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Europa quer abertura de importados em 10 anos para livre comércio acontecer

Após duas semanas de reuniões em Bruxelas, Bélgica, as comissões governamentais da União Europeia e Mercosul não fecharam qualquer acordo referente ao tratado de livre comércio entre os dois blocos, que vem sendo costurado há mais de 18 anos. O próximo encontro está marcado para Assunção, Paraguai, no dia 19 de fevereiro.

Por ora, a comissão regional do acordo tem uma novidade indigesta na mão. Embora não tenham avançado e nem recebido proposta de ambos os lados, o tratado continua sem uma data para sua definição, pois existem alguns pontos importantes que ainda precisam ser acordados em mais negociações.

O principal ponto para os europeus aceitarem um acordo com o Mercosul é a Abertura do mercado automotivo regional para os produtos do bloco continental. Antes, o Brasil colocou como condição, que a liberação de tarifas (atualmente em 35%) para os automóveis fosse feita em 15 anos. Mas agora é de comum acordo entre os membros do bloco local que haja liberação abertura em doze anos.

Porém, os europeus bateram o pé e colocaram como condição para o fechamento do acordo a abertura do mercado de veículos em dez anos. Sem esse ponto aceito pelo Mercosul, a União Europeia não assinará o tratado. Para o governo brasileiro, essa condição é prejudicial para a política do setor e para a indústria nacional, pois esta não terá tempo de se modernizar para oferecer produtos equivalentes aos da UE, apesar de algumas exceções atuais (fotos).

Uma abertura em 10 anos significará uma redução considerável nos investimentos do setor no país, visto que os fabricantes europeus ou que possuem fábricas no continente, passarão a importar para ocupar as plantas que hoje estão com baixo nível de produção. Nesse caso, haveria uma concorrência entre a produção europeia chegando em peso e a nacional, ainda em processo de modernização. Até 2022, fim do primeiro período – de três – do Rota 2030, as montadoras investirão R$ 16,7 bilhões.

No segundo período, os investimentos ainda não foram calculados, pois dependerá dos resultados dos próximos cinco anos, mas no terceiro período, com o mercado aberto aos europeus, provavelmente o volume será muito menor. Como compensação, a União Europeia promete ampliar o acesso à carne do Mercosul, aumentando a cota anual de 70 mil para 99 mil toneladas. Porém, dentro da UE, alguns países com produção agropecuária elevada farão pressão para que isso não aconteça.

Então, como se pode ver, dificilmente o acordo de livre comércio será fechado ainda esse mês, o que até dezembro havia se tornado uma condição para aprovação posterior do Rota 2030, ainda aguardado pelas montadoras.

[Fonte: AutoData]

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