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O mistério por trás da morte de Edgar Allan Poe


Dizem que a obra do grande artista mistura-se com a sua vida, e vice-versa. Com Edgar Allan Poe esta máxima aplica-se perfeitamente. Apesar de ter escrito para as massas, como forma de ganhar a vida, ficou conhecido por produzir obras cheias de morte, medo e dor. Influenciou artistas como Machado de Assis, Fernando Pessoa, Franz Kafka, dentre outros.

O autor nasceu em Boston, no dia 19 de janeiro de 1809, e logo cedo já foi acometido pelo sofrimento de ficar órfão, com apenas 2 anos. Apesar de algum reconhecimento, foi um completo fracasso em vida, como homem e artista.

Em 1835, casou-se com sua prima, Virginia Clemm. Para muitos, o grande amor de sua vida. Em meio à grandes dificuldades econômicas, mudou-se constantemente de cidade, sempre com empregos mal remunerados. No ano de 1845, publicou sua obra mais famosa, O Corvo (leia o poema clicando aqui)


Ele mesmo, certa vez, havia dito que a maldição era um cão negro seguindo a sua vida, pois em 1847 sua amada Virginia tossiu sangue pela primeira vez.

Era o fantasma da tuberculose pairando sobre a sua felicidade. Nos meses seguintes, ela havia apresentado melhoras. Esperança que serviu apenas para acentuar a dor vindoura. Já que no fim daquele mesmo ano, as tosses com sangue voltaram mais intensas, junto com o fogo da febre. Ela viria a morrer pouco tempo depois, em presença do poeta que assistia a tudo impotente. A partir daí, mergulhou numa existência cada vez mais sombria.

Os dois últimos anos de sua vida estão encobertos por uma névoa de mistério. Mas sabe-se que planejava-se casar novamente em 1849. Com esse propósito, ele viajou para Baltimore no dia 27 de setembro de 1849. Depois de jantar com amigos, partiu às 4 horas da manhã, já que planejava uma viagem rápida. 

Nunca chegou ao seu destino.


Em 03 de outubro de 1849 Edgar Allan Poe foi encontrado em estado de delírio, com roupas que não eram as suas, caído nas calçadas da cidade, por um homem que escreveu para um amigo dele. Na carta, ele diz que encontrou um mendigo que responde por Allan Poe e alega conhecer o destinatário da carta. Pede desesperadamente a presença do mesmo, pois o estado de saúde dele era grave. Esse amigo o havia levado à um hospital, no qual a faleceria em 07 de outubro de 1849.

Durante os 4 dias de internação, Edgar Allan Poe não conseguiu pronunciar um discurso coerente sobre o que havia lhe ocorrido. Chama constantemente por alguém com o nome de Reynolds. Suas últimas palavras foram: 

“Está tudo acabado: escrevam Eddy já não existe”.

A causa da morte nunca foi precisamente apurada. 
Nem quem era o homem chamado Reynalds.


Adaptado de: Mistérios do Mundo


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