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Filosofias e Vãs Sutilezas.

Tags: isso mundo igreja


Os tentáculos invisíveis do espírito do anticristo que atua no Mundo e na igreja

Paulo adverte em Colossenses 2:8 sobre filosofias, vãs sutilezas e os rudimentos do mundo. O mundo das ideologias e os tentáculos filosóficos que agem de modo invisível na sociedade para destruir a ortodoxia cristã, minar as bases da moral judaica cristã e preparar o mundo e a igreja apostata para a vinda do anticristo. Filosofia é um conjunto de idéias sobre determinados assuntos relativos a existência humana, rudimentos do mundo, no grego é Stoicheion que significa “regras”. No texto paulino está associado um ao outro, regras filosóficas e suas sutilezas, trabalhando de forma oculta promovendo uma influencia devastadora na sociedade. Todo o cristão que não quer ser iludido pelo grande engano, a terrível decepção que virá sobre o mundo e a igreja, deve desenvolver uma cosmovisão cristã integral. A fé cristã deve ser promovida, os absolutos evangélicos devem ser completos e promovidos em grande escala. O fim está próximo,  batalha pela fé é algo real, onde cada cristão verdadeiro precisa estar engajado.
George Orwell, autor do livro “1984” certa vez disse: “Falar a verdade em época de mentira universal é um ato revolucionário”
Em Romanos 12:1 e 2 Paulo ensina que não devemos nos conformar com esse século, mas renovar a nossa mente. Para que uma renovação da mente seja possível, precisamos entender um pouco das filosofias diabólicas e suas falácias, e como elas estão entrando nas igrejas e como devemos confrontar e cortar esses tentáculos invisíveis.
Talvez a maioria dos cristãos nem sequer ouviram falar sobre algumas dessas filosofias que mencionarei nesse estudo. O produto espiritual está sendo vendido sem rótulos, e tem tido boa aceitação na igreja contemporânea, revestida de uma falsa identidade, ela se passa até por “operação do Espírito santo” uma verdadeira blasfêmia, embora praticada de forma discreta, grande parte dos cristãos modernos estão completamente fora do foco do verdadeiro cristianismo. Idéias devastadoras tem causado estragos profundos na fé de muita gente. Vejamos alguns desses tentáculos ideológicos, essas filosofias malignas e seus rudimentos maléficos. Nancy Pearcey advertiu “ Os cristãos podem ser infectados por cosmovisões seculares em suas crenças e praticas”

O RELATIVISMO MORAL. (Isaias 5:19 e 20)  Esse tentáculo diabólico, invisível e destruidor, é a idéia de que não há absolutos morais. A cultura determina o que é certo e o que é errado. Assim, para os relativistas, não há autoridade maior além da cultura vigente, que determina o que deve ser verdadeiro ou falso. Não a bíblia, mas a cultura. Com essa idéia em voga, a sociedade que jaz no maligno (I João 5:19) fica com a autoridade de definir se algo é bom ou ruim, certo ou errado, moral ou imoral. Portanto é lógico que o que o mundo determina ser certo, Isso é o que o que deve prevalecer. Trata-se de solapar a autoridade da igreja que crê que há absolutos morais, que já está determinados pelas escrituras e esses princpios morais são atemporais, mas o relativismo rejeita isso. Os relativistas querem que o mundo caído assuma a responsabilidade moral da civilização. Desse conceito, segue a força que influencia muitos na igreja moderna. A sociedade dita as regras da moda, estilo de vida e comportamento, e a maior parte dos cristãos segue cegamente, com as evasivas mais frouxas e superficiais que se possa imaginar, usando argumentos contrários a Palavra de Deus e negando toda a estrutura ética da revelação progressiva das Escrituras. Um exemplo clássico “Deus só quer o coração” assim nossa geração atual de cristãos, segue a ideologia relativista, e adotam estilos mundanos no vestir, falar e se comportar. Segue a onda do divorcio, erotização das nossas crianças, cultos predominantemente humanistas, religião fundamentada nos princípios de marketing etc. A cultura relativista nega a autoridade das escrituras, e muitos cristãos seguem esse abismo. São nominais revestidos de uma piedade falsa, relativistas na pratica, pois não querem nem ofender a cultura nem portar-se de modo contrario ao mundo, assim segue o curso do mundo, para a própria condenação com o mundo. O relativismo moral é devastador, é antibiblico e anticristão. A sociedade, ou melhor, o mundo não tem capacidade de determinar o que é moralmente correto e o que não é. Ele segue o deus desse século, a sociedade adâmica é o sistema operacional do diabo na nossa era de apostasia. A cristandade perde a guerra, quando deixa de confrontar essa filosofia para amoldar-se a ela. É o que a maioria das igrejas estão fazendo hoje. É um fato infeliz que a maioria dos “ditos” cristãos de hoje, não estão dispostos a aceitar os valores morais bíblicos porque acreditam que são antiquados e desvalidos para nossos dias. Olham para a visão da família tradicional, estilo de vida espiritual simples moldado por princípios conservadores, como algo retrógado. Para não serem infligidos pelos mundanos, para não serem considerados como fanáticos e retrógrados, para não sofrer a reprovação do mundo, a maioria adapta-se ao modus operandi do relativismo moral, é como se fosse servir a Deus e a baal, de fato tem muita gente tentando harmonizar as duas coisas, e é isso o que o relativismo quer fazer, fazer com que o cristão fique em uma solitária pessoal, com o argumento de que a verdade só pode ser tolerada quando a verdade fique reduzida ao nível restritamente pessoal, com doses fortes de tolerância com tudo o que se opõe aos valores absolutos das Escrituras. (Leia João 17:17 com Salmos 119:142)

