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O brasileiro e a síndrome da incultura

(O fracasso resumido em uma imagem)

Há tempos atrás, Andrei Bedene (do “Canal Você Não Sabia”), meu amigo e colega de classe nos tempos de UFPR, postou um excelente vídeo sobre "A Idiotização do Youtube brasileiro". Se você ainda não assistiu a este vídeo, recomendo fortemente que o assista antes de continuar lendo este artigo. Em suma, o vídeo fala sobre casos recentes e conhecidos de youtubers que ficaram famosos por fazerem tudo aquilo que, em um país sério, seria suicídio.

Casos como o de Aruan Felix, o menino que quebrou a placa comemorativa que o Youtube enviou pelos seus 100 mil inscritos, e que por causa disso fez tanto sucesso e ficou tão famoso que subiu rapidamente para incríveis 2 milhões e 849 mil inscritos (número que tem hoje, em 23/08/2016, e só cresce cada vez mais). Ou seja, toda a fórmula para o sucesso repentino e bombástico de Aruan veio por ter... quebrado uma placa. Apenas para chamar a atenção. E conseguiu. Depois de fazer isso, ele aumentou em 28 vezes o número de inscritos, dentro de poucos meses.

Lembro-me que há alguns anos atrás eu havia visto um vídeo de um sujeito maluco que jogou água fervente na sua própria cabeça, enquanto outro filmava tudo, e nos dias seguintes mostrou a carne viva e todas as sequelas dos ferimentos causados pela sua própria atitude imbecil. E ele não tinha a menor vergonha em admitir abertamente que estava fazendo isso para ganhar visualizações e inscritos. Na época, eu me lembro que ele não tinha nem mil inscritos, talvez não chegasse nem aos quinhentos. Era um canal pequeno, mas desesperado em crescer de qualquer jeito, literalmente. Nunca mais tinha ouvido falar dele, até poucas semanas atrás, quando descobri que ele já tinha um canal novo chamado “Bluezão”, com... 202 mil inscritos. Dentro de um ou dois anos, ele multiplicou entre 200 e 400 vezes o número de inscritos, apenas por suas atitudes infantis.

Bedene afirma em seu vídeo que em países sérios, como os Estados Unidos, um youtuber que toma atitudes dessas é repudiado pelos seus próprios inscritos, perde toda a visibilidade de antes, fica descredibilizado e sem apoio, e, em casos mais extremos, é banido ou obrigado a deixar o Youtube. Aqui no Brasil é o contrário: quanto mais idiota, imbecil, imaturo e louco por atenção alguém for, mais famoso, mais conhecido, mais aplaudido e maior sucesso terá. É a triste e dura realidade de um país em que a incultura é premiada.

Por muito tempo, pensei que casos como o de Aruan, do “Bluezão” e de tantos outros por aí só aconteciam porque eles trabalham, fundamentalmente, com entretenimento. Ou seja, eu pensava que o brasileiro sabia diferenciar uma coisa da outra: quando é entretenimento busca a coisa mais babaca possível, mas quando é para desenvolver seu intelecto (seja em questões políticas ou religiosas, ou sobre qualquer coisa importante), ele busca algo sério.

Mas eu descobri que estava enganado.

O brasileiro não busca o mais insignificante e desprezível apenas para se entreter: ele também busca o mais inculto e acéfalo para formar sua própria concepção de mundo. É como se o brasileiro comum fosse tão inculto que sentisse necessidade de seguir pessoas incultas como ele, em vez de seguir pessoas de alto nível. Um dos exemplos mais crassos e icônicos é a Condessa de Villanueva, sobre quem eu já falei em meu artigo: “Por que eu não respondo ao Conde neurótico e esquizofrênico de Loppeux?”. Há algumas semanas atrás um leitor do blog que se disse amigo da criatura me perguntou se eu debateria com o cidadão, e minha resposta foi essa:


