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As filhas de Ló

Só era possível a um descendente homem de Ló preservar a linhagem do pai, mesmo se a mulher fosse estrangeira, pois quem gera filhos são os homens, o que torna possível a continuidade da linguagem. Somente aos homens cabia resgatar uma mulher, pela lei do levirato.


Introdução

Ao analisar a passagem bíblica que faz alusão às duas Filhas de Ló, invariavelmente, o leitor fará um julgamento. Se o julgamento é inevitável, sigamos a recomendação de Cristo:

“Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça” (Jo 7:24).

No caso das filhas de Ló, temos que abrir mão da aparência e julgar o comportamento delas segundo a reta justiça.

Os três justos

Antes de exterminar os povos de Sodoma e Gomorra, Deus deu aviso a Abraão do que haveria de fazer (Gn 18:17-22). Sabedor de que o juízo de Deus sobre as cidades de Sodoma e Gomorra já estava determinado, Abraão perguntou a Deus se os justos seriam destruídos, juntamente, com os ímpios (Gn 18:23-25).

Abraão perguntou a Deus sobre a possibilidade de existir cinquenta justos na cidade e se Deus pouparia a cidade, em função desses cinquenta justos. Deus respondeu que não destruiria a cidade (Gn 18:26). Como a possibilidade de existir cinquenta justos na cidade era pequena, Abraão conseguiu reduzir o número para dez e Deus foi taxativo:

– “Não a destruirei por amor dos dez”.

Como não havia dez pessoas justas em Sodoma e Gomorra, dois mensageiros (anjos) foram enviados à cidade de Sodoma, onde Ló residia com a sua família, após apartarem-se de Abraão.

Os anjos concitaram Ló e sua família a deixarem a cidade, apressadamente, mas, como se demoravam, os anjos pegaram os quatro membros da família pelas mãos e os arrastaram para fora da cidade (Gn 19:16).

Já fora de Sodoma, os anjos ordenaram à família de Ló, que escapassem para o monte, e que não ficassem nas campinas de Sodoma e Gomorra e nem olhassem para trás (Gn 19:17). Ló rogou aos anjos que deixasse sua família escapar para uma cidade pequena, que, posteriormente, recebeu o nome de Zoar.

Quando o sol estava nascendo, desceu fogo e enxofre dos céus e destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra, bem como tudo que nelas havia. Naquele momento, a mulher de Ló olhou para trás e foi transformada em uma estátua de sal (Gn 19:26).

Nessa passagem bíblica, fica implícito que Ló, bem como as suas duas filhas, eram justas diante de Deus, porquanto não foram destruídos, juntamente, com Sodoma e Gomorra.

Antes de saírem de Sodoma, Ló concitou os seus genros a deixarem a cidade, mas eles zombaram de Ló, o que demonstra que as filhas de Ló estavam prometidas àqueles homens (Gn 19:8 e 14).

As duas filhas

Com medo de habitarem na cidade de Zoar, Ló, com suas duas filhas, foram morar no monte e se instalaram em uma caverna.

Com o passar do tempo, a filha mais velha de Ló conversou com a filha mais nova e expôs a seguinte problemática:

  1. Nosso pai é velho;
  2. E não havia na terra homem que, segundo o costume, as ‘conhecesse’ (Gn 19:31);

Em seguida a primogênita apresentou uma solução:

  • Embriagar o pai com vinho e se deitarem com ele (Gn 19:32).

Por fim, ela dá o motivo do seu intento:

  • Conservarem a descendência de Ló (Gn 19:32).

Se analisarmos a questão, segundo a concepção do homem da atualidade, o veredicto é rápido e pesado: duas filhas desavergonhadas! Mas, se analisarmos o evento com os olhos do homem daquela época, teremos outro veredicto.

Já é cediço que, na era patriarcal, era desonroso para uma mulher não ter filhos e era até motivo de chacota e disputas. Como exemplo, temos Sara que, sendo estéril, deu a Abraão a sua serva, Agar, para que Sara tivesse filhos, por intermédio da escrava (Gn 16:2-3).

A tristeza e a amargura de uma mulher impossibilitada de dar descendência ao marido eram indescritíveis, como se observa em Ana:

“Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque, da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto, tenho falado até agora” (1 Sm 1:16).

A preocupação das filhas de Ló não era com elas mesmas, pois não havia homens na terra que, como ditava o costume, que entrasse a elas. Os possíveis genros de Ló foram dizimados, por permanecerem em Sodoma, o que testifica que não eram justos.

