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A Viela

Este é um conto escrito por uma leitora do blog que me autorizou a publicá-lo. Espero que gostem tanto quanto eu gostei


Toda semana era um verdadeiro martírio. Como nos encontrávamos somente aos finais de semana, meu corpo ansiava desesperadamente pela chegada da sexta-feira, dia em que finalmente, ele poderia liberar todo o fogo que se acumulava durante os intermináveis seis dias que se arrastavam.

Como de rotina, eu saía do meu trabalho em direção ao trabalho dele, nos encontrávamos em frente ao prédio onde trabalhava e de lá, estávamos livres para fazer tudo o que queríamos durante todo o final de semana. Mas naquele final de semana eu queria fazer algo diferente, na verdade, queria me sentir no controle pela primeira vez.

Ao invés de esperá-lo sair, liguei em seu celular dizendo que precisava falar seriamente com ele e por isso avisei que entraria no prédio em que trabalhava e iria até a sua sala. Ele, preocupado, avisou na portaria para que liberassem minha entrada. Por volta das 16hs cheguei ao prédio, minha entrada já Estava liberada e entrei tranquilamente no setor em que trabalhava, onde o encontrei em uma pequena reunião com três colegas de trabalho.

Era a situação que eu tanto queria para provocá-lo, já que com pessoas na sala, nada ele poderia fazer. A reunião já havia terminado, e todos estavam em uma conversa mais distraída, afinal, era fim de expediente e todos ansiavam em ir embora. Ele era o único Ainda sentado diante da mesa onde ocorrera a reunião e quando preocupado me perguntou o que havia acontecido, eu me aproximei dele e me sentei sob a mesa, ficando frente a frente com ele.

Eu vestia um sobretudo no tom rosa, meias pretas, sapato preto com um belíssimo salto (como de costume), porém, somente isso e mais nada. Isso, ele percebeu quando um dos lados da única peça que me cobria escorregou sob uma das Minhas Pernas deixando a mostra para ele a recompensa por uma semana inteira de espera. De repente, percebi que ele começou a suar, um simples “ar” de fúria parecia estar presente em seu rosto,pois pela primeira vez, ele estava em uma situação na qual não poderia fazer nada devido a presença de outras pessoas na sala. Aquela situação me excitava, pois era como se mentalmente eu dissesse à ele:

“Eu sei o que você quer fazer; mas dessa vez, nada poderá fazer comigo.”

Meu ar de puro cinismo, o provocava Ainda Mais, e isso estava evidente em seus olhos. Foi quando, disse à ele que devido a um imprevisto familiar eu não poderia ficar com ele no final de semana, precisava ir para casa naquele mesmo momento. A decepção em seu rosto foi marcante, afinal, eu acabava de prolongar ainda mais o nosso sofrimento para mais uma longa semana...

Na intenção de amenizar tanta frustração, pedi para que à noite, entrasse na internet para que pudéssemos matar um pouco da saudade e do desejo que nos consumia durante toda a semana. Marcamos o horário, 20 horas.

Me despedi dele com um delicado beijo em seus lábios, onde de forma discreta, deslizei minha língua de uma canto ao outro de sua boca, deixando-o ainda mais desesperado, e então, saí da sala.

Obviamente, não fui para casa. Até às 19 hs fiquei andando pelas ruas daquela grande avenida, lojas e mais lojas até o momento de me dirigir para a rua onde ele morava. Quando lá cheguei, entrei em uma cafeteria com lan house que ficava bem em frente ao prédio onde morava, e foi de lá que acessei a internet no horário combinado. Sentia meu corpo queimando, um desejo incontrolável, aquela rua praticamente vazia, uma pequena viela estreita e escura me esperava. Dessa cafeteria, era possível ver a varanda do apartamento dele, onde a luz acesa da sala confirmava sua presença.

Aquelas cortinas fechadas, não me deixando enxergar o homem que eu tanto desejava naquele momento, me fazia ansiar ainda mais por seu corpo. Podia sentir minhas pernas molhadas, e na tentativa de conter tanta ansiedade, cruzava minhas pernas e discretamente as esfregava entre si provocando uma sensação de pressão saciando assim a minha sede.

Às 20 hs em ponto, começamos a conversar, onde ele confessou o desespero que causei ao sentar em sua mesa, a eletricidade que percorria seu corpo ao me ver com aquela meia até a altura de minhas coxas e nada mais acima. O desejo que teve de me pegar “violentamente” pelos meus quadris e me encaixar de forma “rude” em sua cintura, me dando aquilo que eu tanto desejava : seu pau me penetrando de forma grosseira, me castigando por tanta provocação.

Naquele momento eu cruzava e descruzava as pernas desesperadamente, me esfregava na cadeira de forma sutil, sentia meu rosto queimando, meu corpo suando em baixo daquela roupa.