MAQUIAVELISMO. (Mateus 4:1 a 11)A visão política de Nicolau Maquiavel pode se encaixar muito bem no contexto político da sua época, suas idéias porem ultrapassaram a política e o seu tempo, assim a norma que “O fim justifica os meios” não é menos amedrontadora do que a idéia que “um governo não deve ser amado mas amado, mas temido.” Na visão de Maquiavel, uma guerra pode ser justificada e uma mentira também. Claro que isso funciona bem em táticas políticas e na guerrilha, quando os alemães invadiram a União Soviética na segunda guerra mundial, eles jogavam panfletos aos russos, avisando que Moscou já tinha caído e que deviam se render. Era uma mentira, mas podia ser justificada com fins bélicos, claro, essa era a guerra psicológica por trás da guerra armada. Maquiavelismo portanto significa que algo pode ser justificado para fins “benéficos”. Já ouvi casos de pregadores que faziam simulação teatral de curas e milagres, porque isso despertava a fé do povo, e o resultado seriam “os verdadeiros milagres acontecendo”. Quem sabe aquele pregador que usa táticas de retórica motivacional para impulsionar uma “conversão” ou o uso de técnicas de persuasão manipular e “converter” pessoas. Tudo isso são meios errados que muito usam para justificar resultados que consideram ser a causa do evangelho. Só se for outro evangelho. Já vi pregadores usarem de terrorismo psicológico para converter pessoas a força. O mecanismo da ideologia maquiavélica é usar coisas não autorizadas pela Palavra de Deus para promover a causa do Reino de Deus. Sacrificamos o certo por causa da conveniência e ao invés de combatermos a mentira, acabamos sacrificando a verdade em troca da conveniência.  Em seu livro “Verdade Absoluta” Nancy pearcey aborda muito bem essa questão, afirmando que os cristãos mentem, manipulam e usam de táticas marqueteiras para angariar fundos (Pag 410 a 412) isso é maquiavelismo descarado. As estratégias para angariar fundos e promover a causa do “reino”(?) é mentir, manipular, usar de falsas estatísticas e promover truques de marketing para convencer os outros a doarem dinheiro. Isso é um maquiavelismo descarado, mas como os tentáculos são invisíveis, as coisas ocorrem diante dos olhos da platéia e ninguém consegue perceber isso, porque o produto está sendo vendido sem o rotulo. Na obra de Deus as coisas são transparentes e verdadeiras, de outra forma, já não podem ser a obra de Deus, pois Ele nunca vai concordar com as táticas do homem caído e falido. Não é o fim que justifica os meios, mas a verdade que justifica cada ação. A verdade libertadora do Senhor (João 8:32) A obra de Deus é fazer a Sua vontade, mesmo que isso não alcance as nossas perspectivas, isso não importa, porque toda a verdade cristã deve ser pautada nessa visão: a perspectiva de Deus, e não a nossa. Pregamos o evangelho e vivemos o evangelho, sem evasivas e sem truques, sem técnicas e sem maquiavelismo. (Leia Apocalipse 22:11, I Pedro 1:15 e 3:11, I Corintios 14:40, I Timoteo 3:17 etc)

