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Tour por dentro do Palácio Boa Vista

No Alto da Boa Vista está uma das atrações turísticas de Campos do Jordão, o Palácio Boa Vista, residência oficial de inverno do Governador de São Paulo. Na verdade, diz-se residência de inverno por conta da alta temporada da cidade, mas é mesmo uma casa de veraneio ou de férias. A visitação está aberta ao público, sempre guiada por educadores.

A ida ao Palácio foi facilitada porque estávamos de carro na cidade, já que ele está localizado a 7 km do centro de Campos do Jordão, em um percurso de aproximadamente 20 minutos de carro, em subida na parte final. Há estacionamento gratuito no local. As visitas ao Palácio Boa Vista são gratuitas e guiadas, funcionando de quarta a domingo, das 10h às 12h e das 14h às 17h. Sugiro chegar cedo, pois forma-se uma fila em frente à entrada e entram grupos de 25 pessoas em intervalos de 15 a 20 minutos.

O palácio foi construído entre 1938 e 1964, após algumas paralisações nas obras, sendo inaugurado em 21 de julho de 1964 pelo Presidente da República em exercício, o Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, entre outros políticos. Sua arquitetura lembra um palácio da era medieval, ocupando uma área de quase 3.000 m², dividida em 35 ambientes, além da Capela na área externa.

A visita se inicia no pátio interno do palácio, única área em que é permitido tirar fotos. Todos os visitantes precisam deixar pertences – bolsas, máquinas fotográficas e inclusive celulares – nos armários lacrados com chave. O interior não pode ser fotografado por ser casa oficial do Governador e pelo local não deter direitos de imagem de todas as obras que decoram os 105 cômodos. Foi somente a partir de 1969 que o palácio passou a receber obras de arte para decoração, privilegiando o modernismo brasileiro na pintura e na escultura e o barroco em boa parte do mobiliário e imagens sacras. Para a conclusão da reforma decorativa, o palácio ficou fechado até 1970, quando foi sede do Festival de Inverno de Campos do Jordão, passando a receber convidados, e posteriormente aberto a visitação como palácio-museu e centro cultural.

Atualmente, ele abriga um rico acervo artístico e cultural, como mobiliários dos séculos 17 e 18, antiguidades, esculturas, peças decorativas, objetos religiosos, e obras de arte de artistas como Tarsila d Amaral, Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Portinari e Di Cavalcanti. O piso em si já é uma obra de arte, já que é mantido o original feito de parquet – junção manual de tocos de madeira formando mosaicos. O percurso da visitação depende da ocupação do palácio. Como na data que visitei o Governador não estava e nem outra autoridade, pudemos fazer o tour completo. A sala inicial onde funcionava a mordomia da casa é o ponto de partida e onde o educador nos explica sobre a história do local e o que veremos.

Nas salas seguintes, o gabinete de onde os antigos governadores despachavam, todos com mobiliário e objetos de época. Dali seguimos para o segundo andar, onde ficam as suítes de hóspedes ilustres, incluindo presidentes do Brasil e de outros países que visitam a cidade. Caso haja algum convidado ilustre na época, essa parte da visitação é cancelada. Dali seguimos para a parte da casa que é usada atualmente pelo Governador de São Paulo, incluindo a suíte principal e o quarto de hóspedes e os salões de TV, jantar e eventos. Apesar de manter um mobiliário de época, notamos alguns traços modernos, afinal é uma parte da casa que é usada nos dias atuais. Destaque para as obras de Portinari e o lindo piano no salão de eventos, local onde foi realizado o primeiro concerto do Festival de Inverno em 1970. No caso da presença do Governador, essa parte da visitação também é interrompida.

Após conhecer o interior do palácio, os visitantes ficam livres para circular pelos jardins. Aproveitei para conhecer a Capela de São Pedro Apóstolo que fica do lado externo, com vista para o verde da Serra da Mantiqueira. Ela foi inaugurada em 21 de julho de 1989, vinte e cinco anos após a inauguração do palácio. O projeto é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, sob conceito de ser uma estrutura íntegra de concreto armado como nas antigas góticas e românicas de pedra. Com paredes de vidro, sobre um só pilar, exibe o coro e toda a nave reflete sobre um espelho d’água, onde está o batistério.

É um tour bem interessante, em especial por nos dar a oportunidade de ver obras de pintores brasileiros famosos. Chegando cedo, a chance de conseguir fazer a visita ainda no período da manhã é grande, permitindo conciliar com uma visita ao Museu Felícia Leirner que fica a 2,5 km, em um percurso de 4 minutos de carro.

Endereço: Av. Dr. Adhemar de Barros, 3001 – Alto da Boa Vista – Tel.: (12) 3662-1122

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