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Airbag só funciona com o cinto de segurança acionado?

Para a alegria dos consumidores brasileiros, os Airbags deixaram de ser ofertados como opcionais há quatro anos. Tudo bem que este importante equipamento de segurança passou a ser disponibilizado como item de série após uma obrigatoriedade do governo local – senão, é capaz que ainda teríamos modelos como Fiat Mille e Volkswagen Kombi figurando entre os modelos 0 km disponíveis no mercado. Porém a verdade é que esse recurso faz a total diferença e pode ajudar a salvar vidas num acidente grave. Por outro lado, você deve fazer a sua parte para que os airbags cumpram a sua real função durante uma colisão.

Se engana quem acha que só porque um carro é equipado com airbags frontais e laterais, por exemplo, a pessoa irá se sair ilesa do veículo após um impacto. Isso é um conjunto de uma série de fatores, como a proporção da colisão, a resistência estrutural do veículo e uma série de outros quesitos. Entre eles, o fato de o motorista estar usando o Cinto de segurança, que também é outro importantíssimo recurso de segurança e que é um dos primeiros itens que te ajudam nessas situações.

Como funcionam os airbags?

Antes de tudo, vamos a uma breve explicação sobre o funcionamento dos airbags. Esse equipamento é composto por uma série de equipamentos, como a própria bolsa de ar, insuflador, módulo e uma série de sensores, capazes de medir a pressão aplicada nos freios durante a frenagem, a velocidade das rodas e as condições dos ocupantes nos assentos. Esses sensores enviam sinais para a unidade de controle do airbag, que em analisa as informações e, a partir daí, promove algumas ações, como travar automaticamente as portas do veículo e também os cintos de segurança, afora acionar ou não o airbag do motorista, do passageiro e/ou os laterais para também os demais ocupantes.

Em caso do acionamento do airbag, os sensores emitem uma informação ao gerador de gás do insuflador. Com isso, substâncias como nitratos de amônio e guanidina reagem e explodem o airbag instantaneamente. A capa (feita de um plástico especial de 2 a 3 mm de espessura e pequenos sulcos de 5 mm, que asseguram o rompimento do material nos locais desejados e sem atingir os ocupantes) se abre em diversas partes a partir do centro. Toda a operação de inflar a bolsa dura somente 30 milésimos de segundo.

No entanto, ainda não é neste momento que o airbag está pronto para “receber” o corpo do ocupante. Ele começa a se esvaziar por meio de furos posicionados nas laterais ou na traseira da bolsa e aí já pode absorver o impacto da pessoa. Caso o ocupante se chocasse com o airbag de imediato, ele poderia ter a mesma sensação de colidir com o próprio painel do carro – algo nada interessante neste caso.

Eu preciso estar com o cinto de segurança para que os airbags funcionem?

Eis o grande dilema desta matéria. Os airbags são um complemento do cinto de segurança para diminuir os riscos numa colisão. Somente o cinto consegue contribuir em grande parte dos acidentes. Sendo assim, você deve estar sempre com o cinto de segurança para que não haja problemas numa colisão e a situação fique ainda pior com a deflagração dos airbags. No entanto, para responder a pergunta, os airbags funcionam sempre, mesmo sem o ocupante do carro estar com o cinto de segurança.

Imagina você conduzindo um automóvel a 100 km/h, se depara com uma possível colisão e inicia o processo de frenagem. Entretanto, ainda assim não foi possível evitar o acidente, acaba se envolvendo num impacto e os airbags são acionados com você e os outros ocupantes sem o cinto de segurança. No mesmo instante vocês serão praticamente “jogados contra” os airbags e possivelmente para fora do carro. Para se ter uma ideia, os airbags são acionados numa velocidade de cerca de 300 km/h.

De acordo com dados, as chances de sobrevivência utilizando o cinto de segurança e com a ativação dos airbags numa colisão é de mais de 50 por cento. Entretanto, somente com o airbag, este número cai para cerca de 12 por cento.

É importante ainda que os ocupantes do banco de trás também estejam munidos de cinto de segurança numa viagem ou até mesmo num passeio no dia a dia – no Brasil é bastante comum somente os ocupantes dos bancos da frente utilizarem o equipamento. Caso contrário, num acidente com os passageiros de trás sem cinto, eles serão projetados para a frente da cabine, pressionando o motorista e o passageiro dianteiro contra o cinto e os airbags, agravando ainda mais as lesões para todos eles.

Como não se machucar com os airbags numa colisão?

Além de utilizar o cinto de segurança, há outras boas dicas para que o motorista e demais ocupantes do veículo não se machuquem com os airbags numa colisão. Sim, embora contribuam bastante para diminuir as lesões num impacto, esses dispositivos podem causar o efeito contrário.

A primeira delas é se posicionar de maneira adequada. O motorista, por exemplo, deve conduzir o veículo a uma distância média de 25 centímetros do volante para garantir a proteção correta do airbag uma possível colisão. As mãos devem ficar na posição “dez para as duas” conforme os ponteiros do relógio, ao passo que os braços não podem ficar totalmente esticados.

Já o passageiro da frente deve estar a pelo menos 40 centímetros de distância do painel, com o encosto do banco levemente inclinado. Além disso, nada de colocar os pés sobre o painel – o airbag poderá até mesmo quebrar as pernas do passageiro numa colisão.

É necessária a troca do airbag após um acidente?

A resposta é sim! Caso você se envolva num acidente que provocou a deflagração dos airbags, todo o sistema (o que inclui volante, painéis, bolsas, módulo, cabos, chicotes, entre outros) deverá ser substituído. Neste caso, nada de adquirir peças paralelas: não brinque com a segurança e opte pelos dispositivos originais de fábrica.

Já se você não envolveu num acidente, o sistema de airbags deve ser substituído a cada 10 anos, conforme o recomendado pelas fabricantes. Porém, ainda assim uma das dicas é ficar atento à luz de aviso do airbag no painel de instrumentos, que ficará acesa caso o recurso esteja com alguma anomalia.

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