade em quedas... ele detona tudo quando cai e não perde uma gota de sangue.



Ele também resiste a balas, suporta o peso de carros, levantando-os como se fossem de papelão, consegue arremessar tudo pra todo o canto sem fazer esforço, e bem, ele é tecnicamente imortal, pois mesmo tomando um tiro na testa, ele se regenera.



Logo, esse carinha é tenso, e por sorte ele é um mocinho... ou quase. 

Na verdade o jogo te deixa livre pra matar quem quiser, tento como consequência apenas uma pontuação de quantos mortos você fez, dentre os militares, civis e zumbis. Eu até pensei que o jogo puniria o jogador no caso de agir como um vilão, ou premiaria caso agisse como herói, mas chega um certo ponto que é impossível distinguir entre civil, militar ou zumbi. É tanta gente junta, tanta correria, tanta explosão e matança que, tanto faz. E no final ainda por cima, é tanto faz mesmo, pois o jogo diz que o carinha é o único que sobreviverá e ponto.

Uma observação: Alex não sabe nadar... e quando pula na água, ele é expelido da forma mais artificial possível... ele não perde energia, e é jogado pro solo. É uma habilidade estranha...



Enfim bora pras outras habilidades...

Forma Mutante

Saindo da forma humana, o cara começa a transformar parte do seu corpo em armas, principalmente os braços. Ele chega a 4 tipos de braços diferentes, 1 escudo regenerativo, 1 forma totalmente mutante e 2 especiais em área terrivelmente poderosos. Da pra alternar entre essa armas usando um menu suspenso somado ao analógico... é mais ou menos prático, e na maioria das vezes você acaba optando por uma única arma por um longo tempo.

Garras

A primeira arma que ele gera são as garras. Suas duas mãos se distorcem em massa preta e viram enormes garras que fatiam tudo o que tocam, mas, o poder é mediano, pois não mata de primeira, mas também não passa batido.



É uma forma forte e no inicio é uma verdadeira mão na roda. Sem contar que, ao ser desenvolvida ela libera um poder que faz as unhas entrarem na terra e empalarem os alvos de longe.



Forte, mortal, mas não é a forma mais poderosa.

Maça

Uma forma que eu não curti, por ser lenta, é a maça. No caso, o braço se enrola todo em massa preta, a matéria escura que forma ele, se convertendo num porrete esmagador. O problema é que ele é bem lerdo, e os ataques com ele podem ater serem poderosos, mas não compensam pela lentidão.



Como o jogo é repleto de hordas de inimigos, não tem como dar conta na galera só com um porrete lerdo. Mas, ele tem isso.

Chicote

Ele pode esticar seus braços fazendo deles chicotes mortais, que dividem a galera, literalmente.



Ele corta as pessoas de longe, pode puxa-las pra absorve-las, pode puxar objetos e até se puxar em helicópteros, raptando-os.

Esse chicote também pode fazer um corte horizontal que causa dano em área, e é uma boa pedida na ausência da arma mais forte que surge na segunda metade do jogo.



Espada

Essa é a arma fortona, uma espada, poderosíssima, rápida, mortal. Ela funciona com a Corrida então, da pra sair correndo e fatiando geral.



Ela também serve pra dar combos aéreos (ela gira na vertical) e é bem forte, servindo inclusive pra lutar contra os Tanques de Guerra, na mãozada mesmo.

Especial

Estacas

Independente da arma, chega uma hora no jogo que dois especiais surgem no upgrade, mas são carinhos. O primeiro, é um monte de Estacas Negras saindo do chão e empalando todo mundo, semelhante ao ataque especial das unhas, mas em grande escala.



Esses ataques só podem ser usados se tiver barrinha de energia azul sobrando, e essa barrinha é a energia vital acumulada acima do limite. Tipo, o cara recupera energia ao devorar pessoas ou monstros, mas no final das contas ele tem um limite máximo. Existe a possibilidade de passar desse limite, mas a energia extra fica azul, e serve só pra esses especiais.



Existe um poder liberado também que cria uma energia azul dessa, bem pequena, com invulnerabilidade temporária, pra quando a vitalidade for reduzida e o cara estiver à beira da morte, se levantar e dar o ataque final. Essa combinação com as estacas é mortal, mas tem uma ainda pior...

Lanças

O carinha simplesmente estoura de raiva e lança tentáculos perfurantes em todas as direções, ao mesmo tempo, em uma distância enorme (praticamente até onde os olhos enxergarem). Nem preciso dizer que isso é mortal né? Todos que são pegos pelos tentáculos (ou seja, todo mundo que tiver dentro do alcance) recebe o dano da empalada, depois o dano contínuo do tentáculo serrando enquanto perfura e se retrai.



Dificilmente alguém sobrevive a isso, mas se alguém sobrevive fica praticamente morto, e ai é sou finalizar.



Lembrando que o carinha devora geral, mas alguns inimigos precisam enfraquecer primeiro pra ele absorver, e tipo, esse ataque faz esse trabalho pra ele.

