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A poesia das coisas

Fiquei chocada no dia em que percebi que a Poesia não tinha de rimar. Era pequena e assumi que era coisa de gente sem talento. Eu a esforçar-me por encontrar palavras que acabassem em som igual, sem ser -ão ou-ar, os mais vulgares, para escrever os meus poemas no Livro em Branco que a minha mãe me tinha oferecido, e outros, gente famosa, intitulada de escritora, a não se darem ao trabalho? Era muito atrevimento. Muita falta de imaginação. Isto pensava eu, a saber nada da vida.

 

Hoje sei que a poesia não só não tem de rimar, como não precisa sequer de palavras. Às vezes está num gesto. Ou dentro dos teus olhos. 



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