Definitivamente, eu precisava ser possuída, eu precisava ser contida naquele momento, naquela hora. O bom senso não existia mais, assim como, nenhum tipo de pudor. Meus olhos de dirigiam de maneira automática para aquela viela, ela me chamava, ela me chamava, ela me chamava.

Olhei novamente para a varanda de seu apartamento, e pedi para que saísse e tentasse me encontrar em todos os cantos possíveis...o que ele tanto queria estaria lá, em algum lugar. Em questão de segundos, lá estava ele com o notebook na mão. Era possível perceber o desespero em seus olhos que procurava em todas as direções o que tanto queria. Não conseguia encontrar...que frustração!

Eu não agüentava mais admirá-lo de tão longe. Ele estava sem camisa. Vestia somente a calça social que usava no trabalho, o cinto estava aberto, e com minha mente tão faminta naquele momento, eu era capaz de enxergar bem mais além. Não agüentando mais, mandei que descesse e se dirigisse até a viela, assim terminei a última frase, sem maiores explicações.

Ele levaria no máximo 10 minutos até chegar nela, logo, eu precisava sair daquela cafeteria correndo para ele não me pegar no caminho. Meu coração parecia sair pela boca, não conseguia me equilibrar direito nos sapatos, minhas pernas não respondiam ao meu comando de simplesmente “Corram, corram, corram.”

De repente, lá estava eu...naquela viela...tão estreita, tão curta, sem saída. Os muros eram exageradamente altos, o que dava a sensação dela ser ainda mais estreita. Ao me encostar em um dos muros, era facilmente e tranquilamente possível apoiar uma das minhas pernas no outro muro. Naquele momento, eu já não vestia mais nada, somente as meias e os sapatos.....ahhhh sim....eu ainda usava um longo colar de pérolas, somente. Meus cabelos estavam presos em um longo rabo de cavalo, o que deixava ainda mais a mostra as pérolas sob meus seios até a altura do umbigo. Os pêlos do meu corpo estavam arrepiados e somente um lugar estava quente, muito quente. Um delicado sopro de vento me tocava, me acariciava, estava escuro, e aquele lugar sombrio só deixava a mostra a sombra de uma mulher apoiada em um muro, graças a maravilhosa Lua que estava parada, como de maneira proposital, sob aquela viela. No chão eu podia ver seu reflexo, linda, intensamente iluminada. O seu tom azulado refletia na minha pele tão arrepiada.

Finalmente ao olhar para o início da viela, lá estava ele, agora com uma camisa quase que totalmente aberta, o seu peito tão definido, a pele tão clara, os olhos pequenos e aquele ar de superioridade que sempre me fez amolecer e me render. Seus lábios se contorciam ao me ver daquele jeito, e seus passos em minha direção eram curtos e lentos. Minhas mãos ansiavam por sua cintura, eu queria puxá-lo em minha direção. Meus lábios diziam isso à ele, meus olhos imploravam por isso, ele sabia, ele sempre soube.

Suas mãos já estavam abrindo sua calça enquanto caminhava em minha direção, ele sabia o que eu queria, e eu sabia que seria bem castigada por tanta provocação. Meu quadril começou então a se jogar de um lado para outro, minhas pernas abertas se dobravam de maneira descontrolada. Eu me esfregava naquele muro como se quisesse me fundir a ela. Uma de minhas mãos apertava fortemente o meu clitóris que naquele momento latejava de desespero...ela chamava por ele, chamava por ele, chamava por ele.

Ele já estava com o seu pau para fora, duro, cruel quando se aproximou de mim. Sua pele estava ainda mais clara, talvez por causa do frio que fazia naquela noite, seus olhos pareciam ainda mais negros, suas mãos geladas enfim, me pegaram com força pelos quadris. Minha perna o abraçou o pressionando ainda mais sobre meu corpo. Com uma de suas mãos, ele suspendeu a minha outra perna, ficando assim completamente presa nele. O vai e vem violento finalmente começou, parecia que eu estava sendo rasgada de tão intensa que era a força. Alí sua intenção não era gozar e sim, me judiar, me judiar bastante, me deixar quebrada, no chão, sem fôlego, e somente então, ele se daria o direito de gozar também, depois, bem depois, quando eu estivesse praticamente desmaiada.

Ao perceber que estava prestes a gozar, ele parou, e me virou de costas, me pressionando contra o muro. Assim, ele começou a me penetrar por trás enquanto uma de suas mãos me comia pela frente.

Eu queria subir pelo muro enquanto ele me perguntava:

“Era isso que você queria não era cachorra? Era o que queria, ser minha puta?”

Eu não tinha mais forças para falar, nada mais saía da minha boca a não ser gemidos e gritos.....



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