No dia 13 de março, o governo federal publicou um decreto que extinguiu 21 mil cargos, funções comissionadas e gratificações no serviço público federal. Segundo o Planalto, a economia será de cerca de R$195 milhões ao ano. Ótima notícia!

Por outro lado, parece que o Senado vai na contramão das medidas que estão sendo propostas pelo executivo. Um exemplo prático está no número de assessores contratados para as equipes dos parlamentares.

Um levantamento do Ranking dos Políticos apurou que os 81 senadores contam com  nada menos que 2.420 assessores. E esse número não para de crescer. O campeão até o momento é Fernando Collor (PROS-AL) que conta com 77 assessores. Em seguida, vem o Elmano Férrer (PODE-PI), com 58 contratados. Enquanto isso, o senador Cid Gomes (PDT-CE) aparece na lanterna, com apenas 7 funcionários.

O custo total do Congresso Nacional no ano passado foi de mais de R$10 bilhões, dos quais R$ 4,4 bilhões foram consumidos pelo Senado. Deste valor, 84% (R$ 3,7 bi) foram utilizados apenas para pagamentos de servidores da Casa.

Para se ter uma ideia, o orçamento total da cidade de Campo Grande (MS), que possui 900 mil habitantes, também ficou em R$3,7 bilhões em 2018. O salário de um assessor parlamentar no Senado pode ultrapassar R$20 mil reais. Tudo isto está disponível no Portal da Transparência.

O senador Lasier Martins (PODE-RS) é um dos parlamentares que defende a redução de gastos no legislativo. Ele destacou as altas despesas dos órgãos públicos em sessão plenária no último mês.

Confira a lista completa do número de funcionários de cada senador: