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Ágata





No Palco, o poeta canta o amor, desconstrói nossa Fragilidade sobre sagrado prazer com sua individual maestria, absorve o encanto da plateia que reproduz as palavras despidas de pudor acompanhada de uma melodia suave.

Os bolsos da jaqueta obstruiu o frio da Noite, contudo foi incapaz de esconder suas lágrimas e a beleza da ocasião onde sua alma encontra em uma canção o grato conforto ausente por tanto tempo.

O sorriso compreendia seu papel e preenchia a lacuna entre os segundos que antecedia a próxima 
música. Seu perfume difundiu entre cada individuo Cujo o motivo de estar presente compõe a beleza do espetáculo, causa-me indescritível necessidade de proteger- te, assegurar que este coração não fragmente em sua outra obsessão por partir.

Entre a fogueira, luz e fumaça encontro seus olhares, vou colidindo com Sua Dor, encontrando seus abraços, oferecendo o refúgio necessário ao seu coração, retribuindo o encanto ao castanho da Iris, moldando milimetricamente o seu rosto ao secar suas lágrimas, preservando a imagem da situação como o pintor ao deparar- se com a inspiração de sua obra.

O desenrolar da noite descreve a mulher cujo o pecado é amar, desmembra sua dor com cirurgia poética, tornando evidente sua fragilidade e proporcional a sua força como quem busca sobreviver a insanidade de uma tempestade em alto mar, assegurando proteção aos frutos que lhe é sagrado.


Ao fim saímos exaustos, embriagados de transcendental magia, caminhando passos imortais como Deuses de nosso mundo, repletos de uma sensação incapaz de equivalente descrição, plenamente vivos como criatura divina, abençoados por outro amanhecer


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