Em qualquer país sério, um cidadão que chama a mãe dos outros de “puta aidética” e diz que “vou comer o rabo da tua mãe na sua frente” para ganhar um argumento e intimidar o oponente seria considerado um lixo humano, um ser imoral, imundo, desprezível e repugnante, digno apenas da mais completa repulsa e desprezo. Nem sequer de “animal” merece ser chamado, já que nem o animal mais porco desse mundo chega perto do nível de um cretino desses. Aqui no Brasil, no entanto, o indivíduo tem uma legião de seguidores zumbis, fanáticos, acéfalos e abestalhados, que de tão medíocres e imbecilizados que são precisam se apegar a um lixo humano para defender sua ideologia nefasta e perversa a qualquer custo.

Em qualquer país sério, um sujeito que se diz católico e age dessa maneira seria repudiado pelos seus próprios correligionários, seria motivo de vergonha para seus próprios pares, seria desprezado pelos próprios católicos, que fariam questão de desvencilhar sua própria pessoa de um ser imundo, ralé, desprezível, baixo e asqueroso como esse. Mas no Brasil, um ser desses é aplaudido pelos outros apologistas católicos, que, de tão desmoralizados e refutados que são, precisam se apegar a uma criatura dessas para elevar sua autoestima e para continuar enganando a si mesmos, pensando que tem razão em qualquer coisa.

É só comparar os apologistas católicos norte-americanos mais famosos com o lixo moral que possuímos aqui no Brasil. Lá, eles têm Dave Armstrong, Scott Hahn, Karl Keating, Carl E. Olson, e por aí vai. Apologistas que, mesmo defendendo um engano, jamais pensariam em se rebaixar ao ponto de chamar a mãe dos outros de “puta aidética” ou dizer que vai “comer o rabo da tua mãe na sua frente”. É gente de nível, tanto acadêmico como intelectual, pessoas educadas e civilizadas, enfim: seres humanos. Já aqui no Brasil, eles têm Conde, Macabeus, Fakenando, Rafael Rodrigues. Gente sem educação, sem cultura, sem formação acadêmica, sem conhecimento, sem honestidade, sem caráter. O lixo do lixo. A escória da sociedade.

E os outros apologistas católicos não sentem a menor vergonha disso: seguem e aplaudem seres como esses, por ser o melhor que eles têm – para ver a que ponto a apologética católica brasileira chegou. O verdadeiro fundo do poço. O ápice da mediocridade. A situação da apologética católica atual é tão caótica e desesperadora que outros apologistas católicos precisam divulgar em seus sites e redes sociais os vídeos deste cretino xingando, caluniando, atacando com ad hominem e vomitando impropérios, só porque está fazendo isso contra alguém que detona e humilha eles toda semana.

E se você pensa que a mediocridade deste sujeito se resume apenas à sua baixeza moral, está muito enganado. Eu já mostrei isso em meu artigo anterior sobre a Condessa, mas vale a pena repetir aqui: trata-se da verdadeira personificação do fracasso humano. Simplesmente não existe pessoa no mundo mais fracassada, achincalhada, frustrada e derrotada na vida quanto este cidadão. O homem coleciona tudo aquilo que é degradante e vexatório para um ser da idade dele. Tem 40 anos e ainda mora na casa da mamãe e é sustentado pela vovó. Não tem mulher, não porque tenha feito voto de celibatário, mas porque é um bicho feio, horroroso e cheio de banha, que dá nojo em qualquer mulher decente e com um cérebro na cabeça.

Para não admitir que com essa idade ainda não faz nada na vida e é um completo parasita social, diz que trabalha “em um negócio de vendas da família”. É assim que o “negócio” funciona: enquanto a vovó e a mamãe trabalham duro, o poço de banha passa o dia todo fazendo videozinhos caricaturados na internet para atrair a atenção dos acéfalos. Isso para não admitir que, com 40 anos, não conseguiu chegar a lugar nenhum na vida pelas próprias pernas, nem arrumar um emprego próprio consegue, tendo que depender da mamãe e da vovó até hoje. No dia em que a vovó morrer, o sujeito será obrigado a comer o pão que o diabo amassou com o rabo. E debaixo da ponte.

