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Engenharia de produção: até quanto posso faturar na área?

No rol das engenharias, definitivamente a Engenharia de produção é a mais versátil das áreas. Profundamente multidisciplinar, a profissão acaba sendo uma carta coringa para o mercado de trabalho, conseguindo se enquadrar em diferentes setores de diferentes empresas, uma vez que seu principal objetivo é resolver problemas de produção, diminuir gastos e aumentar a lucratividade. Confira abaixo quais os principais pontos da área e como o mercado de trabalho deve se comportar nos próximos anos.

O que faz um engenheiro de produção

Um Engenheiro de produção é um gerenciador de recursos, sejam esses recursos humanos, financeiros ou materiais, com o objetivo de aumentar a produtividade e a rentabilidade da empresa. Por isso, a formação em engenharia de produção precisa ser tão multidisciplinar, pois é necessário compreender muito bem como gerenciar tais recursos.
O engenheiro de produção pode ser, também, uma peça chave para os mercados que buscam maior competitividade, pois cabe a esse profissional apontar, elaborar e resolver questões dos sistemas de produção de bens e serviços.
Assim, um engenheiro de produção é um profissional que precisa aliar os conhecimentos técnicos de administração, gestão de pessoas e economia.

Onde um engenheiro de produção pode trabalhar

Devido à sua multidisciplinaridade, um engenheiro de produção pode atuar em qualquer organização que possua uma cadeia produtiva. Nesta profissão existem as áreas de atuação mais tradicionais e também as menos tradicionais que estão em crescimento no mercado, hoje. Confira abaixo cada uma delas:

Áreas mais comuns de atuação

É comum os setores industriais, metalúrgicos, de produção de alimentos, refinarias de petróleo e agroindústria terem fixos em sua folha de pagamento um engenheiro de produção. Afinal, esses setores costumam trabalhar com imensas
quantidades de matéria prima, as quais se não forem bem geridas, poderão culminar em um grande prejuízo, afetando toda a sociedade.

 Áreas em crescimento para atuação

Na engenharia de produção, as áreas de maior crescimento também são as menos comuns, muitas vezes por fazerem parte de uma ordem de mercado recente que ainda encontra-se em expansão. Dentre essas áreas estão: mercado financeiro, tecnologia da informação, mercado de saúde, turismo, telecomunicações e serviços. Além disso, um engenheiro de produção ainda pode atuar como coordenador de equipes e promover treinamentos.

Mercado de trabalho

Devido a este ser um “curso coringa”, o mercado de trabalho da engenharia de produção acaba sendo muito variado, com muitas possibilidades de absorção de mão-de-obra. E um de seus maiores atrativos, definitivamente são os salários altos, desde o início da carreira. Em grandes empresas, um engenheiro de produção pode vir a faturar de R$
4.772,88 a R$ 11.652,55, por mês, segundo o Educa + Brasil. Contudo, qualquer cargo que envolva a profissão exigirá o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).

Carência de mão-de-obra

Além da versatilidade e dos altos salários, é importante manter-se atento e saber identificar as carências futuras de mão-de-obra no mercado para aproveitar as oportunidades. E, neste sentido, quem busca seguir na carreira de Engenharia de Produção recebe boa notícia, pois, por pelo menos os próximos três anos, encontrará o mercado de
trabalho de portas abertas.
Segundo o relatório do Mapa do Trabalho 2022-2025, publicado pelo Observatório Nacional da Indústria, existe uma demanda latente no mercado de trabalho por engenheiros de produção, para os cargos de produção e operações.
Neste mesmo cenário, também encontra-se em alta a demanda por engenheiros especializados no controle da qualidade – especialização da área das engenharias que pode aumentar ainda mais a sua média salarial.

Engenharia de Controle de Qualidade

A Engenharia de Controle de Qualidade é uma área de especialização altamente relacionada à Engenharia de Produção. A essa área cabe implantar e supervisionar processos de testes e controles de qualidade de um produto, programa ou serviço, oferecendo a melhor experiência possível ao usuário.

