Não sou poeta. Não Sou Escritor. Não escrevo livros. Não escrevo poemas. Não escrevo textos…Divago apenas por entre papel e caneta… O meus melhores amigos. Não sou escritor, porque se fosse escritor, sentia-me obrigado a escrever e eu não sou obrigado a escrever… Escrevo porque a minha Alma precisa… Escrevo, porque a caneta e o papel são os meus antidepressivos, como se ajudassem… E perguntam-me porque não posso desabafar com outros… Como o poderia fazer? Simplesmente impossível. Sou um incompreendido, uma alma sem destino, uma alma que não sabe para onde ir, uma alma que não sabe o que fazer, uma alma que só sabe escrever… Como poderei eu falar com outros? Os outros não percebem de almas. Vivem apenas por viver, vivem porque existem, vivem porque têm corpo… Têm a alma morta, apodrecida como um cadáver.
Eu tenho alma, mas talvez também esteja apodrecida, entristecida… A alma mata-me o copo. Envelhece-me, corroí-me os ossos e faz-me querer desistir de tudo.
Também não preciso de me dar com os outros, nem sequer de os compreender… Tudo o que preciso de saber, consigo sabe-lo através da minha janela… A minha janela, a porta para o mundo exterior… Vejo as pessoas desiludidas, tristes e inconformadas com a sua vida… Mas, talvez não tenham é coragem para se inconformarem com a vida, tal como eu faço… Talvez tenham medo de ter pensamentos suicidas ou apenas problemas existenciais… Mas janela que eu mais gosto de olhar e de ver, são os meus próprios olhos… Aí sim consigo aprender muito mais do que aprendo neste mundo que parecem 4 paredes… O que me faz existir?
Ela… Praticamente só ela é que me faz existir e querer viver para a ver, mas não tenho coragem para o assumir… Sou um cobarde, sou um fraco de espírito, tal como o que escrevo nos meus papéis.
Créditos da Fotografia: Filipa Fróis
Eu tenho alma, mas talvez também esteja apodrecida, entristecida… A alma mata-me o copo. Envelhece-me, corroí-me os ossos e faz-me querer desistir de tudo.
Também não preciso de me dar com os outros, nem sequer de os compreender… Tudo o que preciso de saber, consigo sabe-lo através da minha janela… A minha janela, a porta para o mundo exterior… Vejo as pessoas desiludidas, tristes e inconformadas com a sua vida… Mas, talvez não tenham é coragem para se inconformarem com a vida, tal como eu faço… Talvez tenham medo de ter pensamentos suicidas ou apenas problemas existenciais… Mas janela que eu mais gosto de olhar e de ver, são os meus próprios olhos… Aí sim consigo aprender muito mais do que aprendo neste mundo que parecem 4 paredes… O que me faz existir?
Ela… Praticamente só ela é que me faz existir e querer viver para a ver, mas não tenho coragem para o assumir… Sou um cobarde, sou um fraco de espírito, tal como o que escrevo nos meus papéis.
Créditos da Fotografia: Filipa Fróis
