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Jeep Compass Limited Diesel foi à Buenos Aires – Confira o desempenho do SUV

Buenos Aires. A capital argentina é considerada a segunda maior cidade da América do Sul, depois de São Paulo. Ela parece muito distante para a maioria dos brasileiros, mas não é bem assim. Embora haja muitos voos e até cruzeiros para a cidade, pode-se também alcança-la de ônibus ou de automóvel, já que ela fica a cerca de 2,2 mil km da capital paulista.

Nesta viagem à capital portenha, um dos editores do NA utilizou o Jeep Compass Limited Diesel 2018 completo, que foi cedido pelo fabricante americano. O utilitário esportivo feito em Goiana-PE foi o mais vendido em seu segmento no ano passado e nesta configuração, ele portava o Pack High Tech por R$ 15.500.

Este pacote inclui diversos itens, entre eles o controle de cruzeiro adaptativo, farol alto automático, banco do motorista com ajuste elétrico, estacionamento automático, partida remota, abertura elétrica do bagageiro, alerta de colisão, alerta de faixa, fonte de 127V, sistema de som de 506 watts e as rodas de liga leve aro 19 polegadas. O preço sugerido sem ele é de R$ 164.490. Do lado de lá, na Argentina, ele sai por 868.020 pesos nessa versão.

O Jeep Compass Limited Diesel 2018 de série já é bem completo, tendo ainda direção elétrica, ar-condicionado dual zone, bancos em couro, multimídia Uconnect com tela de 8,4 polegadas, cluster análogo-digital, Android Auto e CarPlay – só não dispõe de navegador GPS, infelizmente – assinatura em LED nos faróis, luzes de curva, faróis de xênon, faróis de neblina, lanternas em LED, câmera de ré, saídas de ar no banco traseiro, volante com paddle shifts, entre muitos outros itens.

O propulsor do Compass Diesel é o Multijet 2.0 turbo diesel com 170 cv e 35,7 kgfm a 1.750 rpm. Ele utiliza o diesel S10 (10 partes por milhão de enxofre) e só está disponível com transmissão automática ZF 9HP de nove marchas com modo Sport, assim como com tração nas quatro rodas e o sistema Select-Terrain com os modos Auto, Mud, Sand e Snow, além de tração 4×4 bloqueada e 4×4 com reduzida, incluindo também controle de descida. Bem seguro, além dos sete airbags a bordo, leva consigo controles de tração e estabilidade, além do assistente de partida em rampa, freio de estacionamento eletrônico e Isofix.

Viagem

Com 5.882 km no hodômetro, o Jeep foi recebido pelo NA e entregue com quase 10.862 km percorridos, mas no trajeto de ida e volta em si e mais o que rodamos em Buenos Aires, totalizamos R$ 4.587 km. Com dois adultos e uma criança em cadeira infantil, o veículo saiu com tanque de 60 litros cheio de diesel S10, além de porta-malas cheio de bagagem. Os pneus 235/45 R19 estavam devidamente calibrados em 35 libras nos dianteiros e 32 nos traseiros, conforme recomendado pelo fabricante.

Por causa da legislação argentina, adicionamos ao carro um triângulo de sinalização a mais e um extintor de incêndio (não mais obrigatório no Brasil), além de um kit de primeiros socorros. Fizemos a rota mais rápida, cortando o estado de Santa Catarina e saindo no norte do Rio Grande do Sul. De lá, segue-se pelas províncias argentinas de Corrientes, Entre Ríos e Buenos Aires, seguindo as rotas 117, RN14, RN12 e RN9 até a Cidade Autônoma de Buenos Aires.

Conforto em qualquer condição

O Compass se mostrou um carro excelente para viagens, especialmente longas como ir de São Paulo até Buenos Aires, por exemplo. O SUV da marca americana tem um bom espaço interno, permitindo que até cinco adultos tenham conforto e ainda conta com 410 litros no porta-malas, o volume foi suficiente para a bagagem e ainda sobrou algum espaço.

Com posição de dirigir muito boa, o modelo apresenta bancos largos e macios, sendo que o motorista ainda dispõe de oito ajustes elétricos, além de ajuste lombar, o que ajuda quando se percorre longos trechos com poucas paradas. A direção elétrica é progressiva na medida e há ajuste de altura e profundidade para qualquer estatura de condutor. Os comandos também são de fácil acesso.

A potência de 170 cv confere ao Jeep Compass um bom desempenho, especialmente em subidas longas ou de serra, bem como ultrapassagem e retomadas. Os 35,7 kgfm estão sempre disponíveis e dão aquela força extra que garante segurança, principalmente em estradas sinuosas e mal cuidadas como as que pegamos pelo caminho. Em nenhum momento o Jeep“pede água”, sempre responde prontamente ao acelerador e sem reclamar.

Como era uma unidade quase completa (não tinha teto panorâmico e nem o kit off-road), o Compass Limited utilizado para a viagem portava rodas aro 19 com pneus 235/45 R19. Quando se pensa em trafegar por estradas mal cuidadas, a primeira coisa que vem à cabeça é: será que os pneus vão aguentar? Felizmente, não tivemos problemas com isso. Sempre verificando a cada dia e viagem a pressão, sentimo-nos seguros até mesmo quando não dava para evitar certos impactos de buracos na pista. Bastava uma olhada nos medidores de pressão no painel e pronto. Tudo bem.