O cretino sem moral e sem argumentos gosta de passar o vídeo inteiro escarnecendo o meu problema na voz, mas nem se me dessem um milhão de reais eu trocaria a minha voz pelas banhas dele, por aquelas bochechas que mais parecem duas nádegas sobrando no rosto, por aquela cara feia, horrorosa e caricaturada semelhante a uma bolacha trakinas, por aquela barba que ele deixa crescer por preguiça e que o faz parecer um macaco de circo misturado com terrorista muçulmano, ou por aquela pança de gordinho da cerveja, cada vez maior porque o parasita social não para de comer às custas da mamãe e da vovó. Pelo menos o meu problema é só a voz.

O sujeito é tão deformado, disforme e horrendo que nem uma quenga iria querer um troço imundo desses. Se ele entra em um bordel, as putas fogem. Por já ter atingido a escala máxima do fracasso humano, tenta abafar seu desprazer com a vida fazendo videozinhos xingando todo mundo que conseguiu chegar a algum lugar na vida. É invejoso e frustrado. Por isso mesmo se autointitula “Conde Loppeux de Villanueva”, uma figura criada pela própria mente lunática dele, uma forma de se achar alguma coisa e se desvencilhar de sua verdadeira pessoa fracassada que é. Vai morrer desiludido e frustrado, porque o “Conde” não existe, o que existe é um sujeitinho baixo, ralé e lixo chamado Leonardo Bruno.

Só de pensar em dar qualquer resposta a um sujeitinho desse calibre já é me rebaixar e me desvalorizar a um nível nunca antes atingido. Veja se alguém como William Lane Craig se rebaixa a debater com qualquer um desses neo-ateuzinhos de internet que vivem o atacando e o “desafiando” para isso ou aquilo. É óbvio que não. Ele só debate com gente civilizada, com um currículo notável, com nível intelectual e acadêmico, enfim: pessoas com classe suficiente para debater com ele. Ele nunca se rebaixou a um bate-boca com vândalos como Conde Loppeux, com formação em nada e pós-graduação em coisa nenhuma. Ele não perde seu tempo. Eu também não perco o meu.

O que mais impressiona nisso tudo é a quantidade de gente inculta e incauta que segue a um sujeito desses. Houve um tempo em que eu pensava que este cidadão era o que havia de mais risível e degradante na internet. Depois eu descobri que eu estava errado: pior ainda são aqueles que seguem a um sujeito sem cultura, sem educação, sem formação acadêmica, sem produção intelectual, sem emprego, sem ninguém, sem dignidade, sem nada. Um verdadeiro parasita social. Uma sanguessuga da sua pobre mãe e avó. Sim, indiscutivelmente, quem segue a um sujeito desses e a ele condiciona sua própria visão de mundo é infinitas vezes mais miserável e digno de pena do que a própria criatura.

Qualquer um que dê uma olhada na internet, constatará facilmente que não é apenas Leonardo Bruno que faz “sucesso” com sua incultura e ignorância. Qualquer pessoa com pouca ou nenhuma instrução, sem conhecimento de nada, sem formação, que desce a língua em todo mundo e vomita palavrões pra todo lado, faz o maior sucesso na internet. Pelos dados de hoje (23/08/2016), Conde tem 19.942 seguidores. Maestro Bogs, o “Conde do Ateísmo”, o equivalente perfeito e exato de Leonardo Bruno do outro lado, tem 23.467 seguidores. Cauê Moura, outro sem formação nenhuma que faz seus vídeos baseados em pesquisas rápidas de Wikipédia, tem mais de 4 milhões de seguidores. PC Siqueira, com a mesma descrição de Cauê, tem mais de 2 milhões de seguidores. Felipe Neto, com a mesma descrição de Cauê e PC, tem quase 6 milhões de seguidores. E por aí vai.

