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As camisas do grande goleiro Gylmar


Hoje é um dia muito especial para goleiros. Se estivesse vivo, o grande Gylmar dos Santos Neves estaria completando 87 anos de idade. Ele nasceu no dia 22 de agosto de 1930, em Santos, no litoral de São Paulo, e talvez foi o maior Goleiro da história do futebol brasileiro. Ele começou no Jabaquara e fez muito sucesso, conquistando títulos pelo Corinthians, Santos e Seleção Brasileira.

A carreira de Gylmar, que faleceu em 25 de agosto de 2013, em decorrência das sequelas de um AVC, foi brilhante e confira abaixo como foi as passagens dele com as camisas em que defendeu durante seu tempo de jogador:

JABAQUARA


Nascido em Santos, Gylmar chegou ao Jabaquara em 1945, após fazer uma peneira por indicação do olheiro Papa. No clube da colônia espanhola da cidade da Baixada, o goleiro foi conquistando o seu espaço e com menos de 20 anos virou titular do Rubro Amarelo conhecido pelo termo "Vou botar o Jabuca em campo" (conheça a história aqui). Em 1951, prestes a fazer 21 anos, foi negociado com o Corinthians. Porém, o Timão queria mesmo o meia Ciciá e os cartolas do Leão só negociavam o jogador se o time da Capital levasse também o jovem goleiro. Se você quiser saber mais da passagem do goleiro no Jabuca, clique aqui.


CORINTHIANS


Chegando no Corinthians, Gylmar teve um grande páreo pela frente: o ídolo Cabeção. Porém, ele mostrou que era um grande goleiro e conquistou o seu espaço. Enquanto Ciciá voltou para Santos (onde chegou a jogar novamente no Jabuca e também na Portuguesa Santista), Gylmar virou titular do Timão e da Seleção Brasileira. O arqueiro só saiu do clube em 1961, para voltar à sua cidade natal. Pelo Corinthians, ele fez 395 jogos.


SANTOS


Com o Corinthians em crise e querendo reformular o seu elenco, Gylmar aproveitou a oportunidade para voltar à sua terra natal e, consequentemente, jogar no então melhor time do futebol brasileiro: o Santos. E a mudança foi mais do que acertada, pois o goleiro conquistou tudo o que um atleta pode ganhar no futebol. Campeonatos estaduais, nacionais, continentais e mundiais. O Peixe da primeira metade dos anos 60 era uma constelação e Gylmar uma das grandes estrelas. Pelo Alvinegro Praiano, ele fez 330 jogos e saiu da agremiação em 1969, quando encerrou a carreira com 39 anos.


SELEÇÃO BRASILEIRA


Gylmar foi convocado para a Seleção Brasileira em 1953 e passou a ser nome constante nas listas até 1969. O goleiro disputou quatro Copas: 1954, quando foi reserva de Castilho (e um detalhe, o terceiro goleiro do Brasil naquele Mundial também era do Corinthians: Cabeção), titular absoluto nas conquistas em 1958 e 1962 (este já como arqueiro do Santos) e em 1966 ele começou como titular, mas foi reserva de Manga na última partida, contra Portugal. Com a camisa de manga longa do escrete canarinho, Gylmar fez 94 jogos e é considerado um dos melhores que já defenderam o Brasil, ao lado de Barbosa, Leão e Taffarel.


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