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Sem acordo com Mercedes ou Ferrari, dono da Red Bull se vê “sem ideias alternativas” sobre motor para 2016

Tags: red bull bull

Com a possibilidade cada vez mais remota de contar com os motores da Mercedes ou da Ferrari para 2016, como almejava a Red Bull, Dietrich Mateschitz, dono da escuderia, parece mesmo ter jogado a toalha. O empresário austríaco reconheceu que praticamente não há chance de o time tetracampeão do mundo contar com um motor competitivo para a próxima temporada. Enquanto Christian Horner e seus funcionários correm contra o tempo nos trabalhos visando o projeto do carro para 2016, Mateschitz disse que, pela primeira vez, não vê ideias alternativas para resolver a questão e manter a Red Bull e a Toro Rosso no grid da F1.

Em entrevista ao site da revista ‘Speedweek’, que é da própria Red Bull, o austríaco falou sobre o adiamento do prazo final para a definição de qual será o fornecedor da escuderia para 2016, mas reconheceu que a situação está cada vez mais complicada e sem perspectivas.
“Nós adiamos nosso prazo para outras duas ou três semanas”, disse Mateschitz. “De qualquer forma, não vamos ter acesso a um motor competitivo. Mas seria a primeira vez que nós não temos ideias alternativas”, revelou o dono da empresa dos energéticos.


Ao comentar sobre a negativa de Ferrari e Mercedes em vender seus motores para a Red Bull, ‘Didi’ foi claro ao dizer que se trata de medo que a Red Bull, como cliente, possa superar os times de fábrica. “As equipes têm medo de que a gente seja mais rápidos do que eles. Isso está claro para todo mundo que vê”, salientou.
Por outro lado, a Honda, que surgiu como alternativa à Red Bull para fornecimento das unidades de potência para 2016, foi barrada pela McLaren. A cúpula do time de Woking não concorda que a fábrica de Sakura entregue seus motores aos taurinos depois de um primeiro ano de parceria marcado por muitos problemas no seu desenvolvimento.
Quanto à Renault, com quem travou uma verdadeira lavagem pública de roupa suja, a fábrica de Viry-Châtillon, que ajudou a levar a Red Bull a nada menos que oito títulos mundiais entre 2010 e 2013, parece ser mesmo a única opção. Mas para Mateschitz, não há a menor hipótese de os franceses comprarem a estrutura da Red Bull, ao invés da Lotus, num processo que se arrasta há meses e que ainda não há previsão para uma solução definitiva. “Isso é totalmente impensável”, descartou Mateschitz.


Entretanto, de acordo com a publicação norte-americana ‘Motorsport.com’, a Renault pode fornecer motores sem marca para a equipe de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat para garantir a permanência do time na F1.
Parceira de longa data da Renault, a Red Bull não suportou a falta de desempenho dos motores V6 turbo francês e atacou duramente a fornecedora. Ainda assim, o presidente da marca, Carlos Ghosn, considera a possibilidade de vender motores sem marca para permitir que o time siga no esporte.
De acordo com a publicação, ainda não está definido se as unidades de potência serão renomeadas ou se simplesmente não terão marca alguma. 
Questionado durante o fim de semana do GP do México se a Renault permanecia sendo uma opção, Horner, chefe da Red Bull, respondeu: “Não há muitas opções, mas pode ter alguma coisa”. Ainda de acordo com Horner, a Honda está interessada no acordo com a Red Bull, mas Ron Dennis está dificultando a negociação.
“A Honda está muito interessada, mas, infelizmente, eles têm um status contratual que está entre eles e a McLaren”, lamentou. “Não tem nada a ver com a gente. Cabe a eles decidirem o que eles querem fazer”, complementou.
Post: Grande Prêmio 


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