Modo Transmorfo

Por fim, ele pode revestir a si mesmo com a coisa preta, formando uma armadura que aumenta seu poder e defesa, mas deixa ele pesado e compromete sua velocidade, saltos e vôos.



Ainda assim, é uma forma útil pra chefes, ou batalhas muito tensas como as próximas do fim.

Escudinho

Tem também um Escudo, que se forma independente da arma equipada (mas ele não se forma se a armadura estiver em uso) e ele bloqueia qualquer golpe recebido, até se dissolver e regenerar, depois de um tempo.



Legal é sair correndo com ele na multidão, pois ele empurra todo munbdo como se fosse um trator em alta velocidade.

Mimetismo

Ao comer alguém, o cara absorve suas memórias, características e até vestimentas. Como ele é composto de uma substância negra auto-modelável, ele pode se transformar em quem ele absorveu, mudando inclusive a roupa. Ele também restaura sua própria roupa não importa quantos buracos de tiro ou sangue tenham nela.

...olha a cara dessa mina...
Porém, só da pra se transformar em 1 pessoa por vez, e fica valendo a última absorvida pra isso.



O que muda, além do aspecto físico (mas a movimentação se mantém normal... eu corri e escalei pela cidade na forma de uma tia magra e corcunda, foi muito irado!), ele também pode receber certos conhecimentos próprios daqueles absorvidos.



Por exemplo, o cara não sabe pilotar um tanque de guerra, mas ao consumir um soldado com essa função, ele aprende tudo e passa a ser tão perito quanto o motorista original. Isso vale pra helicópteros também, e depois e aprender, nem precisa manter a forma, a função já se torna parte da grade de habilidades dele.



Existem 3 funções especiais pra absorção e reprodução da galera. Primeiro, um soldado de elite ou capitão sempre é respeitado e tem acesso liberado pra vários lugares, então ao se absorver um assim, da pra entrar em bases militares, matar todo mundo na surdina, e sair assoviando.



Seguindo a onda de usar a identidade alheia ao seu favor, existe alguns comandantes que podem invocar ataques aéreos por mísseis, e da pra roubar essa habilidade, roubando a identidade e vida deles. Daí, da pra usar o próprio exército contra o exército, sendo preciso apenas se transformar no militar durante o comando.



Da pra absorver os caras em stealth, chegando por trás, dando aquela encochada como quem não quer nada, e consumindo ele por inteiro rapidamente. Isso é uma habilidade, útil de mais nos momentos mais tensos e lotados de inimigos, pois não se faz barulho nem estardalhaço algum. Sem essa habilidade, o cara mete tanta porrada na vítima que é difícil ninguém perceber.

A última habilidade da grade transmorfa é "A Culpa", onde da pra fazer outro militar virar o alvo, caso o disfarce seja descoberto. É legal, na primeira forma ele segura um militar, gira com ele e sai apontando, dizendo "É ele! É ele!". Mas, ao desenvolver essa habilidade da pra só apontar de longe que funciona (mas ai é sem graça). Legal que todo mundo cai nisso, e nem pensa antes de atirar...



O único problema é que essa habilidade é limitada a 1 uso por vez, e demora alguns minutos pra recarregar.



Em alguns momentos também, é impossível voltar a se disfarçar pois tem sinalizadores que apontam quem é o transmorfo, mas... ela é útil boa parte do jogo.

Olhos

O cara fortão também pode usar sua visão pra enxergar os inimigos na névoa ou escuridão, por visão de calor...



Também tem uma visão que mostra quem ta infectado, e quem não está, facilitando na hora de eliminar só os monstros/zumbis (mas não ajuda tanto não, pois tem sempre um ou dois civis na multidão de monstros).



Atirador

Por fim, existem as armas de fogo, mas só são duas e elas servem mais pra momentos de luta disfarçada (onde é preciso manter a forma de militar) ou momentos em que as habilidades mutantes  estão desabilitadas (tem uma parte do jogo que o cara perde os poderes temporariamente).

Tem a Metralhadora, que metralha.



Tem a Bazuka, que bazulhifica(?).



A diferença nelas é o tamanho do estrago, mas normalmente, as armas biológicas do carinha são bem mais poderosas... se bem que a bazuka apela muito... mas sempre tem pouca munição (uns 5 ou 6 tiros) então, nem rola.

As armas de fogo tem munição limitada, mas todo soldado carrega uma então, da pra usar e abusar delas quando preciso.

E bem, é isso. Esse é um ultra resumo dos poderes do jogo, e acredite, tem bem mais (eu que não gostei deles por isso nem quero falar).

Sistema

Bem, antes de ir pros personagens, falta falar de uma coisinha : o medidor de desconfiômetro. Tipo, tem um medidor ao lado do mapa, no canto esquerdo inferior. Ele mostra se o pessoal ta agressivo ou não. No mapa também tem bolinhas brancas, amarelas e vermelhas (além de simbolos diferentes) e tudo isso aponta quem é de boa, e quem ta irritado com o protagonista. 



Esse desconfiômetro alterna entre cinza, amarelo e vermelho. No cinza não tem ninguém ligando pro cara, no amarelo significa que tem alguém de olho e desconfiando (se ele fizer algo errado, vai pro vermelho), no vermelho significa que ta todo mundo atrás dele.

No mapa, os símbolos apontam as missões secundárias disponíveis, os destinos, os pontos com "focos"... mas falarei melhor disso depois. Bora pros personagens...

Personagens

Alex Mercer

O primeiro personagem é Alex Mercer, um carinha legal que mata geral.

O jogo já começa com ele no meio do apocalipse generalizado em NY, e ele mata soldados, pessoas e zumbis. Seu objetivo é matar todo mundo e fim.


Depois, ele se encontra com alguém, um cara desconhecido, e ai começa a contar sua história.

Alex não sabe quem é ou o que é, e seu objetivo é descobrir e lembrar mais sobre si mesmo. Nessa jornada, ele assiste a cidade se deteriorando, com uma praga se espalhado e o exército combatendo, tudo isso em meio aos civis que só tão ali pra sofrer.

Ele descobre no final quem é, e o que é, e não é nada de mais: Ele é o anti-vírus criado em laboratório para atacar o vírus que estava destruindo a cidade.


Alex era um cara normal (um cientista pelo que parece, ou um ativista, não fica claro) que num momento de birra, quebrou uma ampola com o antivírus, que se fundiu a ele, consumindo-o e transformando-o no eterno receptáculo do dito cujo.


Esse anti-vírus era o vírus modificado para combater a si mesmo, mas o negócio não parece ter adiantado muito, já que o vírus original continuou a se propagar, independente dele combate-lo ou não, e o anti-vírus, uma vez fundido a Alex, foi considerado hostil e o exército passou a caça-lo.

Então é isso, Alex luta contra todo mundo enquanto descobre seus próprios segredos, até se dar conta que ele não é ninguém, nem Alex, nem as centenas de pessoas que ele absorveu. Ele é apenas um vírus, modificado como um anti-vírus, renegado pelo exército e pelo governo.

Detalhe: Não é a primeira vez que uma praga se espalha por uma cidade, e a primeira vez foi em Hope, em Idaho, que foi usada para testes com uma arma biológica (o vírus) e devido a falha propagada, exigiu como solução uma destruição em massa. Então, o exército detonou uma bomba nuclear e finalizou o problema, provisoriamente.

Alex destruiu uma amostra do vírus modificada, que juntou-se com ele e ai nasceu "Zeus", sua forma anti-vírus.

Eu falo as coisas meio na dúvida, pois nada fica claro. Não há artigos ou documentos que detalham os eventos, apenas flashbacks randômicos, que hora parecem explicar algo, outrora parecem apenas confundir. Eu não me dei ao trabalho de pegar todos os flashbacks dos carinhas consumidos pois, é chato, e aleatório de mais, mas to me esforçando pra compreender o pouco que absorvi.

Dana Mercer
Irmã do Alex

Essa é a irmã de Alex, que ele salva no começo de sua história, mas pouco se importa com ela, aos poucos demonstrando que já deixou de ser Alex faz tempo.


Ela ajuda Alex a seguir seus objetivos, e ir pros lugares que o roteiro quer que ele vá, mas ela pouco interage. Quando aparece, é em seu quarto, fazendo pesquisas e informando seu irmão, porém não há nenhum relacionamento entre ambos. Alex é frio com ela, e aos poucos vai considerando-a menos importante, pois ele mesmo vai se tornando um ser sem ligações afetivas.


Eu realmente não sei dizer se essa moça é importante, pois apesar dela servir pra reforçar a "perda de humanidade" de Alex, ela pouco aparece, pouco impacta na trama.

Existe um momento em que ela é sequestrada por um zumbi mutante, o qual Alex persegue, e no fim absorve. Depois disso, ele resgata ela, leva pra um médico que vira seu aliado, e fim. Ela não aparece mais, nem é mencionada, e olha que as coisas na cidade ficam bem complicadas pela cidade.

Alex poderia tentar tirar ela da cidade, se se importasse com ela, mas, com o avanço do enredo, ele perde todo o interesse em seu vínculo familiar e literalmente abandona sua irmã, afinal, ele não era mais o Alex.


O tenso é que isso ocorre com todos os personagens, então apenas Alex é importante no final das contas... se bem que até o próprio Alex é deixado de lado. A forma física se mantém, mas a personalidade se ramifica tanto que ele deixa de se importar com tudo.

Enfim, Dana provavelmente morreu, não por seus ferimentos, mas por toda a desgraça que se proliferou pela cidade. Toda Nova York é tomada pelo vírus e praticamente não há como alguém sobreviver. Não é mostrado se ela saiu da cidade, e tecnicamente não daria pra ela sair pois o exército bloqueou as saídas, com direito a impedir qualquer tentativa na base do tiro, então, tudo leva a crer que ela já era.



This post first appeared on DivulganteMorte, please read the originial post: here

Share the post

AnáliseMorte: Prototype - O que eu conseguir falar sobre Prototype

×

Subscribe to Divulgantemorte

Get updates delivered right to your inbox!

Thank you for your subscription

×