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Paraty: Famosa, bela, histórica!

O sul do estado do Rio de Janeiro reserva locais que, em muitos momentos, parecem paralisados no tempo. Natureza rica e paisagens exuberantes compõem este recanto fluminense. E encravada nesse ambiente acolhedor, frugal e encantador encontra-se Paraty.


Em cada esquina, lembrança do período colonial [Fonte: Freepik]



Famosa, porque sua fama corre mundo afora, não apenas pelas suas belezas, mas também por congregar eventos que extrapolam as nossas fronteiras. Histórica, porque guarda a arquitetura colonial em muitas de suas ruas, numa demonstração de atemporalidade. Bela, bem, resta alguma dúvida sobre isso?!

Com todos esses atributos, Paraty (aliás, originalmente “Parati” – uma família de peixe ou uma variedade de mandioca, ninguém sabe ao certo) possui uma vasta lista de locais que o visitante não deve deixar de lado! E o “De Mala e Cuia” de hoje faz questão de caminhar com você pelas ruas de pedras e tentar mostrar um pouquinho do que fazer e ver nesse ambiente cinematográfico.

Perto de Ubatuba (SP), e distante 258 km da capital do estado, acesso pela Rio-Santos (BR 101), Paraty faz parte do complexo da Baía da Ilha Grande, um local exuberante, de águas calmas e cristalinas, e que por esse motivo, chama a atenção dos amantes do ecoturismo. Mata intocada de um lado, e águas convidativas de outro favorecem inúmeras atividades esportivas. A cidade dispõe de ótima infraestrutura para receber os visitantes e aqueles que querem um contato próximo com o que melhor a natureza pode oferecer.

Arvorismo e tirolesa [Fonte: Paraty On Line]



Dentre as inúmeras opções, está o arvorismo. Foi criado um parque de aventuras onde a modalidade é oferecida, juntamente com a tirolesa (uma espécie de assento preso a um cabo que percorre a copa das árvores). Nesse último caso, existem mais de 7 trechos para o percurso total da tirolesa. Ou seja, muita diversão e contemplação do tapete verdejante formado pela vegetação. O parque oferece ainda trilhas e passeios de caiaque. Está localizado na BR 101, Km 570.

Mergulho em águas calmas e cristalinas [Fonte: Descubra Paraty]


Mas se você é adepto do mergulho, existem inúmeras opções, já que Paraty está cercada de várias ilhotas com águas cristalinas e fauna submarina abundante. Algumas ilhas interessantes para a prática são: Ratos, Comprida e Catimbau. Detalhe importante: diversão sem depredação, pois não é permitida a retirada de espécies ou a pesca ilegal.

 

A maravilha de Trindade! [Fonte: Paraty.com.br]


A “cereja do bolo” em se tratando de praias é Trindade. Fazendo parte do Parque Nacional da Serra da Bocaina, mundialmente famosa, a praia é obrigatória para aqueles que querem vivenciar a natureza exuberante, sem abrir mão do conforto, já que a Vila de Trindade oferece opções de hospedagem, além de contar com um polo gastronômico e artesanal. O local está situado em área de proteção ambiental e fica a cerca de 30 km do trevo de Paraty. Além das praias, você não pode deixar de aproveitar as opções de trilhas e cachoeiras do local. Uma dica importante fica por conta daqueles que querem um contato ainda mais próximo da natureza. Trindade possui opções de camping, sendo Nascer do Sol, Mixirica e Ponta de Trindade os principais.

Alambiques artesanais e famosos! [Fonte: Paraty On Line]


A cidade também é conhecida pelo fabrico de aguardante, tendo alguns alambiquesque recebem visitantes para degustação e informação sobre o fabrico da bebida. O “De Mala e Cuia” separou dois: Alambique Paratiana, na Estrada da Pedra Branca, Km 1, Ponte Branca. A marca já recebeu inúmeros prêmios, inclusive no exterior. Encontra-se aberto para visitação diariamente das 10 às 17h, e domingos até as 16 h. Alambique Pedra Branca, localizado também na Estrada da Pedra Branca, Km 1, produz a bebida em meio a um ambiente deslumbrante, com verde abundante e cascatas. São vários aromas e sabores disponíveis ao visitante. Além disso, o Sítio Pedra Branca comercializa doces artesanais. Funciona de segunda a sábado, das 9 às 17 h, e domingo até 15 h. Mas lembre-se de que existem outros tantos alambiques que também merecem uma bela visita, como Engenho da Muricana, Engenho da Boa Vista, e Engenho do Bom Retiro.

Chegamos ao Centro Histórico da cidade, onde atrações é o que não falta. Durante décadas, a província foi deixada de lado, tendo sido benéfico para a preservação do casario original. Logo na entrada da cidade, encontramos o Chafariz de Mármore, importante marco histórico datado de 1853, onde lavadeiras e escravos se encontravam para usar a água que abastecia a então província. Fica na Praça Presidente Pedreira, sendo o cartão de visitas do centro histórico.


Igreja de Santa Rita de Cássia [Fonte: Rio Film Commission]



Por ser um centro histórico colonial por excelência, as igrejas não poderiam faltar nesse roteiro. E são muitas, sendo algumas: Santa Rita de Cássia, Matriz de Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora das Dores. Esta última faz conjunto com a Rua Fresca, local onde está o Sobrado dos Orleans e Bragança, outro ponto turístico importante. Aqui, uma dica para aproveitar o melhor que o centro histórico pode oferecer. Uma vez que não é permitido o trânsito de veículos em muitas ruas (por conta da preservação do patrimônio histórico), o ideal é sair a pé pelas ruas do centro, apreciando o ar colonial existente em cada fachada.


FLIP - A feira literária que ultrapassou fronteiras [Fonte: Paraty On Line]



Paraty possui a cultura correndo em suas ruas, e você não deve deixar de conhecer a Casa de Cultura, sempre com exposições interessantes, o Museu de Arte Sacra, que faz parte do conjunto da Igreja de Santa Rita, além de inúmeros ateliers existentes na cidade. E por falar em cultura, é impossível não citar o evento que colocou Paraty no roteiro dos principais acontecimentos literários do mundo. A FLIP (Feira Literária Internacional de Paraty) ocorre todo ano. Em 2017, por exemplo, acontecerá de 26 a 30 de julho. A feira reúne nomes consagrados nacional e internacionalmente, sendo que, a cada edição, um nome é homenageado. Nesse período, a cidade aumenta e muito o número de visitantes.

Saímos do Centro Histórico e rumamos para outras bandas, desta vez em direção ao Caminho do Ouro, que também recebe o nome de Estrada Real. Construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, fazia a ligação entre Paraty e Minas Gerais. Era por ela que passava o ouro português. O acesso só é permitido através de visitas guiadas.


Mini Estrada Real [Fonte: Circuito Caminho do Ouro]



Muito a contragosto, o “De Mala e Cuia” encerra esse passeio fantástico, lembrando que Paraty não deve ser visitada às pressas. É preciso tempo para desfrutar as muitas atrações que a cidade oferece. Encerramos com uma visita ao Parque Temático Mini Estrada Real. O local oferece miniaturas das principais atrações do roteiro histórico em toda extensão da Estrada Real e lembra um pouco o Mini Mundo de Gramado (saiba mais sobre ele aqui em uma de nossas viagens). Vale a pena pela riqueza de detalhes e capricho das peças. Fica localizado na Estrada Paraty-Cunha, cerca de 15 minutos do trevo.


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