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O CONFINAMENTO POUCO RESPEITADO

O confinamento fofinho que eu critiquei desde o seu início, tem consequências nefastas que derivam da falta de firmeza nas convicções de quem o decretou. Sabemos que tanto o Governo como a Presidência tentaram atirar as responsabilidades sobre os cidadãos, tentando assim ficar livres de responsabilidades, mas isso demonstra o seu divórcio com a realidade do país.
 
A responsabilidade em casos de emergência é do Governo e do Presidente e não dos cidadãos, e é a eles que compete decidir o que se pode e não pode fazer, em mensagens claras e precisas.
 
Agradar a gregos e a troianos é duma irresponsabilidade imensa, e a fuga às responsabilidades é dum cinismo inimaginável.
 
A tentativa de mandar as autoridades punir os mais fracos e deixar por punir os grandes e poderosos, como se pretende (ver as regras das grandes superfícies) é duma cegueira imensa.
 
O Presidente veio agora "meter a pata na poça" ao dizer que é obrigatório usar a máscara nos passeios higiénicos, quando devia ser o primeiro a saber que a regra não é bem essa. A clareza ficou bem ao lado, e isso vai (e aconteceu em Abril) fazer com que a polícia actue perante cidadãos que estavam a fazer o seu passeio higiénico em zonas onde não era necessário o uso da máscara.
 
O que nasce torto tarde ou nunca se endireita.  
 

Porto - Foto: Rui Oliveira/Global Imagens



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