Celular tocando. Estridente, alto, com alguma dessas músicas que ela gosta.Zonza, pensando de onde vem o barulho... Acordou, finalmente. Pegou o aparelho e atendeu, sem sair da cama, nem abrir os olhos.
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- Alô...sim, sou eu. Quem fala? … Hã, sei... Não, agora não dá... Você pode ligar mês que vem? … Semana que vem, entaõ! … Certo, entendi... Agora escute, entenda você... Não ligue mais, se ligar de novo, não faço o que teu patrão me pede e a culpa será toda sua! Diga a ele, que quando der...eu ligo.
Desligou na cara do pobre coitado. Será que somente Deus e eu sabemos o que essa garota apronta?
Olhou ao redor, estava no seu quarto. Foi ao banheiro e lavou o rosto, se olhou no espelho.
Desligou na cara do pobre coitado. Será que somente Deus e eu sabemos o que essa garota apronta?
Olhou ao redor, estava no seu quarto. Foi ao banheiro e lavou o rosto, se olhou no espelho.
-Sempre você, maldito espelho... mostra tudo o que não quero ver!
O lábio está menos inchado e o corte fechou, o lado esquerdo do rosto ainda está um pouco vermelho. - Rá, melhor do que roxo... aquele imbecil me paga!
O ódio está tomando o meu lugar, ela lembra a noite passada. Uma vez falaram de uma balada na qual só entrava quem era convidado. Extremamente VIP. Extremamente discreta por fora, quase secreta. Quando o ruiva a convidou e passou um endereço, não acreditou.
- Que idiotice, pensa que tá num filme do 007?
Os dias e noites passaram. O episódio foi esquecido. Até aquela noite, no táxi. - Pronto moço, pare ali, na casa amarela. Desceu, olhou para o bigode inquisidor – Já volto, espere.
- Bê... Ow Bêêê! Anda logo! - Silêncio. - Beatriz! Beaaatriiiizz!
Aparece a loira na janela – Já vai, cacete! Porque você NUNCA usa a campainha, hein?
Chega! Vamos usar de praticidade. Acabou de passar o rímel, último retoque em sua maquiagem. - Quem diria que levei uns tapas? Ninguém!
Saiu. Resolveu ver como Beatriz estava. A última vez em que se viram, há cerca de oito horas, não estava em bom estado, porém estava inteira. Não deviam ter se separado na noite. - Merda, viu.
Apertou a campainha, dessa vez. Nada. Apertou de novo.
-Quem é?
-Sou eu, Bê...abre.
Demora. Barulhos dentro da casa e TRECK. A porta abriu. Heis que sai a consciência e a fúria toma o seu lugar.
O lábio está menos inchado e o corte fechou, o lado esquerdo do rosto ainda está um pouco vermelho. - Rá, melhor do que roxo... aquele imbecil me paga!
O ódio está tomando o meu lugar, ela lembra a noite passada. Uma vez falaram de uma balada na qual só entrava quem era convidado. Extremamente VIP. Extremamente discreta por fora, quase secreta. Quando o ruiva a convidou e passou um endereço, não acreditou.
- Que idiotice, pensa que tá num filme do 007?
Os dias e noites passaram. O episódio foi esquecido. Até aquela noite, no táxi. - Pronto moço, pare ali, na casa amarela. Desceu, olhou para o bigode inquisidor – Já volto, espere.
- Bê... Ow Bêêê! Anda logo! - Silêncio. - Beatriz! Beaaatriiiizz!
Aparece a loira na janela – Já vai, cacete! Porque você NUNCA usa a campainha, hein?
Chega! Vamos usar de praticidade. Acabou de passar o rímel, último retoque em sua maquiagem. - Quem diria que levei uns tapas? Ninguém!
Saiu. Resolveu ver como Beatriz estava. A última vez em que se viram, há cerca de oito horas, não estava em bom estado, porém estava inteira. Não deviam ter se separado na noite. - Merda, viu.
Apertou a campainha, dessa vez. Nada. Apertou de novo.
-Quem é?
-Sou eu, Bê...abre.
Demora. Barulhos dentro da casa e TRECK. A porta abriu. Heis que sai a consciência e a fúria toma o seu lugar.
Kate Perry
Beijos da
Diaba