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A maior fraude da História (conclusão)

Para entender a ação sinistra dos controladores das finanças mundiais


Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeira blitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo banco central. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill ("lei Aldrich") que logo foi apelidada pelo público como Banker's Bill, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: "O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no Congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital".

A lei não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa de "doutrinar" Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew Jackson, ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson. Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o cuidado de "fingir" que eram opositores à lei Aldrich. Vinte anos depois, o congressista Louis McFadden, democrata da Pennsylvania, diria: "A lei Aldrich foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à presidência americana. Os líderes democratas prometeram à população que se fossem guindados ao poder não estabeleceriam um banco central para controlar as finanças da nação. Treze meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a monárquica instituição do "banco do rei", nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.

Após a eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um novo projeto de lei, que Warburg denominou de Federal Reserve System. O partido democrata ovacionou o projeto, apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia 22 de dezembro de 1913, às 11h da manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve Act foi aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh alertara: "Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust) na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros".

Esse verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o resultado de uma longa batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e que foi consagrada na nova lei. A constituição americana, tal como foi redigida, não apenas excluía o governo de editar quaisquer leis (essa prerrogativa cabia somente ao Congresso) como também vetava a imposição de quaisquer taxas sobre a população. Apenas os estados podiam criar taxas e emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers. A curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do Federal Reserve Act, o Congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda. Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente ratificada antes de entrar em vigor.

O modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com fundamento no pioneiro Bank of England, ganharia o mundo no século XX e hoje todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar, baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias, expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste dessa atividade é o Fed americano, que "dita as regras" para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é exatamente esse.

Como o Fed é um banco privado, sua intenção primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que os moneychangers sabiam que a única garantia real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito do devedor de taxar a população.

Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no Congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam sem se dar conta de que haviam votado o "elo perdido" do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de "bancos centrais privados".

Em outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no Congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o que era apenas permitido aos estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de impostos ao público.

Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.

Eles financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer a ganância e a usura dos argentários10.

Não é difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que os moneychangers corriam era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi assim que os moneychangers europeus ganharam controle sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na atualidade.

Para termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra (1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários. Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas colônias ultramarinas. Os moneychangers insuflaram a guerra sob o pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma forma.

A grande restrição creditícia imposta pelo Fed no início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia americana ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers, inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes embustes americanos, famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente, que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos pelos argentários ao governo dos EUA.

Dez anos depois do crash, em 1929, todos os players de um lado e de outro do Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers, principalmente através do Fed americano, financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a bomba atômica, foi o coup de gras dos especuladores, viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência mundial, mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre os americanos e a União Soviética, mais um projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a corrida armamentista bipolar.

A Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas do fractional reserve lending praticada pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963, Kennedy promulgou a Ordem Executiva no. 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a juros ao governo federal norte-americano. Com uma canetada, o pres. Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do Banco Central americano. Essa ordem restaurou ao Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve Note e passou a ser emitido como United States Note e não seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso. Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do templo judeu revelando (?) sua ganância monetária e acabou morto. Diante da possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e impostos, os moneychangers agem rápida e violentamente.

Alguém ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta, iniciada com a retomada dos imóveis da categoria sub-prime e depois com o desmantelamento da "bolha" de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais crueldade?

Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais, liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA, injetando dinheiro nas empresas e nos bancos?

Ele mesmo, o Fed. Desta forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência, perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta trajetória de acumulação de dinheiro e poder.

Desconhecidas pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus professados pela religião.

Será que somos suficientemente civilizados para tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as futuras gerações?

Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?

Uma coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro, do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais tarde.

Se não enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes x fracos e ricos x pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso caminho para o fim.

É preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.

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Todas as citações deste artigo, quer no texto principal, quer nos rodapés, podem ser conferidas em livros e matérias atuais e da época ou diretamente pela Internet, através de ferramentas de busca como o Google e outros.

NOTAS DE RODAPÉ E REFERÊNCIAS:

1 Pai de Mayer Amschel [Bauer] Rothschild, autor da afirmação que abre o texto (acima).

2 Pela primeira vez em sua história, a empresa Lehman Brothers viu-se enredada em problemas especulativos e pediu concordata no início de setembro/2008 para evitar a falência.

3 A respeito, veja a história do conflito de Waterloo no Google, utilizando as palavras chave "Waterloo" + "Nathan Rothschild". É importante realizar a pesquisa com as aspas e o sinal de mais para atingir o resultado esperado.

4 Veja no Google, sempre entre aspas para "focar" a pesquisa.

5 Banqueiro, financista e colecionador de arte americano que dominou o financiamento corporativo e a consolidação industrial no século XIX, ele articulou a fusão das empresas Edison General Electric e Thompson-Houston Electric Company que se transformou na General Electric, a conhecida GE. Também participou ativamente da criação da United States Steel Corporation, fruto da união da Federal Steel Company com a Carnegie Steel Company, que se tornou uma das grandes siderúrgicas americanas. Doou grande parte de sua fabulosa coleção de arte ao Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque.

6 Fractional Reserve Banking = Sistema Bancário de Reserva Fracional, em que apenas uma pequena fração (às vezes até nenhuma, zero) dos depósitos bancários tem lastro em moeda corrente disponível para saque dos depositantes.

7 Greenback = verso verde. Os dólares impressos por determinação do presidente Abraham Lincoln tinham o verso em cor verde, para diferenciá-los das demais cédulas da moeda americana.

8 Do presidente Andrew Jackson, ao expulsar uma delegação de banqueiros internacionais do Salão Oval da Casa Branca: "Vocês são um ninho de vespas e ladrões cuja única intenção é acampar em torno da administração federal americana com sua aristocracia monetária perigosa para as liberdades do país".

9 Do presidente James Madison (quarto presidente americano): "A história registra que os moneychangers se utilizaram de toda sorte de abusos, intrigas e de todos os meios violentos possíveis para manter o controle sobre governos através da emissão de moeda".

10 A propósito, leia sobre "A República de Weimar", período de inflação galopante na Alemanha entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, em que o poder de compra do marco alemão foi completamente pulverizado pelas altas taxas cobradas dos países aliados vencedores do conflito.

Revista Jus Vigilantibus, Domingo, 12 de outubro de 2008



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