A filha primogênita de Ló, após considerar que a mãe havia morrido e que o pai não tinha descendente homem, preocupou-se com a descendência de Ló, assim como Tamar preocupou-se em prover descendência ao seu falecido marido, Er, quando ela se deitou com seu sogro Judá.

Hoje anunciamos que Jesus é o ‘Leão da Tribo de Judá’, mas, essa confissão só é possível, em virtude da fé da estrangeira Tamar, que não mediu esforços ao providenciar descendência ao seu marido Er, mesmo que isto pudesse custar a sua vida.

A atitude da estrangeira Tamar foi tão nobre, que o nome dela consta na linhagem de Cristo e dela as Escrituras dão testemunho de  bem-aventurada, por causa da casa de Perez:

“E seja a tua casa como a casa de Perez (que Tamar deu à luz de Judá), pela descendência que o SENHOR te der desta moça” (Rt 4:12);

“E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá; e Perez gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão” (Mt 1:3).

Devemos considerar também, que à época de Ló, as regras sociais de coabitação ainda estavam sendo estabelecidas, sendo certo que Caim e Sete tiveram que se relacionar com as suas irmãs para terem descendência, pois, Adão viveu oitocentos anos, após gerar sete e gerou filhos e filhas (Gn 5:4).

Além das questões próprias aos primórdios da humanidade, quanto à procriação, há outros exemplos na Bíblia de relações incestuosas, como foram os casos de Jacó e suas duas esposas, que eram irmãs (Gn 29:30), e Rubens, que teve relação com a concubina do próprio pai (Gn 35:22), isso sem se falar de Judá e Tamar.

O incesto

Devemos recordar que as famílias que surgiram após Adão e Eva, se deram através de relações incestuosas entre membros da família: irmãos se casaram com irmãs, tios se casaram com sobrinhas e vice e versa e primos com primas, etc.

No início, Deus não criou um clã ou, uma comunidade ou, ainda, uma população de indivíduos compostos por homens e mulheres, simplesmente, para evitar relações incestuosas. Adão e Eva não tiveram filhos antes de serem expulsos do Éden e nem havia certa população de indivíduos, fora do jardim, que possibilitasse o convívio dos filhos de Adão e Eva.

A história da humanidade iniciou-se com um casal, que evoluiu para uma família e, daí por diante, formaram-se tribos, cidades, comunidades, etc. As regras sociais, morais e, até mesmo as leis, foram surgindo das relações sociais, ou seja, Deus não impôs regra alguma aos homens, antes os homens estabeleceram leis para si, guiando-se pelo que entendiam ser certo e errado, segundo o conhecimento que adquiriram da árvore do fruto do bem e do mal.

No início da história do homem,  não haviam leis escritas e as regras sociais surgiram, ao longo do tempo, das relações e interações entre os indivíduos. Muitas regras sociais convencionadas pelos homens foram validadas por Deus, como o fato de Deus prover para o casal túnicas de peles, ao perceberem que estavam nus (Gn 3:21).

As relações entre familiares eram funcionais, visando a propagação da espécie e da preservação da descendência. O casamento e as relações sexuais na sociedade contemporânea, fundamenta-se em viés emocional, o que foge do aspecto funcional da época, que era prover descendência ao homem.

Com a evolução das culturas e as convenções morais estabelecidas, a humanidade passou a proibir e a condenar o incesto. Posteriormente, com a Lei dada ao povo de Israel, foi vedada aos hebreus as relações incestuosas (Lv 18:6; Lv 20:12).

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo recriminou  um cristão da cidade de Corinto, por ter coabitado com a esposa do seu próprio pai (1 Co 5:1-5).

A reta justiça

O apóstolo Paulo, após fazer uma exposição acerca da liberdade dos cristãos e deixar claro que nenhuma coisa é imunda, se não para aquele que a considera imunda (Rm 14:14), fez a seguinte afirmação:

“… e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14:23).

Ao utilizar o substantivo πίστεως (pisteó), o apóstolo Paulo estava afirmando que tudo o que não éproveniente da verdade, da fidelidade e da lealdade de Deus é pecado. A fé é apresentada como prova (evidência) e não como mera convicção pessoal.

Ora, a palavra de Deus é verdade e fidelidade e por isso mesmo é dito que o evangelho é a palavra da fé ou, a fé que foi dada aos santos.

“Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé que pregamos” (Rm 10:8; Jd 1:3; Fl 1:27).

À época dos patriarcas, a palavra da fé era de que havia de vir ao mundo o Messias, tanto que o patriarca Jó confessou: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra” (Jó 19:25).

