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Como é a alimentação judaica?



A culinária judaica é formada por um conjunto de regras que seguem as leis do judaísmo e para designar as preparações de alimentos seguindo estas regras utilizamos a palavra Kasher, ou Kosher, que significa apropriado.
 No entanto, a alimentação Kasher não pode ser considerada como um estilo de culinária, já que, diversas comidas de outras tradições (como por exemplo: italiana, chinesa, árabe, etc.) podem ser Kasher, desde que preparadas segundo suas regras.
 Existem algumas exigências especificadas que devem ser seguidas, que são chamadas de Kashrut. Confira abaixo:
Apenas certos tipos de carnes de mamíferos, aves e peixes podem ser utilizados e destes, algumas partes podem ser consumidas. Também é proibido comer sebos.
O animal admitido para o abate deve estar livre de doenças e/ou ferimentos.
O sangue do animal deve ser completamente retirado, este processo é conhecido como kasherização.
De forma alguma as carnes podem ser preparadas, servidas ou consumidas com leite ou seus derivados, assim como, não utilizar os mesmos utensílios para o preparo de carne e alimentos com leite.
Deve-se aguardar 06 horas após o consumo de carne, ou alimento que foi cozido ou misturado com carne (mesmo que esta não seja ingerida), para consumir o leite. Este prazo é contado a partir do momento que terminou a ingestão do alimento referido.
Costuma-se aguardar de 30 minutos à 01 hora, após o consumo de leite e derivados, não é necessário aguardar 06 horas para consumir a carne, basta enxaguar a boca, comer pão ou outro alimento seco e beber algum líquido, assim como, deve-se lavar bem as mãos para que não tenha nenhum vestígio do alimento anterior.
Importante ressaltar que a separação entre carne e leite, além dos alimentos, também deve contemplar as panelas, pratos, talheres, pia, fogão, forno, liquidificador, batedeira, máquina de lavar pratos e etc.
Alguns alimentos são chamados de Parves, que significa “neutro”. Podem ser consumidos tanto com leite como com carne. Exemplos: frutas, verduras, grãos, ovos e peixe. No entanto é importante seguir alguns cuidados: 
Frutas, verduras, grãos devem ser escolhidos para certificar que esteja isento de qualquer infestação.
Ovos só podem ser consumidos se forem de aves Kasher como galinha e pata e não podem ter mancha de sangue.
Peixes são considerados Kasher apenas os que têm nadadeiras e escamas.
Algumas preparações utilizadas na culinária judaica:
Lekach (bolo de mel tradicional) e Tzimes (cenouras com molho doce): estas preparações costumam serem consumidas no Rosh Hashaná (ano novo judeu) para pedir um ano bom e doce.
Chalá: pão trançado especial (sinal de festividade).
Crepalach: mini pastéis de carne moída (tradicionalmente servidos na refeição da tarde de Yom Kipur e Hoshaná).
Oznei Haman: pastéis recheados chamados de "pequenas orelhas" (são oferecidos na festa de Purim).
Levivot ou latkes (bolinhos de batata) e Sufganiyot (sonhos): alimentos preparados e consumidos em honra ao milagre que ocorreu com o azeite e geralmente são servidos na festa de Chanucá.
Arenque: peixe salgado (servido de entrada no jantar do Shabat).
Tabule de kashe:  trigo sarraceno.
Guefilte Fish: bolinho de peixe.
Kiguel: torta de macarrão.
Kreplach: ravióli.
Klops: bolo de carne.
Borsht: sopa de beterraba.
Torta de batata
Repolho recheado agridoce
Salada de berinjela
Bolo de frutas
Torta de ricota
Fonte: Camila Ventura Meneghelli e Tatiane Aparecida Sapata, nutricionistas do Einstein.
 
Referências:
Alimentação Kasher: religião e benefícios – 2011 – http://www.camomilanutricao.com.br/dicas-e-receitas-post.php?title=alimentacao-kasher-religiao-e-beneficios – acesso em: 27/08/2018.
B.D.K. do Brasil – 2018 – http://www.bdk.com.br/ – acesso em: 27/08/2018.
B.K.A. – 2018 – http://www.bka.com.br/ – acesso em: 27/08/2018.
ENDE - Shamai - Cashrut e Shabat na cozinha judaica. Leis e Costumes – 2006 – http://www.chabad.org.br/mitsvot/cashrut/livro_cashrut/Cashrut_Shabat.pdf – acesso em: 27/08/2018.
Informação judaica na web – 201​8 – https://pt.chabad.org/ - acesso em: 27/08/2018.
TOPEL, MARTA. As leis dietéticas judaicas: um prato cheio para a antropologia. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 9, n. 19, p. 203-222, julho de 2003​
Publicado em: 14/12/2018


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