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Bhagavad Gita comentado – Capítulo 3 V1:16

Trazemos mais um episódio, da série: Bhagavad Gita Comentado em português. Dessa vez começamos a ler o terceiro capítulo do Bhagavad Gita: ‘O Yoga da Ação’.

O capítulo começa com as palavras de Arjuna, dizendo para Krishna que está confuso, pois as palavras que Krishna fala parecem dizer que Arjuna não tem que agir, mas ao mesmo tempo está pedindo para ele agir.

Podemos dividir esse episódio que fizemos hoje em duas partes:

Primeira Parte

Krishna explica nessa parte do Bhagavad-Gita que pela nossa natureza é impossível não agir, pois sempre estamos fazendo alguma coisa, mesmo que seja respirar.

A grande diferença entre o homem sábio e o ignorante, é que o sábio realiza a ação focado nela esquecendo o frutos da ação, e sempre cumprindo o seu dever.

Também critica aquele que com a intenção de seguir um caminho e uma vida espiritual, rejeita tudo e fica sem fazer nada.

Segunda Parte

Krishna fala sobre o sacrifício. Mas temos que entender o sacrifício de um jeito diferente de como costumamos entender, pois geralmente relacionamos a palavra sacrifício com sofrimento.

O sacrifício que Krishna fala, é quando o homem realiza as ações sem apego ao fruto. Simplesmente pelo fato de ser seu dever.

As pessoas que realizam sacrifícios esperando algo em troca, são chamadas de egoístas nesta parte. O sacrifício tem que ser feito com o coração e sem esperar nada em troca.


Por último, podemos destacar o conceito do círculo ou roda eterna que aparece muitas vezes no Bhagavad Gita Assim como em diferentes espiritualidades orientais: tudo está conectado e uma coisa leva a outra formando-se um ciclo ou círculo perfeito.

Esse conceito é muito natural durante toda a leitura do Bhagavad Gita, assim precisamos nos acostumar com ele e entender o que quer dizer.


Mais uma vez, esperamos que tenham gostado de esse episódio, e estamos de braços abertos para qualquer dúvida ou esclarecimento que você precisar, lembrando sempre que o nosso ponto de vista e interpretação é só mais um e não o definitivo, e não está acima de todos.

Namastê!

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