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Na hora de aprender um idioma: será que os homens são de Marte e as mulheres de Vênus?

As mulheres aprendem idiomas de forma diferente? Será que elas são melhores do que os homens no aprendizado?

É perigoso proclamar qualquer característica como sendo radicalmente masculina ou feminina, mas será que há alguma verdade por trás dessa teoria?

Quando se trata de educação, as mulheres certamente têm recuperado terreno perdido: atualmente superam os homens no GCSE* e são maioria nas universidades do Reino Unido.

No campo da aprendizagem de línguas há a percepção de longa data que as mulheres são mais aptas que os homens, sobressaindo-se na língua materna e também no estudo de um segundo idioma. Mas há alguma verdade por trás dessa teoria?

Elas processam o idioma de forma diferente

De acordo com pesquisas da Northwestern University, jovens meninas e meninos processam a linguagem de forma diferente. O estudo revelou que, ao aprender a língua, o cérebro das meninas mostra maior atividade nas áreas utilizadas para a codificação da linguagem.

O cérebro das meninas, por outro lado, mostra atividade nas áreas associadas às funções visuais e auditivas. Isso significa que, enquanto as meninas podem processar uma peça abstrata de linguagem de forma mais eficiente, os meninos precisam de algum reforço sensorial para processar os dados, como ver uma palavra escrita ou ilustração ou através da escuta e repetição.

Elas usam mais estratégias de estudos

A variedade de métodos de revisão e assuntos ajudam os alunos a construírem suas habilidades de forma holística, evitando o tédio e a desistência. Atualmente, os alunos contam com uma variedade de aplicativos, podcasts e sites; todos direcionados a habilidades diferentes.

Segundo a revista linguística Porta Linguarum, pesquisas da Europa, Ásia Oriental e América Latina concluíram que as mulheres que aprendem um segundo idioma tendem a usar métodos de estudo mais variados do que os seus colegas do sexo masculino, aprendendo mais habilidades (falar, ler) e elementos de linguagem (vocabulário, pronúncia, etc.).

Elas conversam mais

O site de aprendizagem de línguas Busuu relatou que as usuárias do site têm quatro vezes mais probabilidade de conversar com os falantes nativos de sua língua-alvo.

Esse dado reforça a noção popular entre os linguistas de que as mulheres são socialmente condicionadas para construir conexões através da conversa e, portanto, estão mais acostumadas a fazer perguntas e a promover interações. As conexões sociais e amizades que podem resultar da conversa também são motivadores no estudo da língua.

Obviamente, este é um diagnóstico muito amplo de hábitos masculinos e femininos e certamente existem muitas mulheres tímidas ou homens sociáveis que são exceções à regra.

Elas são mais motivadas

De acordo com o Journal of Applied Linguistics do Canadá, as mulheres tendem a ser mais motivadas para estudar línguas do que seus colegas masculinos. Estudos no Canadá, no Reino Unido e na Hungria mostram que as estudantes têm maior probabilidade de continuarem seus estudos de língua estrangeira na escola, mesmo quando essa matéria não é obrigatória.

Novamente, esses achados são tendências gerais com muitas exceções individuais. Quando se trata de aprendizagem de línguas, especialmente com os adultos, a motivação pode assumir muitas formas: desde a vontade de se conhecer o mundo até a necessidade para se fazer carreira.

* General Certificate of Secondary Education (GCSE) é uma qualificação acadêmica obtida em uma matéria especifica, geralmente por estudantes aos 16 anos de idade. Em média os estudantes escolhem 8 matérias, sendo que o mínimo é 6. Três disciplinas são obrigatórias: língua inglesa (não inclui literatura, que é uma disciplina separada e opcional), ciências (compreende o básico de biologia, física e química, que também podem ser estudadas separadamente com mais profundidade) e matemática (há disciplinas opcionais para estudar áreas específicas da matemática com mais profundidade); mas é possível selecionar outras dentre uma série de opções, tais como biologia, música, negócios, teatro, geografia, contabilidade, história, química, literatura inglesa, direito, estatística, economia, física, religião, computação etc. As opções de disciplinas variam conforme a escola e as notas finais variam de A* – A – B – C – D – E – F.
Fonte: Anne Merritt, The Telegraph

Artigo escrito pela BIRD GEI Consultoria de Idiomas – Gestão Estratégica com a colaboração da NEFI-EB | Cursos de Inglês e Espanhol para empresas


Filed under: BENCHMARKING, BILINGUAL EDUCATION, EFL/ELT/ESL/TEFL/TESL


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