O uso da pluma na indumentária data do Egito Antigo, muito embora tenha se intensificado a partir de finais do século XIX e princípios do XX e tenha assumido diferentes simbologias ao longo da história. No Egito Antigo, os chefes dos soldados a utilizavam para demonstrar liderança diante de suas tropas. Entre os generais romanos o material simbolizava a justiça, apesar de já ser empregada como ornamento real em palácios e ambientes da aristocracia. Como bem sabemos, a pena foi o objeto pelo qual os grandes filósofos e escritores do Renascimento e Iluminismo escreveram suas obras, enciclopédias, dicionários, tratados, romances, etc.! Na virada do século XIX para o XX, o uso da pluma distinguia a fidalguia e denotava a elegância nas vestes femininas e nos detalhes dos acessórios utilizados por homens e mulheres. Neste período, o material foi tão valorizado que o seu preço chegou a equiparar-se ao valor dos diamantes e outras jóias. A figura da Rainha francesa Maria Antonieta - grande fã das Plumas - incentivou o crescimento de um mercado de venda e valorização das plumas de avestruz (as mais caras da época) que viria a durar até o início da I Guerra Mundial (1914-1918). A partir de então, o uso das plumas entrava em decadência juntamente com o comércio e a indústria de um modo mais amplo, refletindo a crise econômica suscitada pela guerra. No entanto, a pluma não desapareceu completamente de cena, mas perdeu a representação do glamour e opulência de outrora. A invenção do espanador de plumas no princípio do século XX foi um exemplo disto. A partir da década de 1930, é que o material foi ressuscitado por algumas cantoras de culto como Marlene Dietrich, para  a partir de então ir trilhando novamente o seu caminho rumo ao glamour. 

Separei algumas referências do passado onde podemos ver a pluma sendo usada de diferentes formas: