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Quatro Princípios Bíblicos Para se Entender a Batalha Espiritual


Basta um estudo simples nas Escrituras, da linguagem usada para descrever nossa redenção, para que não fique qualquer dúvida de que o crente, à semelhança de um escravo exposto
à venda na praça, foi comprado por preço, e que, agora, passa a pertencer totalmente ao seu novo senhor. 

O antigo patrão não tem mais qualquer direito sobre ele, como rezava a legislação romana da época. Assim, Paulo diz que fomos comprados por preço (I Co 6.20; agorazw, comprar, redimir, pagar um resgate - termo usado para o ato de comprar um escravo na praça, ou pagar seu resgate para libertá-lo), e que sendo agora livres, não devemos nos deixar outra vez escravizar (1 Co 7.23). 

Fomos resgatados (lutrow) pelo precioso sangue de Cristo (1 Pe 1.18; cf. Ap 5.9). Quando vivemos à luz da gloriosa verdade de que "se alguém está em Cristo é nova criação" não tememos pragas, maldições, encostos, mau olhado, "olho gordo", despachos, trabalhos. 

Igualmente vivemos seguros de que não somos "amaldiçoados" por qualquer dos pecados de nossos pais: tudo foi anulado na cruz. Não estou dizendo que os verdadeiros cristãos gozam de uma imunidade automática quanto à influência de espíritos malignos. 

É preciso revestir-se da força do Senhor e de toda armadura de Deus para que possam resistir às astutas ciladas do diabo. (62) Meu objetivo foi deixar clara a importância de abraçarmos o ensino correto sobre a situação daquele que está em Cristo. 

Saber o que isso significa nos dará os parâmetros corretos para avaliarmos os frequentes relatos de experiências estranhas que ouvimos de evangélicos ao nosso redor. que parecem minimizar ou diminuir a suficiência da obra de Cristo em favor dos que são seus. 

Conclusão 

Meu alvo nesse artigo foi abordar alguns dos principais ensinos do movimento de "batalha espiritual" partindo do contexto doutrinário maior onde o mesmo se encaixa. Analisando os temas maiores que controlam a área de demonologia bíblica procurei mostrar que muitas das distorções apresentadas pela demonologia do movimento se devem ao fato que ele enfoca determinados ensinos fora dos contextos a que pertencem. 

Quando analisamos a atuação demoníaca da perspectiva do ensino bíblico sobre a soberania de Deus, a suficiência Das Escrituras. a queda do homem e a plena redenção em Cristo. verificamos que "batalha espiritual" não pode se tornar a porta de entrada ou o tema dominante de uma teologia ou de uma estratégia missionária adequados para a Igreja de Cristo. 
Seria reduzir e distorcer o ensino mais completo das Escrituras. Embora reconheçamos que existe um conflito se desenrolando no presente entre a Igreja e as hostes das trevas. temos dúvidas de que o mesmo deva ser o ponto focal da reflexão e da práxis da igreja de Cristo em nossos dias. visto que está subordinado a muitos outros pontos mais abrangentes e fundamentais. 

A Igreja deve guiar-se pelos pontos mais centrais do ensinamento bíblico. Através deles colocará na perspectiva correta qualquer novo assunto que surja. 
Nesse capítulo enumerei quatro desses pontos que controlam. a meu ver. a compreensão adequada dos ensinamentos da "batalha espiritual: a soberania de Deus. 
a suficiência das Escrituras. a decadência da raça humana e a suficiência da obra de Cristo. 

Uma vez que esses pontos sejam firmemente defendidos e ensinados haverá pouco espaço para que os erros da "batalha espiritual" penetrem. 

(Autor: Augustus Nicodemus Lopes) 
Imagem: Internet-Google imagens



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