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Caras de Abril na Avenida da Liberdade

Pela primeira vez na minha vida vivi o 25 de Abril no sítio onde ele, efectivamente aconteceu. Foi uma experiência... interessante. Ver aquela massa de gente, numa desorganização organizada, a fazerem o melhor que conseguiam para exprimir os seus ideais e o porquê deste feriado ser tão importante para eles. Isso e ser - basicamente - assaltada por uma velhinha que colou um autocolante no meu peito (e um no peito do Mário) sem nos perguntar se queríamos ou não para depois nos exigir dois euros. Por dois autocolantes. Que não pedimos. Foi um momento irónico no dia que se estava a celebrar.

Mas tirando isso estou grata. Por ter a liberdade de ler o que quero, pensar o que quero, dizer o que quero, viver como quero, amar quem quero, ser quem quero, lutar pelo que acredito e refilar por aquilo que acho mal. Se não tivesse sido um grupo de corajosos há mais de quarenta anos atrás, ainda estaríamos na mesmice e não seríamos tão felizes e livres como somos agora. Até para usar um vestido e arrepender-me amargamente depois porque estava um frio do caraças. Não se conformem, questionem-se porque só assim se consegue - e se mantém - a liberdade.

Do not go gentle into that good night, rage against the dying of light.




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