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A sagrada dança de Kali, a Negra


Meditação do tantra 19 O Sol

 

A dança cósmica de Kali, A Negra, está sempre acontecendo. Exatamente neste momento, não importa onde você esteja, o que quer que você esteja fazendo... se você estiver se divertindo, fazendo festa, celebrando... ou se você estiver num hospital, num velório, num momento de dor e sofrimento... Kali está sempre dançando. A dança de Kali é vida, a dança de Kali é tesão. A dança de Kali também é morte, é depressão e... meditação. Kali dança em qualquer momento, em qualquer lugar e em qualquer estado de humor. 


Kali não rejeita nada, não escolhe nada, aceita tudo o que está acontecendo e transforma em dança. A sua dança parece brutal, a sua feição é assustadora, ela corta cabeças por onde passa e as coloca em torno do pescoço. As suas mãos estão manchadas de sangue que caem sobre o chão onde pisa. O nome Kali vem de Kala, o que, em sânscrito, significa o tempo. Ela é senhora do tempo, o qual devora sem cessar. Quando não estamos em harmonia com Kali, somos devorados pelo tempo. Porém, ao nos colocarmos nas suas mãos, nossas cabeças são cortadas. Por favor, não interprete ao pé da letra rsrs. Isso tem um simbolismo relacionado ao ego.


As cabeças cortadas por Kali simbolizam os egos humanos. Quando nosso ego é "cortado" podemos nos libertar do tempo e dançar no eterno presente. O momento presente - o aqui e agora - é tudo o que existe. Quando dependemos do ego para enxergar a vida, o momento presente é engolido pelo passado e pelo futuro. O ego é como uma máscara que reduz a nossa visão a uns 2 % apenas de todo o seu potencial. Kali nos ajuda a retirar a máscara e, quando nos desvencilhamos dela (a máscara), a vida se manifesta em todo o seu esplendor. Não somos mais consumidos pelo tempo. Ao contrário, o aqui e agora absorve, como um buraco negro cósmico (Kali, a Negra), tanto o passado quanto o futuro. 


E como podemos nos entregar nas mãos de Kali? A dica vem do tantra 19 O SOL. Basta sermos honestos e transparentes com nós mesmos, como a luz do sol. Deixar que a nossa essência venha à luz, é tudo o que Kali necessita para nos identificar como os seus filhos e, consequentemente, nos absorver novamente no seu sagrado ventre, o próprio útero da VIDA, onde podemos repousar, dançar e celebrar tudo o que existe, pois tudo o que existe é perfeito, natural e sagrado.

Dancemos, pois. Namastê!

(Joel Munhoz)



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