A Maioria Das Vezes quem fala muito sabe pouco, e os que sabem muito falam pouco… Esta frase explica toda a sociedade em que vivemos… Uma hipocrisia inerente a todas as pessoas… Qual é a necessidade de termos uma opinião sobre tudo? A maioria das vezes essas pessoas que falam tudo nem têm um conhecimento profundo da realidade…
Tudo isto pelo simples facto de enquanto vagueio pela rua, vejo toda a gente a falar de tudo… Consigo ouvir leves murmúrios das vizinhas a falarem que sou um homem antipático, ditatorial e triste… Se soubessem a causa do meu sofrimento…
Todo este sofrimento que ondula por dentro de mim de uma forma tenebrosa e assustadora é devido à morte da minha filha…
A minha pequena princesa, que partiu para o outro mundo sem sequer avisar… Sem deixar nenhuma mensagem, sem dizer nada, sem me dar sequer o primeiro abraço… Porquê Mundo, porquê este injustiça comigo? Eu apenas queria ser uma pessoa normal como as outras… Ter uma simples vida… Talvez ao invés de escrever estes textos repletos de sadismo e tristeza, estaria aqui a escrever a grande história da minha vida… Um vida com alegrias, talvez algumas tristezas, afinal de contas isto não é um mar de rosas… Mas no fim de tudo o saldo da vida seria sempre positivo, em que na hora da minha partida apenas me lembraria de momentos felizes… Quando partir de que me vou lembrar? Da partida da minha filha, da partida da minha mulher, de todas as vezes que me apeteceu desaparecer… Se calhar já morri e não sei… Se me perguntarem se vivo, eu respondo que não… Sinto-me aquele objeto que quando é substituído nunca mais ninguém se volta a lembrar que ele existe…
Felicidade? Essa palavra que apenas existe no meu dicionário para os textos, mas no dicionário da vida, nem sequer entra de uma maneira mínima… Criou-se uma defesa á minha volta que não me deixa viver feliz com aquilo que tenho… Mas eu não tenho nada…
Quero ser feliz!
Créditos da Fotografia: Filipa FróisTudo isto pelo simples facto de enquanto vagueio pela rua, vejo toda a gente a falar de tudo… Consigo ouvir leves murmúrios das vizinhas a falarem que sou um homem antipático, ditatorial e triste… Se soubessem a causa do meu sofrimento…
Todo este sofrimento que ondula por dentro de mim de uma forma tenebrosa e assustadora é devido à morte da minha filha…
A minha pequena princesa, que partiu para o outro mundo sem sequer avisar… Sem deixar nenhuma mensagem, sem dizer nada, sem me dar sequer o primeiro abraço… Porquê Mundo, porquê este injustiça comigo? Eu apenas queria ser uma pessoa normal como as outras… Ter uma simples vida… Talvez ao invés de escrever estes textos repletos de sadismo e tristeza, estaria aqui a escrever a grande história da minha vida… Um vida com alegrias, talvez algumas tristezas, afinal de contas isto não é um mar de rosas… Mas no fim de tudo o saldo da vida seria sempre positivo, em que na hora da minha partida apenas me lembraria de momentos felizes… Quando partir de que me vou lembrar? Da partida da minha filha, da partida da minha mulher, de todas as vezes que me apeteceu desaparecer… Se calhar já morri e não sei… Se me perguntarem se vivo, eu respondo que não… Sinto-me aquele objeto que quando é substituído nunca mais ninguém se volta a lembrar que ele existe…
Felicidade? Essa palavra que apenas existe no meu dicionário para os textos, mas no dicionário da vida, nem sequer entra de uma maneira mínima… Criou-se uma defesa á minha volta que não me deixa viver feliz com aquilo que tenho… Mas eu não tenho nada…
Quero ser feliz!
