Três coisas devem ser feitas por um juiz: ouvir atentamente, considerar sobriamente e decidir imparcialmente.
Sócrates ( não , não era Engenheiro...)
Com tanta ladroagem , Tanto burlão, tanto assassino, tanto criminoso em geral a aguardar julgamento por delitos cuja gravidade ultrapassa tantas vezes a imaginação, o João foi hoje presente ao juízo de instrução, praticamente 24 horas após a perpetração do seu "crime" de lesa agente da PSP em pensamentos e algumas palavras, que se traduziram no bico de obra de que aqui falei, na anterior publicação.
Foi ouvido e condenado a DOIS ANOS de pena suspensa, e apenas por falta de antecedentes que imputassem qualquer risco ao seu comportamento de homem e cidadão português, durante quase 40 anos.
Foi a sentença também acrescida de uma sanção pecuniária de 250,00€ .
O João resignou-se. Quer esquecer que tudo isto aconteceu e voltar à normalidade e pacatez da sua vida profissional e familiar. Quer voltar a sair para pescar e abstrair-se do mundo.
Pena que a justiça nos tempos de hoje não seja apenas cega, mas surda, parcial e prolixa.
E Dura Lex, sed lex, deveria ser igual para todos, mas aqui é que a porca torce o rabo, porque "todos" não são iguais perante a lei.
Como dizia Orwell e muito bem, uns são muito mais iguais do que os outros, basta serem conhecidos, poderem cobrar favores e terem um pé de meia offshore.