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Proclamação da Independência - Um olhar cristão

Por Pastor Eliy Barbosa
07 de Setembro de 2016

É uma honra, como brasileiros, comemorarmos o 7 de Setembro: o dia do “grito”, da proclamação da independência do Brasil.

Nada mais verdadeiro do que nosso Hino Nacional que diz que, provavelmente, somente as margens plácidas do rio Ipiranga na cidade de São Paulo, ouviram o “grito”. Foi um ato isolado, que não surtiu nenhum efeito imediato sobre a Nação. Os primeiros registros históricos sobre o “7 de Setembro” ocorreram cerca de 40 anos depois do “grito” - quando começou a se ter orgulho deste ato realizado por Dom Pedro I.

Quando nós lemos a história da proclamação da independência desta Nação, temos que nos remeter à um Brasil que vivia um momento incomparável. É verdade, uma nação colossal, deitado em berço esplêndido... mas tudo o que havia por aqui mesmo eram bosques com vida e lindas flores. Uma nação pobre, não alfabetizada, sem indústrias, sem identidade.

Dom Pedro I quando resolveu proclamar a Independência, assumiu o desafio de costurar um continente debaixo de uma única bandeira, formando uma única nação. Os nossos vizinhos da América Latina conquistaram a liberdade através de revolucionários, com sangue, espadas e canhões. No nosso caso, nossa Nação construiu a Independência com base no diálogo, dos acordos políticos, com o respeito ao próximo.

Nos tornamos uma Nação sem precisar guerrear contra os colonizadores. E durante todos esses quase 200 anos, praticamente tem sido assim: o diálogo tem vencido a espada. A América Latina se tornou em algumas dezenas de nações fracas que se orgulham do sangue derramado. E o Brasil se tornou uma potência por meio do diálogo.

Vemos isso também em outras Nações como a Índia, que se tornou um país independente e uma potência, graças ao diálogo de um homem, Ghandi, que resolveu também não usar da violência contra os colonizadores. Vemos isso também no continente africano, na África do Sul, onde um homem, Mandela, resolveu usar da não violência, mas do diálogo. E hoje a África do Sul é um exemplo para todo o continente, como o Brasil é também.

O Senhor Jesus nos disse em Mateus 5 as chamadas “Bem-Aventuranças”:

"Felizes os humildes, porque deles é o Reino dos céus. Felizes os aflitos, porque eles receberão consolação. Felizes os mansos, porque eles receberão a terra como herança. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Felizes os de coração limpo, porque eles verão a Deus. Felizes os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus. Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. Felizes sereis quando, por minha causa os injuriarem, vos perseguirem e mentindo disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e alegrai-vos, porque o vosso galardão é grande nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vos antecederam" (Mateus 5.3-12).

O Senhor Jesus também deixou um exemplo de não violência quando optou, como um cordeiro mudo, entregar a sua vida para conquistar a libertação de nossas almas.

Quase dois séculos depois da Proclamação da Independência, a palavra “diálogo” parece que saiu do nosso dicionário. E cada um tenta alcançar o seu desejo por meio da violência contra o próximo. Não temos guerra civil, mas vemos 50 mil pessoas mortas por ano pela violência.

A Proclamação da Independência foi feita sem violência – chegamos a independência por meio do acordo, do diálogo. Espero que nesses 200 anos de Independência que se aproximam, voltemos as origens do diálogo, da conversa... Do orgulho de ser quem nós somos, do respeito que essa Nação conquistou nestes anos por meio do diálogo.

Que possamos voltar as origens e quando nós gritarmos “Independência ou Morte”, gritaremos: “Vamos viver como pessoas que tem orgulho, independentes, que sabem de onde vieram! Ou vamos morrer como ignorantes e brutos que não respeitam o seu irmão”.

Que nós possamos ser os “felizes” como Jesus disse, os “pacificadores”, pois essa terra se tornou independente como uma terra de paz... que sejamos filhos da paz, filhos do Brasil.


Pastor Eliy Barbosa


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