Para seguir na Engenharia de Controle de Qualidade é necessário fazer cursos de especialização, após a formação em alguma área da engenharia. Contudo, algumas outras habilidades não técnicas – soft skills -, podem ser boas aliadas nessa carreira.

● Atenção cuidadosa aos detalhes: a maioria dos cargos ocupados por um engenheiro de produção trabalham com alto volume recursos. A falta de atenção aos detalhes pode impossibilitar a redução de custos e bloquear a sua inovação em processos, indo na contramão do objetivo da profissão;

● Fortes habilidades com gestão de projetos: Quando se está atento aos detalhes se obtem novas informações sobre um processo. Contudo, as possibilidades de melhoria só aparecerão de maneira clara quando estiverem devidamente organizadas e direcionadas. No Brasil a área tem uma boa remuneração, que pode chegar até R$15 mil.

Indústria 4.0

A indústria 4.0 já é uma realidade que já bate à porta dos engenheiros de produção. Essa é a revolução da indústria que contará com robôs auxiliares na cadeia produtiva para a melhoria das tarefas de produção. E se há robôs relacionados à área, também há a demanda de engenheiros que saibam programá-los e operá-los.

Mas, quando falamos de robôs, não estamos tratando apenas de grandes máquinas articuladas instaladas em uma fábrica. Cabe também à categoria robôs, os aplicativos programáveis auxiliares de funções de gestão, por exemplo, ou até mesmo a Alexa que habita a sala da sua casa.

Neste sentido, a pesquisa Agenda 2022, realizada pela Deloitte, revelou que o mercado brasileiro aderiu muito bem à realidade da indústria 4.0. No relatório publicado em junho de 2022, 96% das empresas pretendiam gastar mais com aplicativos e ferramentas de gestão nos próximos anos.

Qual o perfil de um engenheiro de produção

Mas não é só de habilidades técnicas que se faz um profissional disputado pelo mercado. A esse também é importante agregar soft skills capazes de ampliar e aprofundar suas habilidades técnicas. Dentre as soft skills mais desejadas em um engenheiro de produção, estão:

Raciocínio lógico

Ter um bom raciocínio lógico irá te auxiliar a encontrar soluções mais simples para problemas mais complexos, otimizando o seu tempo.

Capacidade de organizar processos

Se a engenharia de produção é, sobretudo, uma profissão de gestão, então a organização deve ser uma habilidade intrínseca a esse profissional. Afinal, se é o engenheiro de produção que comanda a cadeia produtiva, qualquer deslize pode custar caro para a corporação.

Afinidade com ciências exatas

Uma das principais atividades da prática de gestão em engenharia de produção, será o controle rígido de seus recursos. Por isso, a habilidade com cálculos será imprescindível para obter as melhores otimizações de tempo, equipes de trabalho e dinheiro.

Habilidade com novas tecnologias

Muitas tecnologias surgiram recentemente para auxiliar o trabalho dos engenheiros, de modo que os “trabalhos braçais” fiquem para as aplicações no computador e, consequentemente, os profissionais tenham mais tempo para investir em sua capacidade de inovação. Contudo, se você não souber como gerir cada uma dessas ferramentas adequadamente, acabará gastando ainda mais tempo em vez de otimizá-lo. Confira abaixo uma lista de programas e softwares que você pode se especializar para crescimento na carreira de engenharia de produção:
● Como elaborar dashboards;
● Introdução à Linguagem Python;
● Power BI;
● Gráfico de Pareto;

Capacidade de resolver problemas e enfrentar desafios

A Engenharia de Produção, quando instalada em uma empresa, se propõe a criar um processo produtivo e a fazer sua manutenção. Mas esse não é o propósito fim dessa profissão. Este é também um campo que exige constante inovação. Por isso, ter o perfil de quem aceita e se propõe novos desafios diariamente é essencial para se ter sucesso na área.

Leia mais:

  • Vale a pena ser engenheiro? Entenda os prós e contras da profissão
  • 10 habilidades para engenheiros de sucesso

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