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Eu li - Os Três Mosqueteiros

Título: Os Três Mosqueteiros
Original: The Three Mosqueteers
Autor: Alexandre Dumas
Número de páginas: 247
Ano: 2012
Tradução e adaptação: Francisco De Wiel
Editora: Abril

A história se passa na França de 1620, no reinado de Luís XIII, com o Cardeal Richelieu como sua Eminência parda. Os Mosqueteiros do rei, Athos, Porthos, Aramis, e nosso herói D’Artagnan se digladiam com os inimigos da Coroa e da vida: Milady, linda, atraente e mortal; o Cardeal e seus guardas; e o excesso de vinho.Com destreza e coragem, manejando suas espadas, os mosqueteiros encantam e namoram as mulheres que encontram ao longo de sua jornada. Dumas combina história e imaginação, escrevendo um romance no qual a hostilidade desafia a coragem, e o bem vence!Embarque nestas inesquecíveis peripécias. Viva com eles o possível e o impossível.Deixe a história reviver em você!

Tudo começa com a chegada de um cavaleiro chegando à vila de Meung (uma cidadezinha às margens do Rio Loire, no centro da França), durante o reinando de Luís XIII.

Chamando a atenção por onde passa, por ter aproximadamente 18 anos e trajes que lembram um Dom Quixote montado num cavalo velho e desengonçado, D'Artagnan é enviado com uma carta de recomendação para fazer parte da legião de mosqueteiros do rei, liderados pelo sr. de Tréville.

Em Meung ele acaba perdendo a carta de recomendação, e sai em busca do homem que supostamente havia roubado-a. Assim, ele vai se metendo em várias confusões ao tentar se apresentar ao sr. de Tréville. Ele se desentende com os três mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, mas tal desentendimento acaba unindo ele ao grupo, e os quatro precisam partir para uma briga com os guardas do cardeal.

Por ter agido com bravura durante a luta , D’Artagnan é então apresentado ao rei e recebe por isso uma grande recompensa. A fama do cavalheiro se torna reconhecida e o senhorio da pensão onde mora D’Artagnan, o sr. Bonacieux,  pede que lhe ajude a encontrar sua esposa que foi sequestrada. A mesma parecia saber sobre um caso entre a Rainha Ana e o Duque de Buckingham, e tal relação poderia arruinar a reputação da realeza, podendo também aumentar ainda mais a tensão entre Inglaterra e França.

Diante de tais descobertas, o Cardeal Richelieu usa de suas artimanhas e, com ajuda da misteriosa Milady, tenta expor sobre a relação entre Ana e o duque. A ideia era simples: mostrar que Buckingham havia recebido de presente da rainha duas agulhetas de brilhantes que anteriormente haviam sido presente do rei para ela.

A esta altura, a senhora Bonacieux já havia fugido, e ao mesmo tempo em que pede ajuda a D’Artagnan para salvar a reputação da rainha, este aceita sem demora, pois logo de primeira vista ficara encantado e apaixonado por ela.

Assim, começa a primeira de muitas aventuras que envolvem o valente e destemido D’Artagnan e seus bravos amigos e inseparáveis três mosqueteiros. E ao mesmo tempo, precisam despistar a ardilosa Milady de interromper seus planos.


E é neste ambiente do século XVII em que somos transportados por Alexandre Dumas. Ele mistura a história de pessoas reais, como o rei Luís XVII da França, a rainha Ana da Áustria, o primeiro-ministro da França, o Cardeal Richelieu e o Duque de Buckingham, com personagens fictícios (os mosqueteiros, D’Artagnan, Milady...), para criar uma instigante narrativa repleta de romances, duelos, intrigas e aventuras.

É impossível não se encantar com as histórias e descrição dos clássicos personagens dessa história, afinal quem nunca ouviu falar do mais famoso grito de guerra “Um por todos e todos por um!”?, que representa força, luta e companheirismo?

Porém, confesso que me decepcionei um pouco com mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis terem feito um papel menos ativo na trama. Sempre fui iludida acreditando que o foco principal era em cima deles, afinal o título é “Os Três Mosqueteiros”. Ainda mais quando eles deviam ajudar D’Artagnan na busca pelas agulhetas, e ficaram nos bares arrumando confusões e esbanjando o dinheiro da viagem (Helloou? Cadê os valentes espadachins mais famosos da literatura universal?).

Mas tirando essa parte, depois passei a me afeiçoar novamente com eles. Logo percebemos que Athos é um homem calado, de maneiras nobres e que guarda um grande segredo sobre seu passado. Aramis passa a entrar em conflito consigo mesmo, por querer deixar a vida militar para seguir a carreira religiosa. E Porthos que tem um caso com uma mulher rica e casada. É essa mulher sustenta seus gastos.

Já o herói D’Artagnan praticamente rouba a cena em todos os capítulos e nos faz torcer por ele a cada página. Com ousadia e simplicidade, seus atos conseguem nos prender do início ao fim.

E como toda a história tem um vilão, esta nos mostra a sedutora Milady. Uma mulher danada de esperta que engana a todos com seu charme e beleza. Não tem como não ficar com raiva dessa criatura fatal, que consegue dar nó até em pingo d’água. Ela é o exemplo daquele ditado “as aparências enganam”, então sempre que uma pessoa linda e perfeita abre a boca para falar de modo tão angelical, desconfie.

E para finalizar, preciso fazer um comentário especial a essa edição tão bonita da editora Abril. As ilustrações como sempre acabam enriquecendo ainda mais os clássicos da nossa literatura:


Recomendo muito!


A Nina e eu participamos do desfio "I Dare You". Eu cadastrei minha participação pelo meu perfil do Skoob (Ana Medeiros), mas postarei minhas resenhas aqui também =)

Mês de Março -  Autor francês







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