... os pássaros ganharam uma doçura no canto. Afinal Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice e os dois nos Campos Elísios num vívido beijo, eternizam sua história de amor.
Antonio Pereira Apon.
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No blog Filosofando na vida, a professora Lourdes nos convida a escrever uma frase, verso, poesia, pensamento, mensagem… Sobre uma imagem postada a cada fim de semana. Acima, a imagem sugerida. Abaixo, a minha vigésima quarta participação nessa “brincadeira” intitulada: Poetizando e encantando.
O Amor cavalga para além do tempo, mesmo além da vida. Transcendente poema que une corações em seu infinito sentir. Amor de Romeu e Julieta, de anônimos e anônimas ou o épico amor de Orfeu e Eurídice:
O poeta mais talentoso entre os viventes, Orfeu, filho da musa Calíope e do deus Apolo, Quando tocava Sua Lira, presente de seu pai, os pássaros cessavam seu voo e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para colher os sons no vento.
Um dos Argonautas comandados por Jasão na busca do velocino de ouro. Com a música de sua lira, aquietava os ânimos, acalmando as brigas da tripulação. E no retorno, salvou a todos, quando seu canto silenciou as fatídicas sereias.
Enamorado por Eurídice, Orfeu a desposou. Mas, tão bela, a moça logo atraiu a cupidez de Aristeu, um apicultor. Rejeitado, o criador de abelhas a perseguiu, fazendo-a tropeçar em uma serpente, ser picada e perecer. Vingando-se, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram toda a criação do sujeito morrer.
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