Copo de Vinho. Todo o Copo que é banhado por um bom vinho, passa de imediato à categoria de um copo nobre, um copo de extrema importância. É como se aquele copo tivesse o prazer infindável de lhe escorregar pelas suas paredes o chamado néctar dos deuses.
Tiro o copo do armário e a garrafa da pequena garrafeira que tenho em casa. Mas qual é a definição de bom vinho? O que poderá ser bom para mim poderá não ser bom para outra pessoa…
Quando abro a garrafa, o barulho da rolha a sair daquele pequeno espaço, provoca dentro de mim uma explosão de sentimentos. Satisfação pura… Enquanto vou deitando o vinho pelo copo, vejo toda a minha vida passar por aquele pequeno rio que vai caindo até ao fundo do copo. Todas as fases, desde a infância até ao momento em que me sirvo deste vinho. Fico tão perturbado que quando acordo, dou conta que já enchi demasiado o copo…
Vou para a minha escrivaninha, de caneta e papel na mão esquerda, e o copo, transbordado na mão direita. Já na pequena escrivaninha de madeira, deixo disposto à direita o meu copo e no centro os outros dois objetos.
Vou bebendo e escrevendo rapidamente, como se não houvesse amanhã. Será que este vinho me inspirou?
Faço uma pausa. Olho para o copo e vejo que está meio vazio. Meio cheio ou meio vazio… Nunca saberemos, mas cá para mim sempre será meio vazio…
Dou conta que à medida que o copo vai ficando sem vinho, o próprio vai deixando umas pequenas lágrimas. Estará o vinho triste?... Não é suposto o vinho ter qualquer tipo de estado de alma. Mas ao ver estas “lágrimas”, o meu corpo ressente-se e vão caindo pelas minhas maçãs de rosto, umas pequenas gotas de água salgada… Mas porquê?
Enquanto choro, cai uma lágrima para dentro de o meu copo e provoca uma tempestade lá dentro… Essa tempestade, por infelicidade minha, mostra-me a razão de toda a minha tristeza e angústia.
Afinal, perder a mulher da minha vida não é nem nunca será fácil para mim… Como eu a amava…
Tiro o copo do armário e a garrafa da pequena garrafeira que tenho em casa. Mas qual é a definição de bom vinho? O que poderá ser bom para mim poderá não ser bom para outra pessoa…
Quando abro a garrafa, o barulho da rolha a sair daquele pequeno espaço, provoca dentro de mim uma explosão de sentimentos. Satisfação pura… Enquanto vou deitando o vinho pelo copo, vejo toda a minha vida passar por aquele pequeno rio que vai caindo até ao fundo do copo. Todas as fases, desde a infância até ao momento em que me sirvo deste vinho. Fico tão perturbado que quando acordo, dou conta que já enchi demasiado o copo…
Vou para a minha escrivaninha, de caneta e papel na mão esquerda, e o copo, transbordado na mão direita. Já na pequena escrivaninha de madeira, deixo disposto à direita o meu copo e no centro os outros dois objetos.
Vou bebendo e escrevendo rapidamente, como se não houvesse amanhã. Será que este vinho me inspirou?
Faço uma pausa. Olho para o copo e vejo que está meio vazio. Meio cheio ou meio vazio… Nunca saberemos, mas cá para mim sempre será meio vazio…
Dou conta que à medida que o copo vai ficando sem vinho, o próprio vai deixando umas pequenas lágrimas. Estará o vinho triste?... Não é suposto o vinho ter qualquer tipo de estado de alma. Mas ao ver estas “lágrimas”, o meu corpo ressente-se e vão caindo pelas minhas maçãs de rosto, umas pequenas gotas de água salgada… Mas porquê?
Enquanto choro, cai uma lágrima para dentro de o meu copo e provoca uma tempestade lá dentro… Essa tempestade, por infelicidade minha, mostra-me a razão de toda a minha tristeza e angústia.
Afinal, perder a mulher da minha vida não é nem nunca será fácil para mim… Como eu a amava…
