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POESIA: Das Batalhas Que o Covarde Fugiu

Ficaram Batalhas por travar,

Por temor de algo, que eu até conheço.
Algumas batalhas, talvez até estivessem no fim...
Mas a maioria, ainda estavam em seu começo.

Descobri, que por conta das adiadas batalhas...
Outros prélios foram gerados.
E destes não é possível fugir,
Não importa quão longe vá, você sempre será atacado.

Quanta imbecilidade a minha,
Sabotado sou, por dias.
E o sabotador é o mesmo que vos fala em rimas.
Como posso, com minha própria covardia?

Eu escolhi por agora procrastinar.
E sofro com a decisão Covarde.
Ainda assim, não mudo nada.
Sigo com meu disfarce, para não causar alarde.

Murro em ponta de faca,
Cair duas vezes na mesma trapaça.
Não me façam aquilo, que não queres que te façam.
Na primeira é quase legal, mas depois perde a graça.

Aviso-me, recomendando o óbvio.
Certifico-me de que entendi.
Comprovo que é penoso carregar o ócio,
Quando eu deveria persistir e agir.

O que te bloqueias?
Pergunta parte de mim.
Nada! Respondo.
Para não causar, nos ouvidos do medo, um estrondo.

Por assim, perfuraria dele, os tímpanos.
Rompendo o silêncio complacente.
Complacente, mas odioso,
Tal qual a mais repugnante realização do indecente.

Quantas das vezes, planejei...
Planos de superficial engano.
Engano de quem engana a ti mesmo.
Cobrindo: desejo e o sonho, com perfumado e alvo pano.

Vou levar mais um tempo,
Errando, aprendendo, engolindo... Sonhando!
Vou bater contra o peito... Escondido, é verdade.
Admitindo ser um covarde, ainda vou tentar continuar me enganando.

Silvio A. C. Francisco
Ipeúna / SP
30.01.2017
17:55h.




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