O Senhor Jesus ensinava a Palavra de Deus no templo em Jerusalém, quando chegaram chefes religiosos trazendo uma mulher surpreendida em adultério. Eles a apresentaram diante de Jesus, denunciaram sua falta e lhe perguntaram o que se devia fazer. O que buscavam não era a justiça e sim uma armadilha para Jesus. Se Ele propusesse que tivessem clemência, estaria em conflito com a lei; mas se aprovasse o apedrejamento prescrito na lei de Moisés, estaria em contradição com Sua própria mensagem da graça. Em vez de responder, o Senhor Jesus se agachou e escreveu com o dedo na terra. Depois se levantou e disse algo que deixou sem palavras a todos: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. Os acusadores se viram subitamente diante do tribunal de suas próprias consciências. Um depois do outro se retiraram confusos. Apenas a mulher permaneceu na presença do Senhor. Para seus acusadores, ela não tinha direito de falar, mas Jesus lhe concedeu a palavra. Ele não aprovava o que ela havia feito, mas antecipando os resultados de Sua morte na cruz, não a condenou e lhe recomendou a não voltar a pecar. O Senhor Jesus lhe abriu o caminho da libertação do domínio do pecado. Quando me torno consciente duma falta que cometi, fujo da presença de Jesus ou escuto Sua Palavra que me diz: “Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais?” Jesus sofreu em meu lugar a condenação que eu merecia.
Fonte: Boa Semente.
