Quando vi o trailer dessa série de nome tímido na Netflix, meu coração disparou.
Para tudo: eu AMO comédias românticas. Uma série, então? Era tudo que eu precisava.
Era tipo 15 de fevereiro e a série estreava dia 19, e JURO: contei os dias. Minha expectativa era alta, e agora posso dizer: ela foi completamente suprida.

Love é uma série original da Netflix, que estreou no dia 19 de fevereiro, já com todos os 10 episódios liberados pra gente assistir no melhor estilo maratona way of life. Um atrás do outro. Pra devorar, mesmo.
E não dá outra: É viciante.
A série conta a história de duas pessoas completamente diferentes: Gus e Mickey.
Gus é um cara maneiro, gentil, gente boa mesmo. Ele tem um pouco daquele estereótipo nerd que Hollywood adora explorar, e trabalha como tutor de menores de idade em um set de filmagem.
Mickey é uma garota hipster super descolada, que está sempre em um relacionamento destrutivo com homens estranhos e escrotos, e sinceramente reconheci nela muitas garotas que conheço: sofre de transtornos compulsivos, é alcoólatra mesmo muito jovem, usa drogas e é cheia de problemas e conflitos internos. Ah, e esqueci de dizer: tem um gato.

Tudo começa com Gus e Mickey terminando seus relacionamentos com seus respectivos parceiros até então. E aí, então, eles se conhecem e tudo começa a ficar louco.
Amei muito o realismo de muitas situações cotidianas que a série mostra, coisas que você com certeza consegue se identificar, e entende, de coração.
É uma série sobre a vida no século XXI, sobre relacionamentos modernos, em tempos de formas de comunicação tão intensas e instantâneas e de tantas possibilidades que nós, jovens, achamos ter.
E realmente temos! Hoje, podemos ser qualquer coisa, ter qualquer coisa, viver qualquer coisa. E como tudo isso influencia nos nossos relacionamentos, na forma como vemos e convivemos com as outras pessoas?
Sério. Até onde vai a nossa vontade genuína de fazer um relacionamento funcionar? De consertá-lo ou invés de simplesmente trocá-lo por outro mais novo?
Essa série me fez refletir sobre muitas dessas questões, e do fundo do meu coração, eu peço: assistam. Mas fiquem avisados: É simples, é fofa e pode até parecer meio boba pra alguns, mas sério? É a vida.

E eu aqui agora, como consigo lidar com a espera pela segunda temporada?
Alguém de opiniões fortes um dia desses disse lá na minha timelime: “Somos uma geração onde nossa principal preocupação é quando sairá a próxima temporada da nossa série favorita.”

É. Somos. E sinceramente? Não consigo ver qual é o problema. <3

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