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CREED: NASCIDO PARA LUTAR | Vale ou não a pena assistir? Leia a crítica do Callango Nerd


Aí galera, fui ontem com meu amigo Ronald Luís do Cinema e Arte, de baixo de um "toró" assistir ao meu primeiro filmaço do ano, e que filmaço. Mas vamos deixar de "leruaite" e partir para o que interessa...

Título original: Creed
Lançamento: 14 de janeiro de 2016 (2h14min) 
Dirigido por: Ryan Coogler
Com: Michael B. Jordan, Sylvester Stallone, Tessa Thompson
Gênero: Drama
Nacionalidade: EUA
Não recomendado para menores de 12 anos
Distribuidor: WARNER BROS.
Ano de produção: 2015

O filme acompanha a história de Adonis Johnson (Michael B. Jordan) que nunca conheceu o pai, o lendário Apollo Creed que faleceu antes do nascimento do filho. Adonis tem a luta no sangue, Algo que sempre o marcou desde criança, antes de saber sua verdadeira origem. Em uma fase da vida, Adonis que já é um boxeador amador, procura ninguém mais e ninguém menos que Rocky Balboa (Sylvester Stallone) para ser seu treinador e entrar para o boxe profissional.


Depois do fime Rocky Balboa de 2006 que amarrou a franquia de forma espetacular com uma história emocionante de um velho pugilista diante de novas revelações do esporte, tendo que lidar com a idade, a perda da esposa e a relação turbulenta com o filho, um spin-off com cara de sequência, acompanhando o filho de Apollo Creed, poderia ser algo muito arriscado.

Só que não!


É muito difícil fazer um filme novo de uma franquia tão massa como é a de Rocky, pois é preciso apresentar todos os elementos que consagraram a franquia e ainda mostrar algo novo, algo como o que J.J. Abrams fez com Star Wars: O Despertar da Força.

É, o diretor Ryan Coogler fez muito bem.
Creed tem toda a atmosfera da franquia Rocky, as músicas, as cenas de treino, o instinto de superação, a escadaria, as galinhas e até o moletom cinza está no filme, sem falar nos flash-backs que apresentam Rocky e Apollo. Todos os elementos possíveis dos files anteriores de Rocky estão presentes e mesmo assim o diretor conseguiu trazer algo novo e promissor fazendo com que até quem nunca assistiu Rocky possa gostar do filme e se interessar pela franquia.

Quanto a inovação, diferente dos filmes da franquia Rocky que sempre foram escritos pelo próprios Stallone, Creed de Coogler tem um diálogo diferente e introduz personagens femininas fortes que é algo que vem crescendo em Hollywood que eu acho muito "massa". A trilha se mistura entre o clássico dos filmes do Rocky com os sons de Hip Hop e música eletrônica que envolvem Adonis e Bianca (Tessa Thompson).


Tessa Thompson faz o papel de Bianca que é a vizinha de Adonis, sua personagem não tem muito a acrescentar na história porém é possível ver o talento da atriz.

Imagina só...
O filme começa contando a história de um cara que é filho de uma lenda do boxe chamado Apollo Creed, passou sua infância de reformatório para reformatório pois sua mãe morreu no parto e seu pai antes que ele nascesse. O cara sempre se sentiu deslocado do mundo em que lhe é proporcionado pela esposa de Apollo que o adota e tenta se provar no mundo do boxe. Quando você começa a se envolver com a história do cara aparece ele...
Rocky Balboa!


Caraca véi, o Rocky existe! Essa foi a impressão que eu tive.
Ver o Rocky pra mim foi quase como ver o Han Solo de novo. Sylvester Stallone faz um papel tão inspirador como o do último filme e seu desempenho como mentor de Adonis é algo que combina bastante. Rocky é um mentor exigente, mas não espere ver ele dando porrada nesse filme pois não vai ver. Rocky está velho e ele mesmo e esse é o ponto alto do filme onde mostra o velho ex-pugilista diante das limitações da idade e cada vez mais solitário pois todos que ele um dia amou se foram. Algo que todos enfrentaremos um dia. Até mesmo o filho foi embora o deixando sozinho na Filadélfia. Adonis se torna pra Rocky algo como um filho que nunca teve e Rocky um pai que Adonis nunca teve. A relação de apoio, confiança e incentivo de um para o outro é muito boa com diversos momentos de emoção.
Sylvester Stallone está perfeito nesse filme, o que lhe rendeu diversos prêmios e com certeza deverá levar o Oscar de melhor ator coadjuvante de 2016.


Outro ponto forte no filme são as cenas de uta onde Coogler usa e abusa das cenas com suor, sangue espirrando e corpos caindo no chão. Os efeitos sonoros são perfeitos e nos traz uma imersão incrível. Eu me senti como se estivesse assistindo uma luta de verdade e não foi apenas eu, mas a sala inteira do cinema vibrava com cada soco torcendo por Adonis durante a luta final. Eu me levantei da cadeira em diversos momentos e quando eu me dava conta, tinha muita gente fazendo o mesmo!
Caraca velho isso foi muito louco!

O filme também traz sua parcela de humor envolvendo piadas sobre a velhice de Rocky, a não interação dele com a tecnologia, sua proximidade com a morte. O que nos foi apresentado de forma emocionante em Rocky Balboa (2006), é apresentando com alguns momentos que nos tiram risos.

VALE OU NÃO A PENA ASSISTIR?

SIM! Essa pergunta até parece besta agora.
Adonis Creed é uma mescla perfeita entre Apollo e Rocky. Ele tem o sangue, agressividade e aparência do pai e é deslocado e tenta se provar e criar o seu próprio nome como Rocky.
O filme não é tão reflexivo como Rocky Balboa (2006), mas é um filme de superação de ambas as partes e nos traz algo novo para a franquia, fazendo de um filme arriscado em um grande filme com ares de Rocky Balboa.







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