O provável novo governo tem tempo para terminar de aprovar três projetos de lei controversos
Espera-se que o primeiro-ministro designado de Israel, Benjamin Netanyahu, declare na quarta-feira que é capaz de formar um governo, já que o prazo para fazê-lo se aproxima rapidamente.
Netanyahu tem até meia-noite para informar ao presidente de Israel, Isaac Herzog, que tem os votos necessários para formar uma nova coalizão. O líder do Likud poderia, alternativamente, pedir outra prorrogação - desta vez quatro dias em vez dos 10 anteriores -, mas os relatórios indicam que é improvável que ele o faça.
Uma vez apresentados o governo proposto e os acordos, Netanyahu terá uma semana para empossar seu governo. O plenário do parlamento (Knesset) só se reúne às segundas, terças e quartas-feiras e, como o anúncio é esperado para quarta-feira, o voto de confiança só pode acontecer na segunda-feira seguinte. Isso significa que o governo deve ser empossado uma semana depois, segunda-feira, 2 de janeiro.
Isso também dá ao provável novo governo tempo para terminar de aprovar três projetos de lei controversos. O topo da lista parece ser o que é chamado de "lei Ben-Gvir", em homenagem ao legislador de extrema-direita Itamar Ben-Gvir.
A lei Ben-Gvir permitiria ao legislador, que deve servir como ministro da segurança nacional, ampliar a autoridade sobre a polícia do país. O projeto de lei é controverso, com vários políticos e líderes policiais se manifestando contra ele.
Outras leis que a nova coalizão espera aprovar incluem emendas à Lei Básica. Uma dessas emendas permitiria ao líder do partido ultraortodoxo Shas, Aryeh Deri, servir como ministro, apesar de sua condenação criminal.