PRAGMATISMO. (I Samuel 16:1 a 13)Eis mais um tentáculo invisível, que penetrou dentro da cristandade. É a visão voltada para os resultados, e do ético voltada para o estético. Se algo funciona, então e verdadeiro. Não é mais viável questionar táticas, doutrinas, experiências, pois é o resultado que determina se algo é ou não é verdadeiro. A maioria dos cristãos modernos são praticamente pragmáticos.  Recentemente ainda vi como o pragmatismo está enraizado em pessoas que afirmam serem ortodoxas em questões doutrinarias.  Abordando sobre certo tema, insustentável quando se faz uma boa exegese do texto bíblico sobre o assunto, o oponente protestou, porque tinha experimentado algo a respeito, e, portanto a sua experiência determinava se realmente era ou não verdadeiro. A experiência e não a bíblia serviu de autoridade, a experiência tornou-se o critério definitivo sobre o assunto. Isso é pragmatismo. Esse é um problema sério no movimento carismático. O pragmatismo tende a universalizar a verdade, ao invés de definirmos algo como verdadeiro ou falso pela autoridade das Escrituras, usamos resultados e experiências como aferição para determinar a verdade. Talvez nenhuma outra idéia possa corresponder tanto aos interesses do anticristo do que o pragmatismo. Uma vez que o engano e a decepção dos últimos dias serão no campo experimental e nos resultados sustentados por “sinais e maravilhas de mentira” não é de admirar que grande parte do movimento carismático atual renda-se aos pés de um espiritualismo que imita todas as coisas divinas de modo a arrastar irreversivelmente a maioria dos incautos pelos terrenos lamacentos da grande decepção final. O pragmatismo promoverá com muita eficiência o espírito do erro, e arrastará a cristandade para uma apostasia devastadora. (Proverbios 14:12 e 29:5)

