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A Few Good Movies #3 (2012)

Tags: frank





Stand Up Guys: O filme gira em torno de três gangsters idosos, um deles reformado, o outro retirado à força pois está preso há quase três décadas, um deles ainda no activo. Mas mais do que isto é uma história sobre laços de amizade que perduram, uma narrativa comovente, mas não lamechas, sobre a honra entre ladrões, redenção, valores antiquados e como a terceira idade nem sempre é sinónimo de estar sentado com uma manta sobre as pernas a assistir a maus programas na TV. Val (Al Pacino) saiu da prisão 28 anos após ter sido o único do seu gangue a ser capturado pela Polícia, durante um golpe que correu mal. Val manteve o silêncio e não delatou os cúmplices. À sua espera, à porta da penitenciária, está Doc (Christopher Walken), um dos gangsters que se safou à condenação, graças ao seu velho amigo. Mas o papel de Doc é dúbio, pois ele foi contratado por Claphands (Mark Margolis), o mentor do antigo gangue, para eliminar Val. Claphands respeita o silêncio de Val, mas quer vingar a morte do filho, pela qual culpa todo o grupo, sobretudo o personagem interpretado por Pacino. ******** (8/10)



Robot & Frank: Num futuro próximo e indeterminado, Frank Langella é um cidadão idoso com um passado pouco recomendável e um presente incerto. Conflitos familiares, uma personalidade difícil e uma temporada na prisão tornaram os "golden years" de Frank - Frank o personagem, não Frank o actor - num período conturbado, sobretudo quando se torna aparente que viver sozinho é uma opção arriscada devido aos lapsos de memória constantes do ex-ladrão. É por isso mesmo que um dos filhos de Frank, Hunter (James Marsden), decide oferecer ao pai um robô programado para cuidar das tarefas domésticas. Mas Frank não é um apreciador das novas tecnologias... Uma narrativa assente em dualidades, que passam pelo conflito de gerações, a resistência à mudança, o interesse meramente arqueológico das novas gerações pelo passado recente, mas na qual o humanismo acaba por ser o valor que prevalece, mesmo quando o robô acaba por ser mais humano do que metade do elenco de secundários. Frank Langella - muito bem secundado por Susan Sarandon e Peter Sarsgaard (que embora nunca apareça, dá a voz ao robô do título) - é o grande motor deste filme independente realizado pelo estreante Jake Schreier. ******* (7/10)



Side Effects: Jude Law é Jonathan Banks, um psiquiatra inglês a viver nos Estados Unidos que, por aparente coincidência, está de serviço no hospital na noite em que Emily Taylor (Rooney Mara) tenta suicidar-se. Após um breve diálogo entre ambos, Emily convence o psiquiatra que ela não deseja realmente morrer, apenas está a passar por uma fase complicada após a libertação do marido Martin (Channing Tatum), após ter cumprido pena por um crime de colarinho branco. Banks aceita dar alta a Emily, mas fá-la prometer que irá consultá-lo semanalmente. A partir daqui assistimos, por um lado ao desagregar do casamento de Emily e Martin, ela afectada pela depressão, ele preocupado em recuperar o estilo de vida a que ambos estavam habituados, por outro, às consultas da mulher perturbada com Banks. O filme levanta o fantasma das ligações perigosas entre médicos e empresas farmacêuticas e vive de uma teia sórdida de mentiras e relações motivadas por interesses monetários, enquanto nos mostra a espiral de decadência que atinge a vida do psiquiatra britânico e ameaça a estabilidade da sua vida familiar e profissional. ******* (7/10)

Miguel Ângelo Ribeiro


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