Cuidados fundamentais
· Manter ambientes arejados e bem ventilados;
· Lavar as mãos com frequencia com água e sabão ou álcool em gel (os dois são eficientes);
· Proteger o rosto com um lenço descartável ao tossir ou espirrar;
· Caso esteja gripado, ficar em casa em repouso e não frequentar locais onde há aglomeração de pessoas.
Como enfrentar a pandemia de síndrome respiratória aguda
· A palavra de ordem é bom senso, principalmente por parte de quem está com os sintomas de gripe;
· Quem trabalha no comércio não tem necessidade de utilizar máscaras cirúrgicas. Seu efeito pode ser contrário, já que o equipamento tem duração de até duas horas. Passado esse período, fica úmida e perde sua capacidade de filtração, criando um ambiente propício para o contágio;
· Ao atender clientes, é suficiente manter um distanciamento de cerca de um metro da pessoa. A própria possibilidade de circulação do vendedor já evita o contágio, diferente de um motorista de ônibus, que atua em veículos fechados e propícios à transmissão;
· Em restaurantes e lanchonetes, a recomendação é de ampliar a distância entre as mesas e bancos, já que o risco de contaminação é menor numa distância superior a um metro;
· Funcionários com síndrome gripal, principalmente em empresas com grande número de funcionários e circulação de pessoas, devem ser obrigatoriamente afastados de suas atividades e reavaliados regularmente, de preferência a cada 48 horas, sendo liberados para o retorno ao trabalho após o desaparecimento dos sintomas.
· Para quem faz uso do transporte coletivo, a recomendação é de evitar fechar janelas, propiciando ventilação. Somente motoristas e operadores de sistema necessitam utilizar a máscara cirúrgica;
· Criança, adolescente, adulto ou idoso: em caso de síndrome gripal, devem permanecer em repouso, evitando ao máximo a circulação em locais públicos;
· O repouso, a hidratação, a boa alimentação, a higiene e o cuidado em se agasalhar bem são as principais armas contra qualquer doença de inverno, incluindo a Gripe A.
O que é preciso saber
· Os sintomas do Influenza (a chamada gripe comum) e do Influenza A são muito parecidos e se confundem. A dificuldade para respirar é um sinal de alerta da existência de H1N1. A taxa de mortalidade é muito baixa. As doenças que atacam o pulmão costumam gerar um índice de letalidade entre 4% e 7%, e este número não mudou com a chegada da Gripe A, segundo a Secretaria da Saúde;
· O vírus só é transmitido por contato como dar a mão, beijo no rosto e pelo nariz, boca e olhos. Portanto, cuidado ao levar as mãos ao rosto;
· O contágio ocorre antes de existirem os sintomas;
· O vírus H1N1 não voa ou circula. Ele fica depositado em superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel e documentos, no caso de alguém infectado tossir ou espirrar sobre elas a menos de um metro de distância;
· Não se sabe qual o tempo de permanência do vírus nas superfícies, mas o álcool e sua higienização são eficazes no combate;
· Inverno rigoroso + ambientes fechados + umidade + pessoas aglomeradas. Esta tem sido a fórmula ideal para a propagação das infecções respiratórias.
Fontes: Secretaria Municipal da Saúde e infectologista Lessandra Michelim, coordenadora da Infectologia do Hospital Geral.