HUMANISMO.  (Isaias 64:6 com João 15:5) Desde a queda, o homem tenta colocar-se no centro do universo. Quer a rebelião contra o criador para sustentar uma possível dependência egoísta para dar vazão as suas paixões. O homem é enfermo em questões egoísticas. Quer ser o centro onde tudo mais precisa gravitar. Assim ocorre nas religiões e no mundo. Toda a carga tributaria da vida é que você seja um vencedor. Seja um artista no palco da vida, lá no fundo, cada coração dita s regras, ninguém quer ficar no ultimo lugar. Ao contrario da encarnação de Verbo, que vai tomara  forma de servo, para descer aos degraus mais profundos da humildade, o homem egoísta que subir até as mais altas nuvens e ser interiormente, semelhante ao altíssimo. Não é de admirar que desde muito tempo, a igreja tem cultuado seus lideres como semi-deuses, os cargos funcionais tornaram-se hierárquicos e uma briga se instala no meio das igrejas para alguns tentarem suplantar o seu semelhante  para portarem um titulo pomposo que lhes proporcione honra, aplausos, prestigio, fama e uma serie de “benefícios” e vantagens. Esse é o humanismo disfarçado. Não me admiro que Cristo tenha dado ênfase sobre a regra de negarmos a nós mesmos e tomarmos cada dia a cruz. Na cruz, não há espaço para holofotes, aplausos, a caricatura que muitos fazem de títulos como “apóstolos” hoje em dia, soa ridícula quando comparados com os apóstolos de Cristo. Por outro lado as doutrinas humanistas, que dão toda ênfase ao homem e colocam ele no centro da religião chega a blasfêmia. As musicas humanistas, centradas na necessidade emocional das pessoas, os sermões motivacionais carregados de elementos psicológicos, o estrelismo gospel nada mais é do que a expressão concreta do humanismo dentro das igrejas. O homem é o centro, onde há disputas de poder eclesiástico, nisso vimos o humanismo. Onde o culto torna-se espetáculo para satisfazer as inclinações carnais do homem, essa é uma expressão do humanismo. Onde há luta e disputas para a auto-promoção pessoal pela teatralização de supostos dons carismáticos, a fim de demonstrar que é um ser super-espiritual aí há o humanismo. A igreja moderna cultua suas celebridades, por outro lado, a maioria dos cristãos tem sede de fama, vangloria e aplausos, tudo isso é puro humanismo que contaminou a igreja moderna, veneno mortal, pois o humanismo é a força da rebelião contra Deus. Os sermões motivacionais são basicamente humanistas, as musicas terapêuticas para tratar de egos feridos são humanistas, o estrelismo gospel é humanismo, as filosofias que enaltecem o homem e alimentam o orgulho são humanistas, tudo o que centraliza o homem e o coloca num pedestal elevado, como se fosse o centro de todas as coisas é humanismo, nisso, louvo pela teologia reformada que foi capaz de colocar o homem no lugar certo: um miserável pecador que precisa ser alcançado pela graça de deus e que depende completamente da misericórdia divina.(Romanos 6:23 Tiago 4:14 e Jó 7:7)
NIILISMO. (Galatas 6:17) Esse tentáculo filosófico teve um profeta: Nietsczche. O filosofo alemão e anticristão, que reduziu a visão da vida ao prazer. É verdade que em nossa época ninguém quer sofrer.  Há slogans de igreja moderna, verdadeiros jargões para engodar niilistas;: “Não sofra mais”. Essa é a época do prazer, por isso não se admire que as táticas de muitas igrejas é propaganda para promover a resolução dos problemas do homem.  Não queremos sofrer, queremos o alivio imediato para todos os nossos problemas, físicos ou psicológicos. Essa e a era da fuga do sofrimento, por isso há tantas pessoas envolvidas com drogas e porque também muitas igrejas estão cheias, porque ali encontram uma poderosa válvula de escape para suas dores psicoemocionais. Somos imediatistas, a dor de cabeça pode ser resolvida imediatamente pelo analgésico, a emocional pela musica gospel. Você está na alas do fracasso porque o desemprego bateu na sua porta ou a falência chegou sem avisar, vai à igreja e ouve a musica que você é “um vencedor” e volta aliviado, mesmo que ainda volte desempregado, será que as pessoas não conseguem enxergar os tentáculos do engano nisso? Alem disso, o sofrimento é encarado sempre com conotações negativas e nunca como uma escola de aprendizado moral ou como um ato disciplinar do Senhor. Jesus falou que no mundo teremos aflições (João 16:33) Paulo era um homem sofredor, João na ilha de Patmos sofria o desterro por causa do testemunho, a igreja primitiva sofria a perseguição dos imperadores, Cristo foi levado a cruz como um cordeiro sofredor e ofereceu uma cruz para cada seguidor , isso soa muito radical, a cruz em nossos dias, foi reduzida a um símbolo, mas não a uma experiência,  a igreja moderna divorciou-se da mensagem da cruz. A visão materialista do cristianismo moderno é niilista, não usam o evangelho, usam a metafísica como plataforma doutrinaria e daí se desenvolveu doutrinas errôneas e filosofias materialistas como o movimento Palavra da fé, e a tão desgastada por criticas, a teologia da prosperidade, que ainda é flertada com muita paixão atualmente. Porem o sofrimento é parte integral do evangelho verdadeiro, andar na contramão do mundo e ser santo em uma geração incrédula e perversa é marcar um encontro com o desprezo e com as dificuldades. E quem sabe, num futuro próximo com o próprio martírio, só Deus sabe. A cristandade que promove o triunfalismo pessoal, a prosperidade e a vida boa do prazer e dos cultos carnais, regados a danças e festivais, num verdadeiro ambiente de entretenimento e festa mundana não está preparada espiritualmente para enfrentar uma perseguição, caso seja a vontade de Deus para separar purificara sua igreja de tantas escorias mundanas e sem valor. Além disso, a geração niilista odeia a doutrina e a obediência, a política religiosa desses é “Fale-me tudo o que eu gosto de ouvir e não me incomode com as coisas que eu gosto de fazer” (I Pedro 2:19 I Timoteo 2:3 e 4:5 I Corintios 13:4 e II Timoteo 2:24)

Autor: Clavio J. Jacinto


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