Embora a suspensão do Compass Diesel trabalhe muito bem no asfalto, mesmo nas muitas ondulações de asfalto e depressões que encontramos pelo caminho, principalmente na BR-472, dava para notar que rodas grandes e asfalto ruim não são a melhor opção. Durante a condução, sentimos várias vezes as irregularidades do solo castigando o material rodante, embora nunca batendo seco, mas dava pena diante de estradas tão ruins e abandonadas pelo poder público. Pneus mais altos e rodas menores seriam ideais para estradas desse tipo.

Mas, mesmo diante disso, o utilitário esportivo se comportou muito bem e mostrou ser guerreiro, mesmo quando a estrada parecia intrafegável. Note: estamos falando de estradas vicinais, pois em nenhum momento tivemos a oportunidade de levar o SUV ao seu outro habitat, o fora de estrada. Com chuva forte, experimentamos o 4×4 bloqueado e o veículo se manteve bem neutro em pista escorregadia e grandes poças de água.

Usando o radar

Em cruzeiro, mantendo uma rotação de 1.600 rpm, o o SUV tem um bom nível de ruído, o que contribui bastante para o conforto. Outro item que nunca nos pareceu funcionar tão bem foi o ACC, que é o controle de cruzeiro adaptativo. No utilitário esportivo, o radar alcança um “alvo” há uns 200 metros e se o mesmo frear por qualquer motivo, imediatamente o Jeep desacelera ou freia também. Para motos, o alcance fica em torno de 100 metros. Com chuva, a distância de detecção caiu um pouco, mas sempre está lá, ativa.

Com o ACC ligado, ele trava no carro da frente e mantém a mesma velocidade até o limite estabelecido pelo condutor. Foi o segundo item do pacote High Tech mais usado em nossa viagem. O conforto que ele traz é muito grande em viagens de longa duração. A segurança também é outro ponto e pode-se até ultrapassar utilizando-o em tempo integral, claro, quando as condições permitem. A aceleração nesse modo é progressivo, sem ser lerdo, nada daqueles arranques “espetaculares” de certos pilotos automáticos que fazem o giro alcançar as alturas. No ponteiro, 2.500 rpm é o suficiente para deixar o veículo da frente para trás com segurança.

Os freios atuam de forma bem eficiente, tanto ao comando do motorista quanto do próprio carro. O alerta de faixa ajuda somente quando se está bem cansado, atrapalhando mais em estradas sinuosas, obrigando o condutor a quase medir forças com a direção “autônoma”. Por isso, pouco utilizamos esse recurso. O alerta de colisão nem atuou, felizmente. O câmbio de nove marchas nem se fazer notar durante a condução, deixando que o motorista se preocupe apenas com a direção. Boas reduções, retomadas e baixa rotação em alta foram as principais características dele. Houve pouca oscilação na viagem, o que contribuiu para a economia.

Econômico na medida certa

Na primeira perna da viagem, o Jeep Compass se mostrou muito econômico. Fizemos média de 15 km/litro e uma velocidade de cruzeiro de 110 km/h em boa parte do caminho, mesmo no lado argentino, onde o limite nas rodovias é de 130 km/h. Sempre com diesel S10, o determinado para o propulsor Multijet II, o SUV garantiu boa autonomia nos três trechos de cada sentido da viagem, cada um quase 800 km.

Com ele completo na Baixada Santista, só fomos abastecer em Fraiburgo-SC, mas ainda assim apenas 47 litros entraram. Dali, partimos em direção à Itaqui-RS, onde enchemos o tanque mais uma vez. Em Uruguaiana, o veículo foi completado para chegar a Buenos Aires e não só deu para fazer isso, como ainda rodarmos todos os dias de nossa estada na metrópole. Para voltar, enchemos o tanque com diesel S10.

Se aqui pagamos de R$ 3,13 a R$ 3,45 por litro, em Buenos Aires, conseguimos por equivalentes a R$ 4,07 (cotação de 5,40 pesos por real). Os preços dos combustíveis no país haviam subido no início de dezembro, mas em geral, lá é mais caro que aqui. Dentro da CABA (Cidade Autônoma de Buenos Aires), fizemos uma média de 8,5 km/litro no trânsito pesado da capital portenha (foto acima). No retorno, porém, a média rodoviária inicialmente caiu para 14 km/litro, melhorando no decorrer da viagem até alcançar 14,5 km/litro.

Abastecemos novamente em Uruguaiana e de lá completamos em Carazinho (visto que não abastecemos em Itaqui), enchendo novamente em Fraiburgo para o último trecho. Os custos por litro foram de R$ 3,42, R$ 3,29 e R$ 3,13, respectivamente. De modo geral, o carro fez em uma média de consumo muito boa para um carro de 1.751 kg e quase totalmente cheio.

No geral, o Compass 2018 com motor diesel foi um excelente carro para essa viagem até Buenos Aires. Mostrou resistência ao enfrentar alguns buracos e milhares de remendos de asfalto, bem como ondulações que pareciam lombadas de redução de velocidade. Enfrentou dias de forte calor no meio urbano bonaerense e até um “friozinho” de 20°C com sensação de muito menos em Fraiburgo.

Não rodamos à noite na estrada e o SUV enfrentou chuvas torrenciais entre SC e RS. Tudo isso com muito conforto, performance e economia, além é claro, muita segurança com seus diversos dispositivos eletrônicos. O que falou? Podia ter um GPS nativo, embora o Google Maps tenha feito um bom trabalho com o Android Auto nos dois lados da fronteira. E assim, o nosso “hermano” da Jeep está mais do que aprovado! Em breve, traremos outra matéria falando sobre essa viagem à Argentina, aguarde!

Jeep Compass Limited Diesel 2018 – Galeria de fotos



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