Qual a semelhança entre Conde, Maestro, Cauê, PC Siqueira e Felipe Neto (dentre outros do mesmo gênero)? Embora defendam pautas distintas, todos eles têm um mesmo perfil: Nenhum Deles Tem formação acadêmica, nenhum deles tem pós-graduação, mestrado ou doutorado, nenhum deles tem o hábito de ler livros ou estudar, todos eles são motivo de piada para pessoas mais sérias, todos eles são caricaturados de propósito, todos eles falam um monte de palavrão o tempo todo para animar a massa de incautos que os seguem tal como no Pão e Circo, todos eles falam como se estivessem num picadeiro de circo entretendo seus discípulos boquiabertos. E usar qualquer um deles em qualquer obra acadêmica é suicídio, é pedir para ser expulso a pedradas da faculdade onde estuda.

Parece que quanto mais ignorante, inculto, rude e vulgar alguém é, mais seguidores possui. Essa é a fórmula para se fazer sucesso aqui no Brasil, uma fórmula que até um ser humano fracassado como Leonardo Bruno aprendeu bem. Compare tais seres caricaturados que fazem sucesso no Youtube com as pessoas sérias que realmente tem currículo, inteligência, educação, conhecimento e honestidade. Novamente, vou usar os dados atualizados do momento (23/08/2016), e citar apenas dois breves exemplos:

1) Rodrigo Silva. Grande estudioso, homem culto, com dois doutorados, uma vasta produção acadêmica, fala diversos idiomas, argumenta brilhantemente, enfim: o “William Lane Craig brasileiro”. Sua conta no Youtube tem apenas 1.323 seguidores (veja aqui).

2) Afonso de Vasconcelos Lopes. Doutor em geofísica, professor da USP, empreendedor, consultor internacional e investidor, com uma produção intelectual sem fim, que faz vídeos excelentes de ciência. Tem apenas 3.577 inscritos (veja aqui).

Qual o problema deles? Os dois têm uma voz boa, uma ótima dicção e didática, ou seja, não tem os problemas que eu tenho. Ambos têm uma ampla formação acadêmica e produção intelectual. Chegaram o mais longe possível na vida. Tem um doutorado ou mais. Você não vai ver nenhum deles falar nenhum palavrão. Não xingam, não apelam, não escarnecem os outros nos seus vídeos, não fazem imitações pejorativas, não tentam crescer polemizando em cima de canais maiores, não tem baixaria, não gritam, não usam termos chulos, não são fanáticos extremistas, não tratam seu público como se estivessem em um picadeiro de circo. Ou seja: ninguém quer saber deles.

Em um país onde “quanto mais inculto, melhor”, pessoas deste nível são desprezadas, e os palhaços sem formação e educação são procurados à exaustão. A fórmula para fazer sucesso na internet é:


Em países sérios, até as pessoas menos instruídas decidem seguir gente como William Lane Craig, Alvin Plantinga, John Lennox, Dinesh D’Souza, e do lado contrário Richard Dawkins, Sam Harris, Daniel Dennett, Christopher Hitchens. Aqui, elas seguem Conde, Maestro Bogs, Astrolavo de Carvalho, PC Siqueira, Cauê Moura, Felipe Neto. Com “professores” tão ilustres e sábios, não impressiona que o nosso país despenque cada vez mais nas classificações de educação e persiga cada vez mais a incultura e a ignorância. Afinal, cada povo tem os “mestres” que merece.

*Nota importante: Dentro de uma semana, irei publicar aqui a refutação definitiva a Macabeus, Conde, Fakenando e companhia limitada, em um artigo intitulado “Igreja Católica e Nazismo”, um dos mais importantes da história deste blog. Não percam. Se você está com muita pressa e não quer esperar, veja uma palhinha do que está por vir nestemeu artigo e também neste, nestee nesteartigo do Elisson Freire. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)


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Em Defesa da Sola Scriptura

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