Do que é que você se esconde?
Por que é que você se protege?
Tem andando por aí, aonde?
Com quem que você se mete?
Há tempos que o tempo,
Imperdoável o atravessa.
Ele já te abraçou empurrando-o com o vento,
Mostrando-te, que pelo teu desleixo agora há pressa.
Recompõe-se, colocando-te em pé,
Carrega-te daí para lá,
Pois é com coragem, persistência e fé,
Que poderás percorrer o trecho, então finalmente chegar.
Deita teus olhos sobre a presa,
Que aguarda em pânico, ser subjugada.
Mas não te enganas, há de ter destreza,
Tornando a expectativa, em sua melhor caçada.
Estejas pronto para o revés,
E que dele não lhe seja o fim.
Considere apenas como o viés,
Provocando-o a mostrar que a munição não é de festim.
Quando puxar o gatilho,
E depois, estiver aproveitando tua presa.
Fique certo de que ainda haverá empecilhos,
Testando sua verdadeira natureza.
É que não acaba aí,
Tudo isso foi só uma pequena parte.
Outras batalhas ão de vir.
Mantenha firme e a vista teu estandarte.
Carregue consigo a sabedoria e bravura,
Tenha ciência que o ciclo sempre se renova.
Mantenha firme e impecável a conduta.
Sendo justo com os outros e consigo, passarás por qualquer prova.
Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
29.08.2017
09:08h.
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