Todos os Santos do Antigo Testamento tinham essa mesma esperança, pois estava previsto que o descendente da mulher feriria a cabeça da serpente (Gn 3:15). Por causa dessa previsão, Sete preservou a sua linhagem e, por fim, gerou Enoque. Enoque, por sua vez, gerou Matusalém, que gerou Lameque, que gerou Noé (Gn 5).

Noé gerou Sem, Cão e Jafé. Sem, por sua vez gerou filhos e filhas, de quem descende o pai Abraão. Em Abraão, fica evidente o quão importante era a linhagem, visto que Sara era estéril e Deus prometeu a Abraão que, em sua descendência, seriam benditas todas as famílias da terra.

Todos que abraçaram a esperança de Abraão viveram por fé e tudo o que fizeram por causa dessa verdade/fidelidade, não é tido por pecado.

A estrangeira Tamar, por confiar na promessa de Deus, se deitou com seu sogro Judá. Este, embora descendente dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, não seguiu os costumes dos seus pais e casou o seu filho com a filha de um cananeu: Tamar (Gn 38:37).

Judá não estava preocupado com a promessa feita, por Deus, aos seus pais, mas, sim, em preservar o seu filho caçula. Somente com a intervenção de Tamar é que Judá reconheceu e deu testemunho de que a sua nora era mais justa que ele:

“Mais justa é ela do que eu, porquanto não a tenho dado a Selá meu filho” (Gn 38:26).

Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, contemporâneo de Abraão, demonstra que, à época, Deus não se deixou sem testemunho sobre a terra (Gn 14:19).

Ló era primo de Abraão e foi declarado justo por Deus, visto que foi resgatado de Sodoma (2 Pe 2:8).

As filhas de Ló, por sua vez, eram justas, pois escaparam de Sodoma e, possivelmente, foram informadas de que o Salvador haveria de vir sobre a terra, conforme o anunciado a Adão e Eva, de modo que era imprescindível preservar a linhagem santa, para o cumprimento da profecia.

Sendo justas, as filhas de Ló foram informadas de que a linhagem escolhida por Deus passava por Sete, descendente de Adão, de quem descendeu Noé, linhagem não exterminada pelo diluvio.

Elas também foram informadas de que Noé gerou três filhos, Sem Cão e Jafé e de que a linguagem de Cão foi amaldiçoada, enquanto que a linhagem de Sem, abençoada (Gn 9:25-28).

Por conviver com Abraão, Ló, certamente, sabia que seu avô, Terá, era da linhagem abençoada de Sem, que, por consequência, Abraão e Ló faziam parte dessa linhagem abençoada de Sem, o que, provavelmente, tornou-se conhecido pelas filhas de Ló. (Gn 11:27)

A filha mais velha de Ló, possivelmente, observou que, quando alguém da linhagem escolhida para trazer o Messias ia casar, geralmente procurava alguém de sua própria parentela.

“Mas, que irás à minha terra e à minha parentela e dali tomarás mulher para meu filho Isaque” (Gn 24:4).

Como a filha mais velha viu que Ló, seu pai, sem esposa, já era velho e só tinha elas por filhas, ela considerou que, sem um filho homem, não havia como Ló manter a esperança de ter o Cristo como descendente. Com base nestas considerações, foi que a filha mais velha de Ló concebeu o plano de embebedar o seu próprio pai, para lhe dar descendência.

“Vem, demos de beber vinho a nosso pai e deitemo-nos com ele, para queem vida, conservemos a descendência de nosso pai” (Gn 19:32).

Na proposta da irmã mais velha, o fim justifica o meio: deitemo-nos com ele, para que conservemos a descendência de nosso pai!

Assim, seria correto acusar as duas filhas de Ló de pecadoras? Infamá-las de desavergonhadas?

Portanto, julguemos segundo a reta justiça, ou seja, segundo as Escrituras!

Se o escritor do Livro dos Gênesis se resignou somente em registrar a história, sem emitir juízo de valor, acerca do comportamento das filhas e Ló, e nem fez qualquer alusão às questões de ordem moral; se o narrado não emitiu julgamento, durante a narrativa, e nem opinou como sendo certo ou errado, o que se esperar do leitor? Ora, que tenha a mesma perspicácia do autor do Livro de Gênesis!

Jesus instruiu, dizendo: “Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo” (Jo 8:15) e deu prova do que ensinou, quando encontrou com a mulher samaritana, que, apesar de ter tido cinco maridos, e o que tinha não era dela, enfatizou que, se ela pedisse, Ele não lhe negaria a água viva.

“Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias e ele te daria água viva“ (Jo 4:10).

O escritor do Livro do Gênesis, após destacar como as filhas conceberam do próprio pai, dando lhe vinho a beber (Gn 19:36), resignou-se a apontar que, de tal relação, surgiram dois povos: os moabitas e os amonitas (Gn 19:37-38).

Há quem diga, que a origem desses dois povos, por serem gerados de um ato impuro, fez surgirem povos que não prestavam, visto que eles se opuseram a Israel. Isso não é verdade, pois, de Tamar e Raabe, descende o Cristo (Mt 1:3 e 5), sendo esta uma prostituta e aquela se passado por uma.

O escritor do Livro dos Gênesis narrou a origens de diversos povos e, em nenhuma narrativa, sublinhou qualquer deles como impuros ou, como pessoas que não prestavam.

Mas, vale destacar que, por causa da atitude das duas filhas de Ló vieram, à existência duas mulheres: Rute e Orfa, as moabitas que se casaram com os filhos de Noemi (Rt 1:4). Sem as filhas de Ló, não existiriam os moabitas e, consequentemente, não existiriam Rute e Orfa.

Se a moabita Rute não viesse à existência, não se casaria com um dos filhos de Noemi, que por sua vez, não seria resgatada por Boaz e a sua descendência (casa) não seria abençoada, assim como a descendência de Tamar, que gerou de Boaz a Obede, que veio a ser o pai de Jessé, o pai de Davi (Rt 4:18-22).

“E de que, também, tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herança, para que o nome do falecido não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar; disto sois hoje testemunhas. E todo o povo que estava na porta e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o SENHOR faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa de Israel; e porta-te valorosamente em Efrata e faze-te nome afamado em Belém. E seja a tua casa como a casa de Perez (que Tamar deu à luz a Judá), pela descendência que o SENHOR te der desta moça” (Rt 4:10-12).

Se não fosse pela coragem das duas filhas de Ló, Roboão, filho de Salomão com uma amonita, de nome Naamá, não nasceria. Se Roboão não viesse à existência, tanto Salomão e Roboão, quanto Abias, não figurariam na linhagem de Cristo.

“E Roboão, filho de Salomão, reinava em Judá; de quarenta e um anos de idade era Roboão, quando começou a reinar, e dezessete anos reinou em Jerusalém, na cidade que o SENHOR escolhera de todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita” (1 Rs 14:31);

“E Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias e Abias gerou a Asa” (Mt 1:7).

Percebe-se que, ao embriagarem o pai, as duas filhas tinham consciência de que Ló não consentiria em ter relações sexuais com as suas filhas. Mas, pelas circunstâncias, a filha primogênita de Ló vislumbrou que aquela era a única maneira de impedir a extinção da linhagem de Ló.

Por que seria extinta a linhagem de Ló? Por dois motivos:

  1. Porque as filhas de Ló eram estrangeiras em terra que não havia ninguém de seu parentesco que pudessem se casar;
  2. Se gerassem de qualquer outro homem daquelas terras, a linhagem não seria de Ló, mas do homem que as fecundasse.

Só era possível a um descendente homem de Ló preservar a linhagem do pai, mesmo se a mulher fosse estrangeira, pois quem gera filhos são os homens, o que torna possível a continuidade da linguagem. Somente aos homens cabia resgatar uma mulher, pela lei do levirato.

“E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou, de Rute, a Obede; e Obede gerou a Jessé;” (Mt 1:5).

Em função de tudo o que demonstramos, fica claro o motivo pelo qual não podemos julgar pela aparência o comportamento das filhas de Ló. Se Cristo é da descendência de Abraão e de Davi, foi por causa da fé de mulheres como as filhas de Ló, Tamar, Raabe e Rute, que não se importaram com as suas reputações, mas com a promessa do Messias.

Diante desse quadro, torna-se significativo o fato de Ló e suas duas filhas ficarem com medo de habitarem em Zoar e terem subido para habitar em uma caverna nos montes, local em que os anjos sugeriram, inicialmente, para que fugissem, ao saírem de Sodoma (Gn 19:30).

Se permanecessem em Zoar, possivelmente as filhas de Ló coabitariam com os homens daquela terra e Ló ficaria sem descendência e, por conseguinte, a linhagem de Cristo ficaria comprometida.

Por fim, vale salientar que o incesto não cabe a um cristão, pois, para o cristão, cabe a regra de ouro sublinhada pelo apóstolo Paulo, que condenou o ato do irmão de Corinto, por coabitar com a mulher do seu pai, sendo que, nem entre os gentios tal prática era nomeada (1 Co 5:1):

“Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1 Co 10:32).

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